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Eveline

O grupo veio para a areia, eles estavam tocando pagode e cantando, Jhonatan nem parecia estar com ressaca mais, parecia cantar com a alma.

Na hora de ir para o mar ele tentou dar uma sambada e depois saiu correndo.

— Então, como foi? — Diana perguntou enquanto estávamos indo para o mar.

— Foi incrível, eu disse a ele do meu receio ele compreendeu, acho que está indo aos poucos. O restaurante é ótimo, o bar que fomos em seguida maravilhoso também. Foi uma noite bem legal.

— Que bom amiga.

— Aí ele quer me ver hoje, enviei mensagem, lá pelas seis nós vamos nos encontrar de novo e decidir um lugar para ir.

— Pelo amor de Deus, dessa vez beija Eve, por favor.

— Não sei, vamos ver...

Pisamos na água sentindo ela bem gelada, mas fomos corajosas e entramos de uma vez. Fiquei um tempo ali brincando com a piranha da Diana que me fez afogar em uma onda, tomei um caldo maneiro.

Quando olhei mais para frente lá estava o Jhonatan falando com um surfista. Conseguiu a prancha emprestada e foi pegar onda. Não é que ele conseguiu mesmo? Deve saber surfar um pouquinho.

— Acho que ele é meio imperativo — Comento com a Diana.

— Ele é extrovertido, bem extrovertido. Chamou a Nati? Ela ia amar, ou você quer pra você?

— Não, tá doida? Amiga, quando que eu Eveline consigo ter cabeça mais para mais de um homem? Já tô saindo com um, tá ótimo.

— Ai amiga, só você. Eu gosto de ter minha garantia, entendeu? — Ri.

— Chamei a Nati sim, mas ela tá com a família dela hoje. — Respondo a pergunta anterior que ela fez.

— Quando voltarmos para lá quero que você mande que seu vizinho tá aqui, só para a gente ver a reação dela.

— Deixa ela aproveitar com a família, cê sabe que se eu mandar ela brota aqui.

— Brota mesmo — Diz rindo.

Nós duas continuamos conversando e depois de um tempo nos aproximando do Jhonatan que estava sentado em cima da prancha.

— Quer tentar? — Ele oferece e a Diana nem disfarça olhando-o.

— Não, eu não tenho equilíbrio nem na minha vida, quem dirá nesse pedaço aí. — Falo.

— Se você tentar não descobre. — Desce. — Quem vai primeiro?

— Vai ajudar? — Di questiona e ele assente. — Então eu vou, me ajuda subir. — Me afasto dando espaço a eles.

Fico assistindo as tentativas dela me divertindo, vendo ela tomar vários caldos e focada nele em vez de tentar aprender.

Chegou meu momento e eu já levei um onda enorme no rosto caindo da prancha. Fico apavorada e procuro ele com as mãos, me segurando em seu braço quando encontro.

— Merda, eu tomei muito xixi e bosta — Falo tossindo.

— Você se desespera, pode não. — Apoia a mão na minha cintura me segurando. — Recupera o fôlego aí Evelin.

— Puta que pariu — Continuo tossindo e ele ri. — Para de rir... — Custo a dizer.

— Seu filho aqui se sairia bem melhor, saudade.

— Vai cagar. Vai, vou de novo. — Subo com certa dificuldade. — E agora?

— Agora espera a onda vim, mantém a calma e faz como te expliquei.

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⏰ Última atualização: 7 days ago ⏰

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