A caverna se tornou um refúgio temporário, um espaço de silêncio e calma em meio à tempestade que assolava suas vidas. Lira e Dante se abraçaram, encontrando conforto e força um no outro.
A dor da perda de Lia e a angústia da fuga de Kira os deixavam exaustos, mas a esperança de encontrar justiça e paz os mantinha firmes.
Lira sabia que a busca por justiça não terminaria ali. Kira era uma ameaça constante, uma presença sombria que pairava sobre suas vidas. Ela não poderia descansar enquanto Kira estivesse livre para causar mais dor e destruição.
"Não podemos ficar aqui para sempre", ela disse a Dante, seus olhos cheios de uma determinação inabalável. "Temos que encontrar uma maneira de parar Kira, de impedir que ela faça mais vítimas."
Dante concordou, seu rosto marcado pela preocupação. "Mas como?" ele perguntou. "Ela é muito poderosa, muito perigosa."
Lira pensou em tudo o que havia acontecido, em todas as pistas que tinha reunido sobre Kira. Ela se lembrou das palavras de sua irmã, das mensagens ocultas no diário de Lia.
"Ela se refere a um lugar," Lira disse, sua voz quase um sussurro. "Um lugar onde ela reúne seus seguidores, onde ela planeja seus ataques."
"Mas onde é esse lugar?" Dante perguntou, intrigado.
"Não sei," Lira respondeu. "Mas temos que encontrar."
"E como vamos fazer isso?" Dante perguntou.
"Eu tenho uma ideia," Lira disse, seus olhos brilhando com uma nova esperança. "Nós vamos usar a arte para encontrar Kira."
Lira pegou seu caderno de esboços e começou a desenhar. Ela desenhou os rostos dos seguidores de Kira, os símbolos que ela havia visto no templo budista, as palavras que Kira havia dito.
"Eu vou criar uma obra de arte," Lira disse. "Uma obra que vai atrair Kira para nós."
Dante a observava com admiração. Ele sabia que a arte era uma forma de expressão poderosa para Lira, uma forma de comunicar seus pensamentos e suas emoções.
"Eu confio em você," ele disse.
Lira sorriu, um brilho de esperança brilhando em seus olhos.
"Nós vamos encontrar Kira," ela disse. "E nós vamos fazer com que ela pague por seus crimes."
Lira se dedicou à sua obra de arte, canalizando toda a sua dor, a sua raiva e a sua determinação em cada traço.
Ela tinha que fazer justiça para Lia.
Ela tinha que proteger o mundo de Kira.
Ela tinha que vencer.
Lira finalizou a obra de arte, uma tela cheia de cores vibrantes e simbolismo complexo. A tela era uma manifestação de suas emoções, uma representação visual da dor, da raiva e da esperança que a consumiam.
"O que você acha?" Lira perguntou a Dante, seu coração batendo forte no peito.
Dante observou a tela com cuidado, seus olhos cheios de admiração.
"É linda," ele disse. "E poderosa."
"Ela vai atrair Kira," Lira disse. "Ela vai querer ver essa obra de arte."
Lira e Dante decidiram expor a obra de arte em uma galeria de arte local, um lugar frequentado por artistas e intelectuais de Seul. Eles esperavam que Kira a visse e, atraída pelo poder da arte, se aproximasse deles.
A galeria era um espaço amplo e luminoso, com paredes brancas e um teto alto. A obra de arte de Lira se destacou entre as demais obras, seu brilho e energia a tornando irresistível.
No dia da inauguração da exposição, Lira e Dante esperavam ansiosamente a chegada de Kira. Eles sabiam que ela não resistiria à tentação de ver a obra de arte que havia sido criada para atraí-la.
Enquanto os visitantes admiravam as obras de arte, Lira e Dante se mantiveram de olho na entrada da galeria. Eles sabiam que Kira poderia chegar a qualquer momento.
E então, ela chegou.
Kira entrou na galeria com um sorriso frio nos lábios. Seus olhos brilhavam com uma luz estranha enquanto ela observava as obras de arte.
Quando seus olhos encontraram a obra de arte de Lira, ela parou de andar. Seus olhos se estreitaram com uma mistura de raiva e fascínio.
"Você é uma mulher impressionante, Lira," ela disse, sua voz cheia de uma malícia fria. "Você capturou minha essência nessa obra de arte."
Lira e Dante trocaram um olhar de determinação. Eles sabiam que o momento havia chegado.
"Nós queremos falar com você," Lira disse, sua voz firme e determinada.
"Eu sei que você quer," Kira respondeu, seu sorriso se alargando em um gesto de satisfação. "Mas tenho medo que não tenha muito tempo para isso."
Kira se virou e começou a caminhar em direção à saída da galeria.
Lira e Dante se entreolharam, sabendo que a busca pela justiça havia chegado ao seu final.
"Vamos pegá-la," Dante disse, seus olhos cheios de determinação.
Lira e Dante se levantaram e se dirigiram para fora da galeria, prontos para enfrentar Kira pela última vez.
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Caminhos de Vingança
AcciónEm Milão, onde a arte e a escuridão se entrelaçam, Lira, uma artista de rua talentosa, busca vingança pela morte brutal de sua irmã. Com pinceladas de dor e esperança, ela busca justiça nas ruas, mas seu caminho se cruza com Dante, um ex-policial qu...