Treinta y siete

33 11 0
                                    

Tema: Carlos conhecendo os pais da Sn.

Tema: Carlos conhecendo os pais da Sn

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

⭐️

Carlos Sainz estava suando frio, algo que ele não estava acostumado. Era apenas um almoço com a família de Sn, mas ele sentia que esse momento era mais importante do que qualquer outra corrida. O nervosismo o dominava. Ele estava no Brasil, com Sn ao seu lado, para conhecer os pais dela pela primeira vez, e a ideia de ser aprovado por eles o estava deixando tenso.

Sn, que percebeu a ansiedade de Carlos, sorriu e pegou sua mão, transmitindo uma sensação de conforto com o simples gesto.

— Você está bem? — ela perguntou suavemente, tentando acalmá-lo.

Carlos olhou para ela, seu olhar um pouco perdido. Ele sabia que ela estava tentando ajudá-lo, mas o peso de ser aceito por sua família parecia muito grande.

— Não sei... — Carlos respondeu, dando uma risadinha nervosa. — Estou nervoso, Sn. O que se eu não agradar? E seus pais... E sua família? Eu nunca estive tão preocupado com isso antes.

Sn riu suavemente e apertou sua mão, como se fosse um alicerce.

— Carlos, meus pais vão te adorar. Eles só querem ver que você é alguém que me faz feliz. E você me faz muito feliz. Isso é tudo o que importa.

Carlos respirou fundo, tentando se acalmar.

— Eu sei. Mas e se eu disser alguma coisa errada? E se eu estragar tudo? — Carlos disse, com uma pitada de humor, tentando esconder a tensão.

Sn sorriu, acariciando a mão dele.

— Só seja você mesmo. Eles já te amam sem nem te conhecer direito. — Ela olhou para ele com ternura. — Eu tenho certeza disso.

Carlos assentiu, tentando respirar fundo e relaxar. Ele não queria que o nervosismo o dominasse e estava tentando não deixar isso afetar o momento. Então, com a mão de Sn ainda segura na sua, os dois entraram na casa onde a família dela estava esperando.

Ao entrarem, a atmosfera acolhedora de uma típica casa de família brasileira imediatamente os envolveu. A casa era espaçosa e iluminada, com toques de decoração que refletiam a cultura vibrante do Brasil. Havia uma mesa de madeira enorme, decorada com pratos típicos da culinária brasileira, e a aroma de comida fresca no ar.

Sn foi a primeira a ser recebida. Sua mãe, uma mulher de cabelos castanhos e olhos brilhantes, a abraçou apertado, sorrindo. Ela estava usando um vestido simples, mas elegante, e seu sorriso caloroso fez Carlos se sentir um pouco mais à vontade.

— Minha filha, como você está linda! E quem é esse ao seu lado? — A mãe de Sn perguntou, sorrindo e estendendo a mão para Carlos.

Carlos engoliu em seco e, depois de um breve momento de hesitação, apertou a mão dela com firmeza.

— Oi, prazer em conhecê-la. Eu sou o Carlos. — Ele disse, com um sorriso nervoso.

— O prazer é todo meu! Sn sempre fala muito de você. — A mãe de Sn disse, olhando para a filha com um sorriso. — Eu não sabia que esse moço aqui estava tão nervoso!

Sn riu, e Carlos tentou se soltar, sentindo o olhar atento de sua futura sogra, mas o carinho com que ela o tratava o fez relaxar um pouco.

Ao fundo, o pai de Sn estava conversando com outros parentes, e logo ele se virou ao ouvir o som da chegada de Sn e Carlos.

— Aí está ele! — O pai de Sn, um homem alto e imponente, com cabelos grisalhos e um olhar firme, se aproximou. Ele deu um passo à frente e estendeu a mão para Carlos. — Carlos, certo? Finalmente te conheço. — Ele disse com um sorriso acolhedor.

Carlos sentiu a tensão aumentar novamente, mas logo apertou a mão do pai de Sn, sentindo a mão dele firme, mas cheia de calor.

— Sim, sou eu. — Carlos disse, tentando controlar a ansiedade em sua voz. — Prazer em conhecê-lo, Sr. Souza.

— O prazer é nosso, meu filho. — O pai de Sn sorriu. — Vamos, sente-se. Vamos todos nos sentar e conversar.

A conversa fluiu rapidamente, e o ambiente se tornou mais acolhedor à medida que Carlos foi sendo integrado na dinâmica familiar. Ele se sentou ao lado de Sn, que o ajudou a se sentir mais confortável. A irmã de Sn, Mariana, estava ao seu lado, com um sorriso amigável.

Mariana, uma jovem de 27 anos, com um sorriso espontâneo, imediatamente começou a conversar com Carlos.

— Então, Carlos, como é a vida nas pistas de corrida? — Ela perguntou, de forma casual, querendo quebrar o gelo.

Carlos deu uma risada nervosa, mas logo se soltou, sentindo-se mais à vontade com a família de Sn.

— Bem, a vida nas pistas é... intensa, como vocês podem imaginar. Mas é o que amo fazer. — Ele explicou, tentando ser o mais natural possível. — Eu adoro competir, e o que mais me motiva é o apoio da minha família.

O pai de Sn, Sr. Souza, se inclinou para frente, interessado nas palavras de Carlos.

— Ah, entendo. A família é a base, não é? Aqui em casa, sempre damos muito valor a isso. Eu e minha esposa ficamos felizes que a Sn tenha encontrado alguém que a faça feliz. Ela sempre foi muito cuidadosa nas escolhas, e você, Carlos, parece ser um bom rapaz.

Carlos sentiu o coração bater mais rápido, mas sorriu com gratidão.

— Eu sou grato por tudo o que a Sn tem me proporcionado. E sim, a família é tudo. — Ele respondeu com sinceridade.

Enquanto a conversa continuava, o almoço foi servido: arroz, feijão, farofa, carne assada e salada. O aroma delicioso preenchia o ar, e Carlos começou a se sentir mais relaxado à medida que as pessoas ao seu redor continuavam conversando de maneira amigável. A tensão que ele sentia no começo estava se dissipando lentamente.

Sn, que estava ao seu lado, sorriu para ele com um olhar cheio de carinho.

— Como está indo? — Ela perguntou suavemente.

Carlos olhou para ela e sorriu com mais confiança.

— Está indo bem. Eles são muito gentis. Eu estava só... nervoso antes. — Ele admitiu, se sentindo mais à vontade.

— Eu te disse que ia dar tudo certo. — Sn riu suavemente, tocando seu braço de forma carinhosa.

Os pais de Sn, que estavam observando o casal, trocaram olhares cúmplices.

— É bom ver vocês dois assim, felizes. Eu sei que a Sn não poderia estar com alguém melhor. — A mãe de Sn disse com um sorriso.

Carlos olhou para ela, sentindo-se profundamente agradecido pelas palavras.

— Eu também sou muito feliz. — Ele disse, sinceramente.

A conversa continuou por mais algum tempo, com risadas e histórias sendo compartilhadas. Carlos sentiu que a cada minuto que passava, ele estava mais integrado àquela família. A tensão inicial foi substituída por uma sensação de conforto e aceitação.

Ao final do almoço, enquanto todos se levantavam e conversavam, Carlos pegou a mão de Sn e a olhou nos olhos, sorrindo com um olhar cheio de carinho.

— Eu nunca imaginei que a primeira vez que eu conhecesse a sua família seria assim. Eles são incríveis, Sn. Eu estava tão nervoso antes... — Carlos disse, com um sorriso relaxado.

Sn riu, apertando sua mão com carinho.

— Eu te disse que tudo ia dar certo, né? — Ela respondeu, com um sorriso amoroso.

E ali, no coração do Brasil, Carlos finalmente se sentiu em casa. Ele sabia que estava construindo algo real e duradouro com Sn, e, de algum modo, aquele momento com a família dela só fortaleceu o que eles tinham.

𝟓𝟓 - 𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨  Onde histórias criam vida. Descubra agora