É um erro comum, quase inevitável, confundir o desejo com o querer. O desejo, esse fogo que arde no peito, existe para medir os obstáculos, para nos fazer perceber o que nos separa do que almejamos. Ele observa, hesita, questiona. É no desejo que nascem as dúvidas, os anseios e, muitas vezes, a desistência.
Já o querer, ah, o querer é diferente. Ele não se intimida com os desafios. Onde o desejo vacila, a vontade avança. Ela se molda na determinação, cresce na persistência e encontra forças até mesmo onde parece não haver mais nenhuma.
Desejar é humano, mas querer é o que nos transforma. Desejamos o que parece distante, mas é a vontade que nos aproxima, que nos faz alcançar. Assim, o verdadeiro poder está em quem não apenas deseja, mas decide e age para conquistar. Pois a vontade não é apenas o que nos move, mas o que nos define.
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Coração de Papel
ŞiirCoração de Papel: Cartas que Nunca Enviei, Sentimentos que Nunca Esqueci é um livro que desvela a alma por meio de cartas carregadas de emoções profundas, escritas para amores que marcaram a vida da autora. Cada página é um pedaço de um coração vuln...
