𝗢 𝗦𝗘𝗚𝗥𝗘𝗗𝗢

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Eu observava Jisung com atenção enquanto ele se afastava um pouco, seu olhar curioso e suave fixo em mim

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Eu observava Jisung com atenção enquanto ele se afastava um pouco, seu olhar curioso e suave fixo em mim. Era como se, por um momento, ele estivesse tentando entender tudo o que havia acontecido. Eu me sentia da mesma forma — em um estado entre o confortável e o novo, como se estivéssemos redescobrindo o que significava estar juntos.

— Tá tudo bem, Minho? — A voz de Han soou baixa, mas claramente preocupada. Ele sempre tinha esse jeito de perguntar, como se fosse algo natural, uma preocupação implícita. E eu gostava disso. Gostava de como ele se importava, mesmo nas pequenas coisas.

Respirei fundo, tentando organizar meus pensamentos. Não era sempre fácil explicar o que estava na minha cabeça, então eu só balancei a cabeça e me aproximei um pouco mais dele.

— Sim... está tudo bem. Só... eu só não esperava que fosse assim. — Não consegui evitar sorrir ao dizer isso. Era a verdade. Eu não esperava nada disso. Não esperava que ele fosse tão importante para mim.

Ele me olhou, como se estivesse tentando entender o que eu queria dizer, mas acho que no fundo ele sabia exatamente o que eu queria dizer. O Han sempre teve esse jeito de me entender sem que eu precisasse falar muito.

Acho que ele percebeu o quanto isso era verdadeiro porque ele apenas sorriu, e aquele sorriso fez meu peito apertar de um jeito bom. Ele estava tão próximo agora, mais do que nunca. E eu queria mais disso.

— Eu sei o que você quer dizer — ele disse, de repente mais calmo, mas com um tom suave que eu conhecia bem. — Eu também não esperava, mas... estamos aqui agora, né?

Eu ri baixinho, um pouco nervoso. — Sim, estamos. Eu só... — Não sabia como terminar a frase. Não conseguia encontrar as palavras certas para descrever tudo o que eu sentia. Então, sem pensar muito, me aproximei dele novamente.

Quando nossos corpos se tocaram, a sensação foi reconfortante. Não havia pressa, não havia tensão. Apenas a proximidade de alguém que, por algum motivo, me fazia me sentir mais leve, mais presente. Eu não queria que aquilo acabasse tão cedo.

— Você é... você é diferente, Hannie — eu disse, sem saber bem se isso era o que eu realmente queria dizer. Mas era. Ele era diferente de tudo o que eu já tinha conhecido, e isso me deixava meio perdido, mas de uma forma boa. Ele era o tipo de pessoa que fazia tudo parecer mais simples, mais fácil.

Jisung sorriu novamente, dessa vez de um jeito travesso, e o jeito dele me olhou me fez sentir que ele estava entendendo mais do que eu esperava. — Eu sou, né? Sempre fui assim.

— É, você é — eu disse, rindo um pouco. Mas antes que eu pudesse adicionar mais alguma coisa, ele se aproximou de novo, dessa vez com uma intensidade silenciosa, como se estivesse me puxando para ele sem dizer uma palavra. E eu deixei. Eu deixei que ele me puxasse para mais perto, deixando o mundo lá fora desaparecer por um momento.

O beijo foi suave no começo, um toque leve dos lábios, como se ambos estivéssemos testando as águas, verificando onde íamos chegar. Mas logo se tornou mais intenso, mais profundo. A sensação de tê-lo ali, tão perto de mim, me fazia perder a noção do tempo.

Eu não sabia o que estava acontecendo entre nós, mas naquele momento, não importava. Não havia mais pressa. Só existíamos ali, juntos, os lábios de Han se movendo suavemente contra os meus, e eu só queria mais disso. Mais desse momento, mais dele.

Quando finalmente nos separamos, a respiração estava mais pesada, mas os olhos do Han estavam calmos, e ele parecia... feliz. E isso era o que mais importava. Ele parecia bem. E eu também.

— Não precisa dizer mais nada — ele murmurou, com um sorriso pequeno nos lábios. — Eu já sei o que você quer dizer.

Eu sorri de volta, sem saber como explicar a sensação de alívio que me invadia. Ele sempre soube, não importa o quanto eu tentasse esconder.

— Eu só... não quero que isso acabe — eu disse baixinho, mais para mim mesmo, mas acredito que ele ouviu, porque ele apertou a minha mão levemente, como se me entendesse perfeitamente.

— Não vai acabar — ele respondeu, com a voz tranquila. — A gente vai dar um jeito, Min. Sempre damos.

Eu fiquei em silêncio por um momento, simplesmente absorvendo aquilo. O toque de Jisung na minha mão e o jeito como ele me olhava faziam tudo parecer mais fácil. Talvez fosse esse o segredo. Não havia necessidade de procurar por palavras perfeitas, porque o que realmente importava era a presença dele ali.

Sem mais nada a ser dito, me aproximei novamente, e dessa vez o beijo foi mais leve, mais tranquilo, como se estivéssemos dizendo tudo o que precisávamos um ao outro sem precisar de mais palavras.

— Eu amo você, Minho.

Merda! Fiz Amor Com o CEO | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora