Capitulo 8-Não teve vez q eu fiz gracinha e ce nao riu

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O sol estava brilhando forte quando chegamos à praia, e o mar parecia um espelho azul refletindo o céu

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O sol estava brilhando forte quando chegamos à praia, e o mar parecia um espelho azul refletindo o céu. Todos correram para escolher um espaço para colocar as cangas e montar nossa "base", e logo a maresia contagiou o ambiente, praia é um bagui dos deuses.

Veigh e Madu já tinham pegado o Lucas para levá-lo até a água, e o pequeno estava tão empolgado que mal cabia em si, balançando os bracinhos e apontando para o mar com um sorriso gigante. A Karla, claro, foi atrás, com o celular na mão para capturar cada momento. Entre risadas e gritos de empolgação, Lucas deu suas primeiras pisadas na água, segurando firme a mão da mãe, e o Veigh olhava pra Madu de um jeito que quase deixava transparecer que não era só pela amizade ali. Era fofo de ver.

Já G.A, como sempre, estava mais interessado nas "belezas naturais" ao redor — vulgo, qualquer menina que passasse perto. Ele já estava de olho em uma garota morena que estava tomando sol não muito longe, e Koda só ria, dando uma olhada pro Niink, que estava mais sossegado, observando a praia com aquele jeito tranquilo de sempre.

— E aí, cadê a sua mulher? — Koda perguntou, cutucando o Niink.

— Ela teve que resolver uns trabalhos, mas vem antes do feriado acabar. Prometeu que a gente ia aproveitar pelo menos um dia juntos — Niink respondeu, dando de ombros.

Enquanto isso, Ghard estava ao meu lado, tirando a camiseta com calma. Eu tentei desviar o olhar, mas quem disse que conseguia? Aquilo não era um homem, era um monumento, estou tentando entrar nesse jogo de resistir a ele, mas é impossível.
Ele me pegou olhando, e só lançou um daqueles sorrisos provocadores, de quem sabe que tem um efeito. Decidi que não ia dar o braço a torcer tão fácil, então, fingindo estar totalmente indiferente, puxei meu celular e fiquei mexendo nele.

— Já vou avisando, Kaminari... Se ficar o tempo todo só no celular, vou ter que te arrastar pro mar à força — ele disse, com aquele tom de quem estava só esperando a chance de implicar comigo.

— Nem precisa ameaçar. Se for pra entrar, eu entro com gosto. Eu só não queria te humilhar nadando melhor do que você — respondi, sorrindo provocadora.

— Vai nessa. Aposto que mal sabe boiar.

Revirei os olhos, rindo, era verdade, eu realmente não sei nem boiar, mas nunca daria o gostinho de perder pra ele, então antes que pudesse responder, ele já estava me puxando pelo pulso em direção ao mar, sem dar chance de recusar. O toque da sua mão na minha pele era quente, e um arrepio percorreu meu braço, mas fingi indiferença enquanto o seguia, disfarçando.

Chegamos à beira d'água e, sem pensar duas vezes, joguei um pouco de água nele. Ele olhou surpreso e devolveu na mesma hora, só que com muito mais força, me fazendo rir enquanto tentava fugir das gotas que ele jogava em mim.

— Vingança vai ser doce, Ghard! — falei, com um sorriso desafiador.

— Vai sonhando. — Ele se aproximou, com aquele jeito provocador, e ficou ali, a poucos centímetros de mim, sem desviar o olhar—E aliás,pode me chamar de Gustavo.-Falou quase num sussurro.

Ghard - Entrelinhas Onde histórias criam vida. Descubra agora