Capitulo 18-Inconsequentemente, mexe com a mente

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Personagem novo pra vcs (mas o pov n é dele viu)

Nicolas Oliver-@eujapa

As semanas seguintes foram mais tranquilas, bati 500K no instagram, tinha conseguido parceria com uma marca de produtos de cabelo que eu era apaixonada, tava cada vez com mais coisas da gravadora pra fazer, mas era um desafio que eu adorava pratic...

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As semanas seguintes foram mais tranquilas, bati 500K no instagram, tinha conseguido parceria com uma marca de produtos de cabelo que eu era apaixonada, tava cada vez com mais coisas da gravadora pra fazer, mas era um desafio que eu adorava praticar, minha amzd com a minha Maduzinha tava tranquila, eu e Ghard estávamos bem com nosso "rolo, tudo tava até bem demais, mas então como se fosse um pesadelo, um sombra do passado, surgiu um nome que eu não esperava ouvir novamente: Nicolas. Ele havia me mandado uma mensagem no Instagram.

@eujapa: "Oii sumida "
@eujapa: "Ei, Ju. Vi que você tá bombando. Parabéns, sempre soube q vc ia longe gatinha!! esses dias me peguei lembrando da gnt, de tudo que vivemos. Queria saber como você tá."

Fiquei encarando a mensagem, sem saber o que responder. Bloqueei a conversa por um instante, mas não conseguia evitar o nó no estômago. Ele mexia comigo de um jeito que odiava admitir. Era como uma sombra que sempre voltava quando eu tava bem e sem pensar nele.

Nicolas era meu ex namorado. Ele era... muitas coisas. Talvez, se eu fosse sincera, diria que ele era um furacão na minha vida. Antes de qualquer romance, éramos melhores amigos. A conexão foi imediata, quase como se estivéssemos destinados a nos encontrar. Aquele jeito descontraído, as piadas que só nós entendíamos, a facilidade com que ele decifrava meus silêncios... Tudo nele me cativava. E quando nos apaixonamos, parecia que o mundo finalmente fazia sentido.

Mas, no fundo, também era uma montanha-russa. Mesmo na amizade, ele já tinha aquele lado controlador. Queria saber onde eu estava, com quem, e o porquê. Parecia algo pequeno no início, um "cuidado" disfarçado de curiosidade, mas quando nosso relacionamento começou, isso escalou. Nicolas não gostava que eu tivesse muitas amizades. Ele dizia que o mundo lá fora era cheio de pessoas falsas e que só ele queria o meu bem. Eu achava que ele estava certo. Afinal, ele sempre tinha argumentos tão convincentes... Ele era tão persuasivo.

O problema era que o controle dele não parava por aí. Ele queria decidir tudo na minha vida: desde as roupas que eu usava até as palavras que eu dizia. O que começou como "preocupação" virou manipulação. Ele fazia com que eu me sentisse errada por discordar, culpada por querer meu espaço. Era um jogo mental que, na época, eu não conseguia ver. Só sentia o peso, mas nunca sabia exatamente de onde vinha.

E ao mesmo tempo... Ele tinha o poder de me fazer me sentir única. Nicolas entendia minhas inseguranças como ninguém. Ele estava lá nos meus piores dias, me ouvindo, me apoiando, mesmo que às vezes fosse ele quem me colocava naquela situação. Ele sabia exatamente como me acalmar, como arrancar um sorriso meu. Era como se ele fosse duas pessoas: o homem que me sufocava e o que me fazia acreditar que eu era capaz de qualquer coisa.

É estranho, mas acho que o que mais me prendeu a ele foi a forma como ele me fazia sentir vista. Quando eu sentia que o mundo inteiro estava contra mim, ele aparecia como um farol no meio do caos. Por isso foi tão difícil sair. Porque, apesar de todo o controle, de todas as brigas, ele me fazia acreditar que ninguém mais se importaria comigo como ele.

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