Capítulo-3 Luna

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"Algumas pessoas aparecem em nossa vida como uma brisa suave, e outras como uma tempestade avassaladora."

Nicholas Sparks

QUATRO HORAS PRESOS

Estamos presos no elevador há quatro horas, e o calor está começando a me afetar seriamente. Tento abanar-me com a mão, sentindo o suor escorrer pela testa. A sensação de sufocamento só piora com a meia-calça, que está grudada ao meu corpo como uma segunda pele.

— Não dá, levanto-me do chão, está muito calor, digo abanando-me e puxando a meia-calça. Estou me sentindo como um frango assando Tento sorrir, apesar do desconforto.

Alan ri um som leve que alivia um pouco a tensão no ambiente

— Um frango assado, hein? somos dois então ele diz divertido percorrendo os olhos pelo meu corpo

Vejo-o começar a abrir o botão da camisa, olho para ele surpresa — O que você está fazendo? pergunto, tentando entender sua intenção.

— Como você disse, está muito calor. Já estou ensopado, responde abrindo mais um botão da Sua camisa, quase transparente ele não desviou seus olhos dos meus isso é a coisa mais sexy que já vi

— Se você se sentir à vontade pode fazer o mesmo, Vai ajudar a aliviar um pouco o calor ele sugere dobrando a blusa e colocando em cima da sua bolsa

Limpo a garganta e desvio o olhar do seu corpo malhado tentando conter os pensamentos impuros que começam a surgir.

— Eu estou bem assim respondi desviando do seu olhar penetrante

— Você é quem sabe, ele diz encostando na parede Tombando a cabeça para trás e fechando os olhos

sua sobrancelha arqueada o deixa intimidante seu maxilar e bem marcado com uma barba rala, ele tem os cabelos e a barba loiro escuro quase dourados seu abdome não é bem definido mas é bem marcado. com certeza ele atrai muitas mulheres ou deve ser casado sorte da mulher dele olho para o volume em sua calça, e imagino o tamanho por causa da sua altura fecho os olhos apertando as coxas, buscando algum alívio, amaldiçoando o dia em que decidi não usar calcinha. Quando abro os olhos novamente, percebo que ele está me observando. Engulo em seco.

— O que foi? pergunto tentando soar casual.

— Você não parece bem. Quer ir ao banheiro

— Não, é só essa meia calça que está me incomodando por causa do calor digo passando a mão no pescoço para ver se minha mentira cola

— Se quiser, posso te ajudar a tirar, ele diz, com um tom que me faz questionar se ele está sendo inocente ou mim provocando

— Não precisa eu dou conta agora, fecha os olhos, digo rapidamente, tentando esconder meu nervosismo.

— Por que fechar os olhos? ele pergunta a curiosidade evidente em sua voz.

— Anda, apenas feche os olhos, insisto meu coração batendo mais rápido.

— Você está parecendo uma puritana ele diz dando um leve sorriso mas fazendo o que eu mandei

Ignoro sua provocação Viro de costas para ele, e com as mãos trêmulas, começo a abrir os botões da minha blusa. Relaxa digo a mim mesma, nao sei porque estou tão nervosa Depois de abrir todos os botões da minha camisa, levanto a saia o mínimo possível e começo a lutar com a meia-calça colada ao meu corpo, puxando-a para baixo, passando pela minha bunda, coxas, joelhos droga quase caio mas consigo me equilibrar colocando a mão na parede do elevador a minha frente, Quando finalmente consigo tirar a peça, tiro a blusa, revelando meu sutiã preto, mais bonitinho, com uma renda delicada abaixo do bojo. Parece mais uma blusinha nessa hora eu agradeço aos céus por não ter colocado um velho hoje

Doce caosOnde histórias criam vida. Descubra agora