Anneliese Swan era uma adolescente comun até chegar na cidade de Forks, onde acaba se apaixonando por Jasper Hale, um vampiro.
Jasper Hale é um dos vampiros que fazem parte do clã, ou como gostam de chamar, família Cullen. Jasper não tivera a mesma...
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FORKS, WASHINGTON FEVEREIRO DE 2005
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Aquela foi minha primeira noite sonhando com Jasper Hale. Sonhos confusos e sem sentindo algum. Em alguns momentos eu acordava tomada pelo medo e não conseguia voltar a dormir.
Para minha consternação, eu me vi no centro das atenções pelo resto da semana. Tyler Crowley estava impossível, seguindo-me por toda parte, obcecado por se redimir de alguma forma. Tentei convencê-lo de que o que eu mais queria dele é que esquecesse tudo aquilo — em especial porque não acontecera nada comigo —, mas ele insistia sem parar. Seguia-me entre as aulas e se sentava à nossa mesa, agora abarrotada. Mike e Eric foram ainda menos amistosos com ele do que entre si, o que me deixou preocupada com a possibilidade de ter ganho outro fã indesejado.
Durante toda aquela semana, Jasper não apareceu na escola. Eu me sentia estranha sem ter ele, e seu sorriso, por perto. Senti falta de seu sutaque sulista e seus olhos dourados me olhando. Era sexta-feira e a culpa por ter o confrontado já estava tomando conta dos meus sentimentos. E o arrependimento batia com força a cada aula que eu me encontrava sozinha e sem sua companhia.
Nem ao menos me importei quando Edward Cullen sentou ao meu lado durante a aula de Escrita. Ele era o mais perto que eu conseguia ter de Jasper naquele momento. Foi durante a última aula que eu praticamente implorei para Alice me dar alguma notícia sobre Jasper, mas recebi apenas uma resposta vaga e sem verdade.
— Você pode dizer a ele que sinto muito? — pedi para Alice antes de sair da sala.
Até mesmo Bells percebeu que eu não estava muito bem. O lado bom de ela ser parecida com nosso pai é que ela não insistia. Nós três — Bells, papai e eu — tínhamos algo em comum, nós gostávamos de sofrer sozinhos e em silêncio.
Passei o fim de semana trancada em meu próprio quarto, comia apenas quando Bells vinha trazer algo para que eu não morresse de fome e sede. Ficava o tempo inteiro dedilhando as teclas do meu teclado, escrevendo em meu caderno quando um som agradável era escutado por meus ouvidos cobertos pelos fones.
A noite de domingo para segunda-feira foi a pior noite daquela semana, meus pesadelos não me deixaram dormir por muito tempo. Passei boa parte da madrugada acordada, sempre que fechava meus olhos vinha imagens nada agradáveis em minha mente.
Quando a hora de me arrumar chegou, eu praticamente corri para o banho. Coloquei a roupa que separei e me arrumei em frente ao espelho, deixei meu cabelo solto naturalmente. Franzi o cenho ao ver uma notificação em meu celular, avisando que eu havia recebido um e-mail.
Esperei meu notebook ligar, colocando meus tênis enquanto esperava o aparelho ligar. Abri meu e-mail assim que o notebook ligou. Senti minha respiração falhar no momento em que li o e-mail de Renée, as lágrimas inundaram meus olhos e caíram por meu rosto. Fechei o notebook lentamente, tentando de algum modo fingir que eu não havia recebido nada.
