𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐀 | +𝟏𝟖 ( axel Kovačević x sn)

ɴᴏᴠᴀᴍᴇɴᴛᴇ...

POV: Axel

A mão dela me puxando de volta era como uma âncora que prendia minha atenção inteiramente. Seus olhos estavam fixos nos meus, e havia algo na expressão dela que me desmontava por dentro: uma mistura de vulnerabilidade e determinação que eu nunca tinha visto antes.

— Axel... — ela murmurou, a voz dela era baixa, quase um sussurro. — Faz o mesmo de antes... Por favor.

Meu peito apertou ao ouvir isso. Cada instinto em mim lutava contra a lógica que dizia que não deveríamos cruzar essa linha, mas suas palavras e o olhar nos olhos dela me fizeram ignorar qualquer voz de razão. Me inclinei, minha testa quase tocando a dela, e minha respiração vacilou enquanto tentava, pela última vez, resistir.

— Você tem ideia do que está pedindo? — Minha voz saiu rouca, carregada de um desejo que eu não conseguia mais esconder.

Ela mordeu o lábio, um gesto que só serviu para me desarmar ainda mais. Seus dedos subiram lentamente até meu peito, como se ela quisesse explorar cada detalhe antes de responder.

— Sei exatamente o que estou pedindo.

A partir desse momento, tudo que eu estava segurando desmoronou. Minha boca encontrou a dela com urgência, e o gosto dela era tão viciante quanto eu imaginava. O beijo começou feroz, quase desesperado, mas logo desacelerou, tornando-se mais profundo, mais intenso.

Minhas mãos deslizaram para sua cintura, segurando-a com firmeza, enquanto seus dedos percorriam meu pescoço e cabelo, puxando-me ainda mais para perto. A proximidade era incendiária, cada movimento dela me puxava para um ponto sem volta.

— Sn... — murmurei contra seus lábios, tentando, inutilmente, recuperar algum senso de controle. — Tem certeza?

Ela se afastou apenas o suficiente para olhar para mim, seus olhos brilhando com algo que era uma mistura de ousadia e desejo puro.

— Tenho.

Isso foi tudo que precisei ouvir. Inclinei-me para beijá-la novamente, dessa vez mais devagar, saboreando cada segundo como se fosse o último. O som de sua respiração entrecortada se misturava ao meu, criando um tipo de música que só nós dois podíamos ouvir.

Então, o clique da chave na porta ecoou pelo quarto. Ela tinha nos trancado lá dentro, e a realidade disso fez meu coração bater ainda mais rápido. Olhei ao redor, mas não havia volta agora. Estávamos sozinhos, longe de qualquer julgamento ou interferência.

Ela me puxou novamente, suas mãos firmes contra meu peito, e eu me inclinei, tomando-a nos braços com um cuidado que parecia contrastar com a intensidade entre nós. A partir daquele momento, não havia espaço para arrependimentos.

Escolhi não pensar no arrependimento, quebrei o beijo para ter ar novamente em meus pulmões enquanto eu fazia oque ela me pediu.

Minhas mãos deslizaram para baixo, agarrando a coxa dela e em um movimento rápido a levantei, senti as parnas dela envolvendo minha cintura enquanto a coloquei contra a parede.

— você realmente quer isso? —