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Me sinto frustrada.
Eu precisei de alguém. Fui contar com a minha família, não me ajudaram.
Escolheram me deixar na merda, para ajudarem a si mesmos.
A melhor opção, está realmente sendo ficar no Cobra Kai. Pelo menos alguém de lá, me vê como uma vencedora.

Então aqui estou eu. No dojô, descontando tudo em um mísero manequim.
Enquanto Kyler ri com seus amigos.

—Vocês são patéticos. - Tory disse.

—Por que não calam a boca, e treinem um pouquinho? Pelo menos, assim, se houver outra briga, vocês não seram humilhado, pela terceira vez. - Eu falei.

Robby entrou, todos o olharam com desgosto. Menos eu.
Ele foi até a sala do Kreese.

Enquanto eu socava aquele Manequim. Me lembrei de algo que meu pai sempre diz.

"Todos nós temos raiva dentro de si mesmos. Temos de aprender a não deixar as emoções nos dominar."

Então fiz totalmente o oposto. Deixei a raiva se centralizar em meus punhos, e soquei aquele manequim, até não aguentar mais.

Eu não sei o que eu vou fazer se eles forem para cima dos meus amigos de novo.
Então, eu tive uma ideia.

Passei mais um tempo treinando, e fui para casa.

—Aqueles pivetes do Cobra Kai, deveriam ser presos. - Ouvi minha mãe dizer.

Bati, sem querer, a porta da sala, e o alarme apitou.

Minha mãe apareceu com um taco.

—Desculpa! A porta escorregou. - Falei.

—Eu achei que fosse algum louco, de novo. - Minha mãe disse.

—Espera, De novo? - Eu perguntei.

—É, seu pai também ativou o alarme sem querer. - Ela disse.

—Enfim, eu acho que tive uma ideia para deixar os alunos do papai, protegidos. - Falei.

Você deve estar se perguntando sobre tudo que está acontecendo. E, já entenderão! Quando for a hora.

Contei toda a minha ideia.

—Tem certeza disso? - Meu pai perguntou.

—Tá doido, Daniel? Pode ser super perigoso! - Minha mãe falou.

—Sim, eu tenho certeza. - Eu disse e meu pai assentiu.

Minha mãe foi obrigada a concordar, pois é o melhor para todos.

No dia seguinte.

Eu estava me preparando para ir ao dojô do Cobra Kai, mas o falcão entrou com uma marreta no dojô do Miyagi-Do.

Por alguns segundos, eu jurei que ele fosse destruir tudo! Mas ao invés, ele estava ajudando a construir novas coisas.

Eu achei lindo! Mas precisei correr.

Quando cheguei no dojô, junto dos outros, Robby estava com um Kimono do Cobra kai.

—Saca só esse cara! Tá fazendo o que? - Kyler perguntou.

—O Sensei Kreese ainda não chegou, então eu vou fazer o aquecimento. - Robby disse.

—Você nunca fez parte desse time. E acha que pode ser o nosso Sensei? - Kyler disse.

—Kyler, cala a boca. - Eu falei.

—Caí fora, moleque. - Kyler continuou.

—Quem falou que queremos você? - Tory disse.

E eu, eu tenho uma resposta na ponta da língua.
Mas preciso escolher entre falar e arranjar confusão, ou não falar, e continuar no time.

—Tá, me acertem. - Robby disse.

—Qualquer um. Se alguém aqui me acertar um golpe, eu vou embora. - Robby falou.

Kyler então, achou que fosse fácil, e correu no ataque.
Robby foi para o lado, e deu uma rasteira.

Robby: 1 a 0.

Mais vários garotos foram ao ataque, e Robby, não levou um golpe.

Sobrando só eu e Tory.

Ela avançou no garoto, e eu os rondava.

Eles lutam, até que ele a derruba no chão.

—Sem ressentimentos? - Robby disse.
Mas Tory agarrou nas pernas dele.
Eu peguei nas mãos dela, e ajudei a ter impulso.
Então, ela deu um chute nele.
Eu e ela fizemos um High Five. Mas só depois percebemos que não fomos Caterina LaRusso e Tory Nichols ali. E sim, duas amigas que haviam acabado de treinar com almofadas nos pés e na mãos.

Eu, Tory e Robby, nos entreolhamos.

—Acordo é acordo. To indo. - Robby disse.

—Não. - Eu e ela falamos juntas.

—Fica. - Ela disse.

Eu e Tory ficamos na frente. Ao lado do Robby, enquanto ela falava.

𝐃𝐚𝐝𝐝𝐲 𝐈𝐬𝐬𝐮𝐞𝐬 • Robby KeeneOnde histórias criam vida. Descubra agora