Uma garota sem saber como era o mundo lá fora, sem amigos e sem boas memórias. Ayanna Hikari cresceu em um laboratório sendo testada e acabou criando quatro individualidades em seu corpo. Depois de anos, Ayanna foi salva por Mirko, que era como uma...
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Meu coração estava levemente acelerado, meu corpo tremia um pouco pelo esforço, mas aquilo não era nada. Eu tinha aceitado treinar com Bakugou sem individualidades, e estava levemente arrependida. O filho da puta era muito bom. Desde novo, ele era bom em tudo que fazia, e não é diferente hoje em dia.
Era quinta feira, estávamos no meio da primeira semana trancados nessa casa. Eu ainda sinto que ele me odeia, mas agora parece um ódio mais moderado.
Bakugou me acertava com precisão, me fazendo xingar. Eu cansada de defender, me esquivei de um golpe dele e chutei sua canela, o fazendo perder o equilíbrio, logo iria chutar sua cara, mas ele segurou minha perna, me puxando e me fazendo cair. Eu sabia que era ótima na luta, não iria abalar meu ego, mas eu sentia necessidade de abalar o ego dele. Me levantei rapidamente, indo na direção do loiro e desferido golpes rápidos, o deixando meio surpreso. Eu não fazia pra machucar, e sim pra deixa-ló desnorteado, logo chutei sua canela novamente, e acertando um soco em seu estômago. O mesmo se irritou, vindo na minha direção igual um louco, quando vi, eu estava no chão e ele em cima de mim.
Desviei meu olhar, tentando esconder meu rubor.
— Sai de cima, você é pesado — disse, ainda olhando pra parede.
— Sua imbecil — ele resmungou, saindo de cima e me ajudando a levantar.
— Idiota!
— Insuportável!
— Chato!
— Bruxa nojenta!
— Desgraçado!
— Vai se fuder, Ayanna!
Revirei os olhos, logo mostrando o dedo do meio pra ele e saindo da sala de treinamento. Fui até a cozinha e peguei uma garrafinha d'água e bebi, agradecendo aos céus por existir água. Fiquei na cozinha um tempo, mexendo no celular, até Bakugou aparecer com uma toalha no pescoço, regata branca e uma bermuda preta, sem tirar que alguns de seus fios estavam levemente molhados. Soltei um suspiro, me odiando por achar aquele puto um tremendo gostoso.
— Eu vou fazer o almoço, vai se limpar, bruxa.
Eu não respondi, só acenei com a cabeça, me dirigindo até o banheiro.
Filha da puta gostoso!
Me tranquei no banheiro, logo me despi e entrei na água quente, a deixando correr pelo meu corpo. Molhei meu cabelo e meu rosto, logo soltei um suspiro. Ele tá extremamente mais gostoso do que os dias anteriores, que ódio! Mordi meu lábio inferior, tentando não ficar pensando nisso, mas era difícil enquanto eu lembrava dele em cima de mim. Aqueles músculos... Puta merda! Não, eu não posso fazer isso. Eu não iria me tocar pensando no Bakugou, né? Eu não posso! Mas aqueles olhos, caralho!
