Capítulo 12: Piadas e lágrimas.

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Boa leitura!

A risada de Clair preencheu todo o quarto, enquanto ela tentava me contar outra de suas piadas ridículas sobre vampiros

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A risada de Clair preencheu todo o quarto, enquanto ela tentava me contar outra de suas piadas ridículas sobre vampiros. A cada palavra e risada, mais vinho ia para o meu corpo, e logo a realidade começou a se desfocar e ficar mais leve.

Passo os dedos pelos fios do cabelo dela, os trancando com delicadeza, um movimento automático que faço sem pensar, fazendo um penteado simples.

Encostei na cabeceira da cama, gargalhando, enquanto o vinho escorre pelo queixo da menina à frente, que não para de rir. Os lençois de seda um pouco sujos e manchados, respingados por gotas derramadas de nossas taças.

— E aí, você já ouviu falar no vampiro que não sabia o que fazer com o pescoço? Ele ficou sem… "garganta"! — a morena explode em uma nova rodada de risos, e eu acompanho, quase caindo da cama.

A brincadeira é boba e sem noção, mas a euforia da bebida faz tudo parecer tão hilário, que não resisto à diversão.

A tarde se arrasta ao som das nossas risadas, que ficam mais altas a cada gole que demos depois do almoço até agora. Passamos a tarde toda bebendo as duas garrafas de vinho que estava em meu quarto, dentro de um dos armários da sala de jantar.

Quando finalmente começamos a nos acalmar, eu me inclino para trás e olho para ela. Meus olhos, ligeiramente embaçados pela bebida, a encaram com um sorriso torto e então percebo que a bebida acabou, o que nos faz fazer uma careta.

Desistimos de tentar levantar para buscar por mais vinho, já que Clair tentou e falhou miseravelmente caindo no chão devido a tontura. Cansadas, nós deitamos uma do lado da outra na cama, olhando para o dossel acima de nossas cabeças.

— Me desculpa por não ter te encontrado no almoço, Clair... Eu… bom, eu me atrasei. — minha voz era suave e embriagada, agora a felicidade dando o lugar a algo mais sério.

— Ei, não se preocupe com isso. Sabe que eu prefiro muito mais a comida do castelo. — sorriu tranquila, fazendo um gesto com as mãos.

Olhei para a garota, suspirando.

— E… eu não posso mais sair do castelo.

Clair ergue uma sobrancelha, e seu rosto ficou sério, uma expressão que é rara para ela quando está sob o efeito do vinho.

— Como assim não pode sair do castelo? E porquê? — ela pergunta ao se sentar abruptamente.

Me sentei ao seu lado, a confusão cobrindo minha mente. E então me lembrei, Clair não sabia o que havia acontecido no castelo, na verdade ninguém além dos participantes sabia.

Eu queria contar para Clair, mas depois da conversa que tive com Torian, eu não podia confidenciar nada a ninguém. Senti uma pontada de culpa me atingir na hora, somente pelo fato de pensar que Clair poderia não ser de confiança.

Segredos de Sangue e AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora