Capítulo 10: É real

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Senti uma dor latejante em minhas têmporas

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Senti uma dor latejante em minhas têmporas. Eu não sabia onde estava, e tinha medo de descobrir. A escuridão ainda estava ao meu redor, assim como o zumbido surdo, que insistia em invadir meu ouvido.

Tentei abrir os olhos, mas a luz fraca do ambiente me forçou a mantê-los fechados por um tempo. Quando eu finalmente consegui me acostumar com a claridade suave, a primeira coisa que senti foi o toque familiar das cobertas de seda do meu próprio quarto.

Soltei a respiração como um alívio profundo ao notar que estava em casa, no castelo, em meu quarto. Mas logo meu coração disparou, e as memórias do que havia acontecido vieram como uma enorme e forte onda: o barulho, o guarda morto, o vampiro, a corrida desesperada, o sangue… Mestiça.

Me sentei bruscamente, sentindo uma pequena dor em meu corpo devido a queda e uma pontada em minha cabeça. Minha respiração acelerada. Meus dedos tremiam e os levei até a testa, encontrando uma bandagem fina e delicada.

Alguém havia me tratado. Eu estava segura? Ou estava à mercê de algo pior? Eu estava tão confusa e a dor não facilitava em nada.

— O que… o que aconteceu? — murmurei, mas para mim mesma.

Antes que eu pudesse processar mais, a porta do quarto rangeu e uma figura adentrou, seguida por outra mais baixa e familiar, como se tivessem percebido que eu havia acordado.

Era Rose, e atrás dela, Louis.

A senhora de cabelos grisalhos e vestido simples correu até mim, os olhos cheios de preocupação e alívio e o rosto inchado, certamente ela havia chorado.

— Alyssa, minha menina. — segurando minha mão com força, na necessidade de sentir minha vida correndo pelas veias para se acalmar. — Eu fiquei tão preocupada. Graças aos Deuses, você está bem. Quando o príncipe a encontrou caída no corredor. Pensei que… que não fosse acordar.

O toque de Rose era morno, mas a apreensão dela me fez sentir o peso do que havia acontecido. Ela que sempre parecia tão controlada, agora estava com os olhos perdidos.

Rose era mais do que uma criada, era como uma avó para mim, minha única família, e vê-la assim fazia o medo retornar. Eu poderia ter colocado ela em perigo, caso aquele monstro voltasse e…

— O v-vampiro… — murmurei, olhando ao redor, como se aquele bicho pudesse ainda estar por aí nas sombras. — Eu vi… ele estava… Era tanto sangue. — solucei com os olhos cheios de lágrimas. — O guarda, ele matou o guarda e…

— Shh, agora você está segura, — Louis interrompeu, sua voz suave enquanto se aproximava lentamente da cama. Seus olhos, profundos e preocupados, encontraram os meus.

Segredos de Sangue e AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora