Loucura ou desespero?

Capitulo único.

Ele sempre pergunta se eu quero uns beijinhos, mas dessa vez ele disse que me daria alguns e que eu teria que ir trabalhar.

Inicialmente foram apenas celinhos, que aos poucos se tornaram beijos mais profundos e intensos.

Chupar sua língua entre os beijos é rotina, pois sei que ele gosta. Sua mão direita tocando minha nuca, um de frente para o outro.

Coloquei minha mão direita sobre seu rosto e pude sentir sua barba levemente áspera bem curtinha.

Agora ter a minha língua sendo chupada foi algo gostoso e novo para mim, mas confesso que prefiro chupar a dele que por sinal é bem dotada, do que ter a minha língua pequena sendo chupada.

A sensação de formigamento ou latejando é boa demais e ter os cabelos segurados com firmeza no rabo de cavalo, pareceu bem excitante.

Não sou fã de ter os cabelos puxados, mas vejo que a forma como ele conduziu o beijo, como me olhou, fez isso ser mais prazeroso.

Minha perdição foi ele beijar meu pescoço, e minha orelha, isso me fez respirar fundo e com certa dificuldade.

Me fez querer agarrar o cabelo de sua nuca, deslizar os dedos em seu pescoço até seu peitoral que estava um pouco aparecendo devido a camisa cavada.

Sentir sua pele entre o beijo, seus dedos grudados em meu cabelo, o barulho excitante que nossas boca faziam ao ter ele controlando os movimento da minha boca em sua língua em um vai e vem, era obseno.

Ele estava de bermuda e minha mão coçou para colocar sobre sua perna, mas precisamos nos controlar.

Ele parece ser atraído por pernas, pois foi o que ele me disse, que fica observando minhas pernas. Nos meus pensamentos e desejos mais profundo eu desejo que ele aperte uma delas e de um tapa que me faça gemer entre o beijo.

A música "I see Red - Everybody Loves an Outlaw" nunca foi tão excitante e empolgante ao som de tal cena.

Tentando recuperar o fôlego eu esperava me calmar, não ser surpreendida com uma mão firme em minha nuca, um olhar quente e possessivo me olhando.

Breves beijos dados na boca, no canto dos lábios, queixo, pescoço. Sua mão esquerda acariciava minha garganta e apostaria que ela logo alcançaria meus seios.

Aquele banco nunca foi tão macio para o que estava por vir. Um beijo intenso com a mão dele acariciando minha garganta, foi automático querer que ele apertasse um pouco mais. Ser puxada para o banco de traz e ser colocada em seu colo.

Nos dois estávamos excitados ao extremo. O meu desejo em pensamento foi atendido. Tendo os cabelos segurados com certa força, a mão esquerda dele agarrou minha perna direita a apertando com força e logo depositando um tapa, me fazendo dar um pequeno grito entre o beijo.

Ele parou o beijo segurando firme meus cabelos me fazendo o encarar com desejo.

- Você é minha, entendeu?!

Tentei responder com um aceno, mas ele queria ouvir da minha boca, então puxou mais um pouco. Isso estava me fazendo queimar por dentro.

- Entendi!

Ele voltou a me beijar, uma mão segurando meus cabelos e a outra apertando com vontade minha perna. Instintivo começar a rebolar em seu colo, eu estava excitada, pulsante por contato e alívio.

Minha mente viajava em ouvir nossas intimidades fazendo o mesmo barulho que as nossas bocas fizeram quando eu estava chupando sua língua e ele controlava os movimentos de vai e vem.

Em poucos minutos tomei a atitude de retirar sua blusa e admirar o ótimo trabalho que ele estava fazendo frequentando a academia.

Ele é um homem bem mais vaidoso, digamos; alguém que se depila por completo, ao menos é o que ele diz.