24- Comprometida

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Depois do jantar, Dimitri me levou para andar pelas ruas frias da cidade. Estava um clima ótimo. Eu senti frio e ele colocou seu terno em meus ombros, depois andamos de mãos dadas pela calçada enquanto eu segurava o buquê. Eu queria tirar uma foto pra registar o momento, mas lembrei que meu celular estava sob a posse dele.

- Dimitri, me empresta o seu celular. Eu quero tirar uma foto.

- Claro, meu anjo.

Eu tirei uma selfie minha com o buquê e lhe entreguei o celular de volta.

- Está linda, vou imprimir e guardar na capa do meu celular

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- Está linda, vou imprimir e guardar na capa do meu celular.

- Não precisa.

- Claro que precisa, sou um homem comprometido agora e quero deixar isso bem explícito para qualquer vagabunda que der em cima de mim.

- Faria isso?

- Claro que sim, amor. Não sou um desses pirralhos de faculdade que vocês se envolvem, sou um homem e gosto de exalar masculinidade, principalmente com a minha namorada.

- Que sexy.

- Ficaria ainda mais sexy se estivéssemos na nossa cama juntos.

- Daqui a pouco. Na verdade, eu queria te agradecer, devo isso á você.

- Pelo o quê?

- Mesmo com tudo o que houve entre nós, você se esforçou para me alegrar hoje e foi o único que comemorou o meu aniversário comigo depois da morte dos meus pais. Obrigada por fazer isso, eu adorei essa noite. Nunca vou me esquecer dela.

- De nada, bonequinha. Fico feliz que tenha gostado. Não se sinta no dever de me agradecer, eu só fiz o mínimo que você merecia á anos. Eu queria que você sorrise pra mim.

- Mas eu sorri.

- Por isso estou feliz. Eu amo o seu sorriso. Nunca pare de sorrir pra mim.

- Se nunca me deixar triste, eu sempre irei sorrir pra você, Dimitri.

- Nem acredito que agora você é minha namorada, só minha e de mais ninguém.

- Calma, Dimitri. Devagar, lembra?

- Eu sei, mas é que estou tão feliz. Espero por isso á quatro anos, amor.

- Eu sei, eu também me sinto feliz, mas não quero te iludir ou deixar na esperança de alguma coisa.

- Não vai. Eu sei que você aceitou o meu pedido mesmo sem saber o que sente, mas isso pra mim já basta. Você sentir algo por mim já é o suficiente. Eu farei de tudo pra ser o melhor namorado possível.

- Obrigada, Dimitri. Espero que consigamos nos entender dessa forma apesar de você ser o cara que me sequestrou.

- Esse é o meu charme, amor.

- Pode acreditar que eu sei. Quer ir pra casa agora?

- Só se você quiser, tem mais alguma coisa que queira fazer hoje?

- Na verdade, tem.

- E o que é?

- Quero ir numa confeitaria.

- Confeitaria?

- Sim, eu amo doces! Por favor, Dimitri.

- Tá bom, amor. Vou te levar em uma.

Andamos umas duas quadras e chegamos á uma linda confeitaria toda decorada de rosa. Era muito fofa e linda. Dimitri fez uma cara emburrada por não gostar de rosa e eu apertei sua mão para que amenizasse seu rosto.

- Boa noite, o que vão querer? - a atendente perguntou para nós assim que nos sentamos numa mesa perto da janela.

- Boa noite, eu vou querer uma fatia de torta vermelha e duas tartaletes: uma de morango e a outra de mirtilo.

- Tudo bem, e o senhor?

- Não quero nada, obrigado.

- Ok, daqui a pouco eu trarei.

- Vai aguentar comer todas essas porcarias, querida?

- Não são porcarias! São doces de confeitaria, mais respeito por favor.

- Desculpe amor, mas é que tenho medo de você passar mal. É muito açúcar pra uma pessoa só.

- Mas eu quero muito comer isso, Dimitri.

- E você pode comer, mas deveria comer aos poucos e não tanto açúcar de uma vez!

- Ok, senhor mandão.

- Aqui estão, bom apetite senhorita! - a moça disse.

- Obrigada!

- Obrigada!

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- Meu deus, quanto açúcar

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- Meu deus, quanto açúcar.

- Cale a boca, seu chato! Aqui, come um pedaço.

- Não, obrigado. Faça bom proveito, amor.

- Tem certeza?

- Tenho, querida. Não sou muito fã de açúcar. Pode comer á vontade.

- Tá bom, isso parece estar delicioso!

- Formiguinha.

- Diabão.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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