Pov • 2002.
Eu estava penteando meus cabelos para um jantar em família, até que minha mãe entra no quarto, e eu me lembro de abrir um leve sorriso e me manter posturada.
— Oque está fazendo meu amor? - mamãe fala com uma voz que me irrita um pouco, fingindo se importar.
Mesmo que meu coração acelere e eu sinta vontade de chorar toda vez que mamãe chega perto de mim, eu a respondo com um sorriso ainda maior.
— Tô me arrumando para o jantar, mamãe.
— Pois pare agora, você estar horrível, deixa que eu faço isso pra você. - Ela pega a escova de minha mão e passa lentamente pelos meus cabelos.
Ela pega uma presilha de borboleta, levanta uma mexa do meu cabelo e prende, deixando um lado do meu cabelo levantado. Ainda olhando para o espelho, ela se abaixa ao meu lado ficando do meu tamanho.
—Você é meu outro eu - Mamãe abre um sorriso, mais não parecia feliz, ao invés de seu sorriso me alegrar como o do papai, ele me dá medo.
Ela da um beijo em meu rosto e sai do quarto.
Eu solto um arfar de cansaço, que nem eu sabia que estava segurando. Me levanto da cadeira e caminho até a área de jantar.
Antes de sair, ajeito meus cabelos pela última vez, e abro um sorriso de orelha a orelha.
— Meu amor, você está simplesmente linda! – Meu pai fala e me da um beijo, fazendo com que sua barba entre em contato com minha pele, e eu me permito soltar uma risada sincera.
— Tenha modos Jacob! – mamãe fala com a testa franzida, provavelmente se segurando para não gritar.
Meu pai fica calado, sai de perto e me leva junto com ele para falar com a família.
Após longos, chatos e cansativos minutos, eu termino de falar com todos, me sento na mesa. O jantar já tava servido nos pratos.
Pego meu garfo e faca, sempre lembrando de manter as regras corretas de etiqueta, quando só estamos eu, papai e ela, mamãe até deixa passar os erros. Quando estamos com a família, ela não deixa eu errar de jeito nenhum.
Durante o jantar, minhas tias mais legais estavam conversando entre sí, papai conversava com meu tio Bob. Por outro lado, eu vi que meu tio por parte de mãe, sr.Jonathan, está me olhando exageradamente, e isso tava me deixando desconfortável e irritada.
Depois da janta, meu tio Jonathan foi ao banheiro, depois de um tempo ele volta e me pede ajuda, ele não falou o motivo, só falou que precisava de ajuda.
Quando eu entrei no banheiro, vi ele abrindo um sorriso.
— Com oque precisa de ajuda?
Ele não fala nada, apenas começa a vim pra cima de mim, apalpar minhas partes íntimas e beijar meu pescoço. Eu tava implorando pra ele parar com isso e tentava me soltar, mais ele era 10x maior e mais forte do que eu, não tinha muito oque fazer.
Eu até pensei em gritar, mais ele me avisou que se eu falasse alto, ele mandaria matar meu papai, eu me calei, pois fiquei com medo. Papai é muito poderoso, mais Jonathan é bem mais e tem máfias, ele poderia mandar matar meu pai tranquilamente.
Quando sai de meus pensamento, percebi que ele tava tirando a minha e suas roupas, enquanto me mandava ficar "caladinha".
...
Oque aconteceu agora, por que ele fez isso comigo? Oque eu fiz pra ele, por que ele me castigou dessa maneira? Acho que nem as surras que a mamãe me dá, doem tanto como oque ele fez comigo.
Subo pro meu quarto, e já não encontro meus pais na sala de jantar, provavelmente já devem ter subido para o quarto dos dois.
Quando chego ao meu quarto, a primeira coisa que eu faço é entrar no banheiro, ligar o chuveiro, pego uma esponja e começo começo esfregar meu corpo, mais a sensação de sujeira não saia de mim.
Por que isso não sai? Por que eu não to conseguindo esquecer disso?
Pesado..
Lembrando que na primeira parte, onde a "mamãe" chega no quarto de analua, eu me inspirei em uma cena do dorama "tudo bem nao ser normal"
Bjs, acho que amanhã vou postar mais 🫶🏼
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Aɴᴀʟᴜᴀ - Tᴏᴍ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢ
عاطفيةAɴᴀʟᴜᴀ, uma jovem nascida em Nova York, diagnosticada com doença arterial coronariana, adora cantar, mudou-se para a Alemanha após a perda do pai. Criada sob a pressão da mãe, uma empresária ambiciosa que buscava o reconhecimento a qualquer custo, e...