Capítulo 11: Aliança de confiança

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Depois de duas luas, uma recuperação tranquila e a volta dos treinos com o comandante, sentia meus músculos rígidos, tensos e precisando urgentemente de uma distração

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Depois de duas luas, uma recuperação tranquila e a volta dos treinos com o comandante, sentia meus músculos rígidos, tensos e precisando urgentemente de uma distração.

O som dos cascos de Larion ecoavam pelo pátio do castelo, compassado, quase hipnotizante. A brisa fria do fim da manhã batia no meu rosto, trazendo um cheiro úmido das pedras do castelo misturado ao frescor da floresta ao longe.

O inverno definitivamente estava próximo agora, mais uma lua e então seria o baile. Ao pensar nisso, meu corpo ficava mais rígido sobre o cavalo. E, como se pudesse sentir isso, Larion respirou pesadamente, uma forma que encontrou para indicar sua compreensão.

Cada passo que o cavalo dava me fazia sentir um pouco mais livre, um pouco mais longe da sufocante sensação que havia me cercado nos últimos dias. Eu tinha que respirar. Pensar. Entender e processar tudo que estava acontecendo.

Aparentemente, os convidados para o casamento, os lordes e os camponeses do reino, nem ao menos sabiam o que tinha acontecido a dois dias atrás, já que estavam tão felizes e tranquilos ao andarem por aí.

Durante esse tempo, refleti que talvez fosse melhor assim, informações como essa poderia causar caos e pânico, e com um evento muito importante chegando, as coisas poderiam sair do controle facilmente. Entre tanto, eu não concordava com os segredos, mesmo que fossem por um - "bem maior". Foi o que Rose me disse enquanto conversamos sobre isso, que era uma pequena omissão para um bem maior.

Suspirei ao pensar nisso. Era cansativo.

Decidi que precisava de um pouco de distração e tirar essas coisas da minha mente por pelo menos uma ou duas horas, então marquei um almoço com Clair em uma das nossas estalagens favoritas de comida e doces da região.

Mas, assim que alcancei os portões do castelo, meus planos foram por água abaixo, assim como meu coração, afundou mais um pouco.

Dois guardas em suas armaduras brilhantes bloquearam a saída, apenas a minha saída, cruzando as lanças em um gesto claro de que não me deixariam passar.

Puxei as rédeas de Larion, forçando-o a parar a poucos metros deles. O cavalo bufando em desaprovação.

- O que significa isso? - perguntei, a voz carregada levemente de irritação. - Por que estão bloqueando o meu caminho?

Os guardas se entreolharam, como se esperassem que um deles tivesse a coragem de responder primeiro. O mais alto, com olhos que evitavam os meus, finalmente respondeu:

- Perdoe-nos, Lady Elarion, mas não podemos permitir que você deixe o castelo.

Engoli em seco processando a informação.

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