Meu Professor É Um Alfa.: Satoru Gojo E Yuuji Itadori - Jujutsu Kaisen

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— Espera...Você.. O QUE? — Me afasto o mais rápido possível de perto dele, vendo ele tomar um leve susto pela minha reação.

AGORA.

— Olha...me desculpa, eu juro que não foi proposital, aconteceu...eu concerto a sua porta, tudo bem? Eu sinto muito.

Seu olha cai para os próprios pés e um sentimento estranho invade meu peito. De alguma forma, ver um homem, adulto, de cabelos brancos e olhos azuis é tão estranho e incomodo.

Não...

Não são suas características que me deixa nervoso assim...

Não....

É o fato de ser ele.

Ele a se desculpar, ele a parecer tão inseguro de me olhar, isso é um lado dele, que eu não vejo. Nunca vi.

Mas eu não me importo.

Só quero que seus olhos estejam voltados a mim...

Me olha.

Por que ele me evita? Quero encerga-lo.

Me olha.

— Por que está aqui....?

Ele deve perceber minha inquietação, com os constantes batuques dos meus pés no piso branco, que ele erge seu olhar, fazendo finalmente o que eu clamava em silêncio.

Quando nossos olhares se encontram, sinto um arrepio. Seus olhos azuis, profundos e brilhantes, me envolvem. É como se o tempo parasse.

Sinto meu coração bater mais forte, minha respiração se torna mais lenta. Estou completamente absorvido pela beleza desses olhos.

Eles brilham como o céu de verão, radiantes e puros. Cada detalhe é perfeito: a forma, a cor, a expressão.

Sinto uma conexão instantânea, como se nossas almas se comunicassem sem palavras. É uma sensação de familiaridade, conforto e admiração.

Seus olhos me fazem sentir visto, ouvido e compreendido. É como se eles dissessem: "Estou aqui para você."

Fico perdido nessa beleza, sem querer desviar o olhar. Quero continuar absorvendo essa luz azul, essa essência divina.

— Eu não sei, meu corpo agiu...meu alfa queria você...ele...precisava de você. Juro que concerto tudo, se não quiser olhar mais na minha cara eu vou entender.

— Não...eu só....

— Tudo bem, eu sou um idiota — Ele aperta as próprias mãos com força voltando a olhar para baixo, tirando a grande conexão que tínhamos tido. — Eu..já vou.

— NÃO! — agarro sem pensar duas vezes seua mão o impedidno de sair do mesmo ambiente que eu — quero dizer...não precisa ir.

— Serio?

— Está tudo bem...eu não estou bravo, é...estranho, meu professor invadir minha casa quando eu estou no cio...mas eu confio em você, sei que não vai fazer nada.

— Oh...entendi — Suas bochechas ficam vermelhas, em contraste com a sua pele pálida e aparentemente gélida.

Eu não sei bem por que estou agindo desse jeito, deve ser os efeitos do cio em mim, ou...eu não sei. Mas não quero que ele vá.

O puxo até o quarto de volta ainda com as nossas mãos juntas e me sento na cama, ele fica de frente para mim.

Seu olhar descer até o moletom que eu estou usando.