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Olá, leitores!

Bem-vindos ao terceiro capítulo! Espero que estejam gostando da história até aqui. Este capítulo foi um pouco mais longo - me digam, o que vocês acham do tamanho dos capítulos? Estão curtos demais, longos demais, ou no tamanho ideal? Qualquer feedback sobre o ritmo da narrativa é muito valioso para mim.

Também estou curiosa para saber o que vocês estão achando da jornada de Emma até agora. Quais são suas teorias sobre o que acontecerá a seguir? E, claro, qualquer comentário ou crítica construtiva é sempre bem-vindo!

Obrigada por acompanharem a história!

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- Calma, a parte em que você engravidou na balada já entendi, mas, me diga como vamos encontrar o pai desse bebê? - a Joy disse, com um ar de quem já tinha visto de tudo.

Suspirei, sentindo o peso de cinco semanas de gravidez se acumulando em meu corpo. Era como se carregasse um fardo invisível, pesado e incômodo. A ausência total de informações sobre o pai da criança me deixava atordoada. Foi uma noite nebulosa, uma mistura de álcool, música alta e...um completo apagão. Agora, a missão: encontrar o doador de espermatozoides. Se eu tivesse pedido um recibo, saberia quem foi... Mas quem pediria um recibo depois de uma noite como aquela?

- E-eu não sei... Talvez... - gaguejei, sentindo uma onda de tontura me atingir. A falta de ar era um novo sintoma da minha gravidez? Ou apenas pânico? Meu corpo parecia um barco à deriva em um mar de hormônios.

Joy arqueou a sobrancelha, um sorriso irônico se formando em seus lábios. Seus olhos brilhavam com uma mistura de divertimento e incredulidade. Ela sabia. Ela sempre soube.

Ficamos ali, no sofá, duas especialistas em angústia existencial, tentando decifrar o mistério do pai anônimo. O silêncio era ensurdecedor, pontuado apenas pela minha respiração ofegante e pelo tic-tac do relógio na parede.

- Hmm, no que tanto pensa? Você tem algo em mente? - questionei. Aquele silêncio era como chicotadas em minhas costas.

- A única solução que teremos para descobrir quem é o pai desse bebê é irmos na balada em que você esteve no dia 27 - ela disse, com um brilho nos olhos. - Alguém daquele lugar deve ter visto você com ele, ou até mesmo o barman. Ele deve ter as informações que precisamos.

A ideia de voltar àquela balada, grávida e com a missão de encontrar um pai anônimo, me fez rir. Rir de nervoso, claro. Era uma comédia de erros, uma tragédia grega, um reality show de baixo orçamento. Acho que meu filho vai nascer com um senso de humor bem negro.

Joy, a criatura de energia infinita, decidiu - ou melhor, me impôs - que iríamos à "Crazy Party", a balada que agora faz total sentido como o local onde eu, na minha infinita sabedoria, engravidei. Às oito da noite, lá estaríamos nós. Mas antes, o tour do terror: shopping, comida (meu estômago agradeceu, quase em prantos de fome), e uma voltinha na praça.

- Anda, Emma! A gente vai passear, não correr uma maratona - a Joy reclamou, com a paciência de um santo (que provavelmente nunca teve enjoo matinal).

Revirei os olhos, quase caindo no chão de tão fraca que estava. Meu look? Já descrevi. Um desastre bege e floral, uma ode à minha falta de estilo e à minha vida que está mais descontrolada que um trem desgovernado.

 Um desastre bege e floral, uma ode à minha falta de estilo e à minha vida que está mais descontrolada que um trem desgovernado

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Pregnant in trouble - JemmaOnde histórias criam vida. Descubra agora