Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⭐️
Era uma tarde quente de dezembro quando Carlos Sainz chegou à casa alugada por Charles Leclerc para passar o Ano Novo em Porto Rico. O grupo de amigos estava animado, com a expectativa de uma celebração memorável, repleta de diversão e, claro, muitas risadas. Mas havia uma coisa que ele já sabia de antemão: não estava nada empolgado com a presença de Sn.
Sn, a melhor amiga de Charles, e Carlos nunca haviam se dado bem. Desde o primeiro encontro, a tensão entre eles foi evidente, e apesar das tentativas de ambos de esconder a animosidade, não era segredo para ninguém que a química entre eles era tudo, menos amigável. Eles se provocavam, trocavam alfinetadas e, até mesmo, evitavam um ao outro quando podiam.
Na chegada, Carlos viu Charles e os outros amigos na entrada da casa, mas o que ele não esperava era ver Sn. Ela estava encostada na porta, rindo de alguma piada de Lando, e assim que percebeu Carlos, seu sorriso se transformou em um sorriso de desdém. Ele também percebeu isso e, ao invés de cumprimentá-la, apenas deu um aceno seco e entrou na casa.
— O que você está fazendo aqui, Sainz? — Sn perguntou com sarcasmo, cruzando os braços. Ela estava ciente de que não estava exatamente na mesma página que ele, mas sentia uma irritação crescente por ele estar ali. Ela achava que a paz reinaria em Porto Rico, mas sabia que Carlos tornaria isso um desafio.
— Eu poderia te perguntar a mesma coisa, mas já sabemos a resposta, né? — Carlos retrucou, dando de ombros enquanto jogava sua mala para o lado. Ele não podia deixar passar uma oportunidade de alfinetar a atitude dela.
Sn bufou, se afastando para não perder a paciência. Ela se dirigiu à cozinha, onde a maioria estava se reunindo, enquanto Carlos se dirigia ao quarto. Ele sabia que era impossível evitar a convivência por muito tempo, mas se tivesse alguma chance de provocá-la o tempo todo, ele aproveitaria.
Durante o jantar, o clima estava tenso, mas a amizade do grupo parecia ser mais forte que as farpas entre eles. Charles, Lando, e os outros amigos tentavam manter o foco na diversão, mas todos estavam cientes de que havia uma tensão entre Carlos e Sn. Aquilo não estava passando despercebido.
— Se você me disser mais uma vez que vai vencer a próxima corrida, Sainz, eu vou começar a achar que você realmente acredita nisso — Sn disse em tom de provocação, enquanto mexia em seu prato.
Carlos riu de forma sarcástica. — Bem, alguém tem que ser o melhor, né? Alguém tem que manter o título de "melhor piloto", e adivinhe, Sn, não é você.
A troca de olhares entre os dois estava carregada de fogo, mas ninguém ali parecia se surpreender. Eles eram assim, o tempo todo. A tensão era tão palpável que era difícil saber se estavam se odiando ou se se gostavam. De qualquer maneira, ninguém queria ser o alvo da briga deles.
Após o jantar, todos decidiram sair para a piscina. A noite estava quente, e a piscina parecia ser o lugar perfeito para se refrescar. Carlos e Sn se mantiveram afastados, mas ambos estavam cientes de que a proximidade estava inevitável. Enquanto o resto do grupo se divertia e falava sobre as festividades de fim de ano, Carlos percebeu que Sn estava próxima da borda da piscina, seu olhar distraído, e ele não perdeu a oportunidade de se aproximar.
— Está se sentindo confortável aqui, ou está esperando um motivo para me odiar mais? — Carlos disse com um sorriso travesso, ao se aproximar dela.
Sn o encarou com um olhar fulminante, mas não pôde deixar de soltar uma risada nervosa. — Você sabe que, quanto mais perto você fica, mais fácil é me irritar, né? Mas se quer continuar tentando, fique à vontade. Eu vou adorar ver até onde você consegue me fazer perder a paciência.
— Isso é o que você chama de "atração" ou "ódio"? — Carlos disse, se aproximando ainda mais, com um tom desafiador.
Os amigos que estavam por perto começaram a perceber a dinâmica entre eles, e logo Charles e Lando se aproximaram para assistir ao espetáculo. Sabiam que isso era apenas uma questão de tempo até que algo maior acontecesse entre os dois. Eles riam discretamente, mas ninguém ousava interromper.
— Aposto que vocês vão acabar se beijando antes da noite acabar — Lando disse com um sorriso malicioso, provocando ainda mais a tensão no ar.
Sn olhou para Lando com desdém. — Não seja ridículo, Norris. Isso jamais vai acontecer. Eu prefiro passar a noite inteira em silêncio do que beijar esse idiota.
Mas Carlos, com um sorriso de canto de boca, não podia resistir. — Está ficando interessante, Sn. Vamos ver se você consegue resistir até a meia-noite.
O tempo passou, e logo a contagem regressiva para o Ano Novo começou. Carlos e Sn estavam em lados opostos da piscina, mas a tensão entre eles só aumentava à medida que os segundos se aproximavam do último minuto do ano. O resto do grupo estava contando as últimas horas em alta animação, e, quando finalmente os fogos de artifício começaram, algo mudou.
Enquanto todos olhavam para o céu iluminado, Carlos não pôde evitar olhar para Sn. Ela estava ali, com o sorriso iluminado pelos fogos, seus olhos brilhando. Algo dentro dele se mexeu, e ele se viu dando um passo em direção a ela, sem pensar nas consequências.
— Eu te odeio tanto, Sainz... — Sn sussurrou, antes de ele chegar perto dela. Mas, em vez de recuar, ela ficou ali, esperando, desafiando-o com os olhos.
Carlos sorriu, um sorriso verdadeiro, e sem mais palavras, ele a puxou para um beijo.
Foi rápido. Sem pretensão. Apenas o impulso de uma atração que eles não podiam mais negar. Os fogos estouraram no céu, mas o som do beijo entre eles parecia preencher o espaço ao redor. O calor da piscina, a tensão entre os dois, a atração que havia sido construída ao longo de dias, tudo se concretizou naquele momento.
Quando se separaram, ambos estavam ofegantes, mas os olhos de Sn estavam cheios de algo mais — surpresa, e talvez, algo mais profundo.
— Não vá ficando sentimental agora, Sainz — Sn disse, sem saber exatamente o que estava sentindo.
Carlos a olhou com um sorriso desafiador, mas seus olhos, antes cheios de provocações, estavam agora suavizados, algo diferente no ar entre eles.
— Não sei, Sn, talvez este seja o começo de algo... mais interessante. — Ele sorriu e a puxou novamente para mais um beijo.
No fundo, todos sabiam que o Ano Novo de 2023 não seria como nenhum outro para Carlos e Sn. O ódio tinha se transformado em algo muito mais confuso e imprevisível. Mas, quem diria que os dois poderiam acabar tão perto, ali, na piscina de Porto Rico, no primeiro beijo deles em uma noite de fogos e provocação?
