Capítulo 97

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Tayler Peterson

Saímos de casa em direção à festa da empresa e logo chegamos à casa onde fazemos esse tipo de evento.

Repórteres e fotógrafos estão amontoados na frente. Saímos dos carros e vamos até uma área para fotos, que é necessária, porém é um momento que nenhum de nós gosta.

— Família Peterson, mais uma foto — pede um dos fotógrafos.

E assim foram várias fotos, todos nós juntos. Ao terminar, estamos no evento, as meninas já saem as três juntas, e James vai atrás, sempre ciumento.

— Sempre achei que o Anthony seria ciumento com elas, mas o James é bem pior — mamãe comenta.

— Isso é porque elas ainda não têm namorado —digo, papai me olha.

— Nem vão ter tão cedo — sorrio

— Confia — mamãe diz, ao mesmo tempo que sorri.

Um grupo de empresários chega e nos cumprimenta. Papai é o homem mais elegante e gentil que já vi na minha vida,ele é sempre um poço de elegância com todos

Meus tios se aproximam. Depois de muitos anos, a amizade deles continua intacta.

— Maravilhosa como sempre — tia Mari diz, elogiando minha mãe.

— Você, né? — responde.

Tia Eva chega juntamente com tio Teodoro, e Dylan, meu coração já bate diferente no peito. Ela está aqui, eu posso sentir.

— Tia—abraço ela

— Lindo como sempre —

Agradeço e continuamos a conversar.

— Tay, vamos dar uma volta? — Dylan me chama.

— Vamos! — saímos.

Ele olha ao redor,sei bem por quê.

— Você viu minha ruiva? — nego

— Cheguei há pouco—

— Ela não deve estar ainda na festa — diz, ainda com o olhar em procura da Daphne...

Ele a ama com veneração.

— Deve estar com as meninas — ele me olha.

—Sim, a Luna está com elas, então provavelmente a minha ruiva encontrou elas_ Meu coração acelera.

Ela veio, meus Deus!

—Sim, é possível—Engulo em seco.

Fico nervoso imediatamente,a minha história com a Luna é complicada. Em uma noite, me declarei e disse a ela que a amava. Ela também disse que me amava, mas já no dia seguinte, ouvi ela dizer que só gostava de mim como amigo, que jamais ficaria comigo. Aquilo foi uma facada no meu peito. Decidi, no mesmo dia, ir para o Arizona estudar. As lembranças daquela época estão vivas ainda, como uma ferida.

—Preciso vê-la imediatamente. Sabe como são os homens com as ruivas,é uma espécie de fetiche, mas a minha ninguém toca.

—Dylan, tu é uma espécie rara de ciumento possessivo — brinco

– Eu só protejo o que é meu,ela é minha—

— Ela sabe disso—

— Sabe, falo para ela o tempo todo. Escuta o que te digo: a Daphne será a minha futura esposa, mãe dos meus filhos. Já planejei tudo, até onde será nossa casa—Jesus amado!

— Dylan, e se ela não quiser você ou um casamento? —

— Ah, mas ela vai querer. Ah, vai! _

Sorrio internamente...

O milionário Recluso Onde histórias criam vida. Descubra agora