Até o Último Suspiro - Kitnina

☾⋆ Hoje faz um ano!

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Hoje fazia um ano desde o dia em que tudo começou, desde o momento em que ela entrou na minha cabeça e nunca mais saiu.
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☆ ･ﾟ✧ ⋆ 𝑃𝑂𝑉 𝑁𝑖𝑛𝑎 ⋆ ✧ ･ﾟ☆
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Acordei cedo naquela manhã, antes mesmo do despertador tocar, e o primeiro impulso foi virar para o lado e olhar para ela.
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Quinn estava lá, dormindo profundamente, com uma expressão serena no rosto. Era incrível como nunca perdia a graça observá-la assim, completamente vulnerável e tranquila, como se o peso do mundo simplesmente não existisse naquele momento. Já ouvi pessoas dizerem que isso é coisa de boba apaixonada, mas quem se importa? Se ser boba significa ter o privilégio de admirar Quinn assim, então eu aceito ser a maior boba apaixonada do mundo.
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Deslizei o olhar por cada detalhe dela, começando pelo rosto. Seus olhos estavam fechados, os cílios longos contrastando com a suavidade de sua pele. Seus lábios estavam entreabertos, o suficiente para liberar uma respiração leve e ritmada, quase como uma música que só ela podia criar. Havia uma mecha de cabelo preta bagunçada, caindo sobre sua testa, e me segurei para não afastá-la com um gesto carinhoso.
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Mas não era só o rosto dela que me fascinava. Seu corpo estava parcialmente coberto pelo cobertor, e eu podia ver sua mão relaxada, próxima ao rosto, com os dedos levemente curvados. Havia algo de tão gracioso na forma como ela parecia tão despreocupada, tão em paz. Sua pele tinha aquele brilho natural, e a forma como sua respiração fazia seu peito subir e descer era quase hipnotizante.
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Quinn era a definição de beleza para mim, mesmo assim, tão simples e autêntica.
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Suspirei, tentando guardar aquele momento só para mim, como se pudesse congelá-lo no tempo. Peguei meu celular ao lado da cama para dar uma olhada rápida nas mensagens, mas acabei sendo distraída pelo calendário.
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Foi quando percebi: hoje fazia exatamente um ano desde o nosso primeiro beijo. O pensamento trouxe um sorriso imediato ao meu rosto, e a memória daquele dia invadiu minha mente. Lembrei dos momentos antes de beijá-la, do calor do sol, da música ao fundo e, principalmente, da sensação indescritível que foi tocar os lábios dela pela primeira vez.
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Coloquei o celular de volta na cama e deixei minha mão tocar a dela, tão macia e relaxada, ali perto de seu rosto. Fiquei assim por alguns minutos, só apreciando o silêncio e a paz do momento. Havia algo mágico em poder estar ao lado de Quinn, especialmente em momentos como aquele, quando parecia que o mundo inteiro havia pausado só para nós.
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Depois de um tempo, vi os primeiros sinais de que ela estava acordando. Quinn mexeu os dedos levemente, depois franziu as sobrancelhas de leve antes de abrir os olhos devagar. Seus cílios piscaram algumas vezes enquanto ela se ajustava à luz suave que entrava pelas cortinas. Quando finalmente me viu, seus lábios se curvaram em um sorriso sonolento, mas absolutamente encantador.
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Meu coração derreteu naquele instante. Era incrível como um simples sorriso dela sempre tinha o poder de me desmontar inteira. Não consegui dizer nada, porque estava perdida demais naquela visão, admirando como ela parecia tão doce e desarmada naquele momento.
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- Ohayo, amor. - Ela disse, a voz rouca e baixa, mas carregada de ternura. Seus olhos pretos brilharam na luz da manhã, e aquele sorriso preguiçoso ainda estava lá, iluminando meu mundo inteiro.
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Demorei alguns segundos para responder, ainda encantada.
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- Ohayo, meu bem. - Respondi com um sorriso que eu sabia que não conseguia esconder, ainda completamente focada nela.
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