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FORKS, WASHINGTON
JANEIRO DE 2005

| 𝙹𝙰𝚂𝙿𝙴𝚁 𝙷𝙰𝙻𝙴 |

O caminho até a escola foi silencioso. Eu queria estar indo com Anneliese, porque assim eu conseguia começar o dia bem antes de ir para o pequeno espaço do purgatório. Mas Anneliese insistiu que queria ir com a irmã naquele carro que a fazia correr perigo de vida. Então aqui estava eu, aguentando a chateação repentina de Alice. Eu sabia que, se Alice quisesse falar sobre o assunto, já teria feito isso, então não me importei muito em insistir.

É claro que a primeira coisa que fiz quando chegamos à escola foi procurar meu Floco de Neve com cabelos de fogo. Ela ainda não chegara, mas ouvi o ronco tempestuoso do motor da picape de sua irmã ao longe. Eu me apoiei na lateral do carro para esperar. Alice e Edward ficaram comigo, enquanto Emmett e Rosalie foram direto para a aula.

A garota veio dirigindo devagar, os olhos atentos na estrada e as mãos apertando o volante com força. Ela estava ansiosa por algum motivo. Levei um segundo para me dar conta do que era, para perceber que todos os humanos exibiam a mesma expressão naquele dia. As estradas estavam escorregadias por causa do gelo, e todo mundo tentava dirigir com mais cuidado. Dava para ver que ela estava levando a sério o perigo. Pelo menos isso.

Anneliese estava bastante confusa, parecia não entender o cuidado de sua irmã ao dirigir tão lentamente. Eu notei que Anneliese gostava de velocidade, o grande sorriso animado que abria quando eu dirigia era perceptível.

Respirei fundo no momento em que o vento bateu contra seu rosto e seus longos cabelos vermelhos alaranjados. Senti de imediato seu cheiro de baunilha e o cheiro calmante de seu sangue, seu cheiro encobria o cheiro de qualquer um naquele estacionamento. Ela saiu da picape com cuidado, testando o chão escorregadio antes de firmar os pés. Ela não ergueu os olhos, o que me deixou frustrado. Ela sempre olhava em minha direção quando chegava.

Em vez de se virar para a escola, ela foi até a parte de trás da picape junto com a irmã, se segurando nas beiradas da caçamba de um jeito curioso, como se não confiasse nos próprios pés. Aquilo me fez sorrir.

— Bells, você está bem? — escutei sua voz melodiosa chegar até meus ouvidos.

— Nosso pai colocou correntes. — murmurou a Swan mais velha, olhando para baixo com uma expressão meio estranha.

— NÃO! — gritou Alice.

Eu nem ao menos tive tempo de perguntar o motivo do grito, no mesmo instante eu escutei o pneu da van de Tyler Crowley derrapando contra o chão congelado depois que ele havia decidido fazer a curva na entrada do estacionamento a uma velocidade imprudente.

Essa escolha o fez derrapar em uma faixa de gelo — os pneus tocavam o gelo naquele momento no pior ângulo possível. A van começou a girar pelo estacionamento e não foi difícil desvendar a trajetória do veículo, que voava sem o controle de Tyler.

𝙱𝚕𝚘𝚘𝚍 𝙼𝚘𝚘𝚗 || 𝚃𝚑𝚎 𝚂𝚠𝚊𝚗 𝚂𝚒𝚜𝚝𝚎𝚛𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora