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29 / 06 / 2024
Sábado

29 / 06 / 2024Sábado

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Sarah' povs.

Havia passado duas semanas desde minha confissão à Helena. Para ser honesta, eu estava aliviada e genuinamente feliz por ter contado. Agora ela não me odeio, mudou da água para o vinho, não é mais marrenta e difícil, muito pelo contrário. Estava super carinhosa, gentil e preocupada comigo em todos os momentos, todas as horas, e todos os dias. Era como se tirasse um peso das costas. Mas, um novo medo havia se instalado: Rafe descobrir que eu contei a ela e fazer algo conosco. Rafe é meu irmão, eu consigo aguentar os surtos dele. Já Helena não, ela tem medo dele e com razão; não quero que meu irmão faça nada com ela. Isso me doeria demais.

Mas como na maioria das vezes, nem tudo o que queremos podemos ter...

— Sarah, sua filha da puta! — Ela abre a porta com tanta força que quase derruba ela.

Levanto minhas vistas do livro assustada.

— O-o-que? — estava apavorada, com meus olhos arregalados marejando. Ele descobriu, e pra piorar estava chapado e surtando.

— O que eu te falei sobre contar aquilo pra ela? — me olha sério. Havia muito ódio em seu olhar.

— Do que você está falando? Eu não falei nada! — ele chega mais perto a cada palavra que saia da minha boca.

Ele da uma risada fraca e assente devagar.

— Deu pra mentir agora? — Sem aviso prévio ele agarra meu cabelo com força e me arrasta até o quartinho da bebida de Papai que era no andar de baixo, ou seja, me arrastou escada baixo puxando meu cabelo com força. Por fim, acaba me trancando lá.

— ME TIRA DAQUI — bato na porta com raiva.

— Não, Sarah! Só vou te tirar daí quando você se acalmar.

Ridículo.

— Mas que merda, Rafe! — digo cansada, começando a chorar.

Tudo fica em silêncio.

— Rafe? — Chamo-o

Silêncio permanece.

Começo a jogar garrafas de bebidas na porta, na tentativa dele se cansar e abrir, ou alguém escutar e vir me ajudar. Alguns longos minutos que pareciam horas se passaram e nada.

— Merda. — escondo meu rosto entre as pernas cobrindo com a mão e começo a chorar. Um choro de cansaço, tristeza e muita raiva. Acho que não vou parar de chorar tão cedo.

Mais longos minutos se passam.

Ouço o barulho de chaves, e logo a tranca é destravada, dando a visão do loiro.

— Vamos tentar de novo... Você contou pra ela? — estava com muito ódio.

Hesito.

— VOCÊ CONTOU PRA ELA?

I Hate You Blonde - Sarah Cameron.Onde histórias criam vida. Descubra agora