Cole, hoje eu acordei daquele jeito, puto de tudo, a Taynara fica apertando minha mente, ah vai tomar no cu! Eu saio com os manos e ela já fica de quiquiqui no meu pé do ouvido, tenho paciência pra essas porra não, se envolveu comigo sabendo que eu tinha muitas obrigações pelo morro e que eu não ia ficar no pé dela o tempo inteiro e muito menos trancado em casa olhando pra cara de bunda dela não, ah, dá um tempo.
Subi na moto guiando pra casa da minha mãe, era dia de almoçar por lá.
PK: Qualé coroa, cadê o rango? tô carregado de fome. - eu cheguei já questionado -
Leila: ih moleque, já chega reclamando é? vai procurar - ela falou serinha -
Nem discuti não, fui pra cozinha, peguei um prato e comecei a colocar a comida. Era feijão preto, pensa em um feijão de responsa, é o da minha mãe, nenhum no mundo supera!
(...) Passei um pedaço da tarde apertando a mente da vea, conversei bastante com ela, depois fui em casa e a Tayana tava na sala me esperando com uma cara nem um pouco boa.
Taynara: Tava aonde ein, PK? - ela perguntou levantando do sofá, cruzando os braços e olhando pra mim -
PK: tinha ido almoçar na minha mãe - falei tirando a camisa e sentei todo largadão no sofá. -
Taynara: Hum, entendi! - ela veio pra perto de mim e sentou no meu colo - ô nego, não gosto de ficar brigada contigo - ela falou e distribuiu beijos no meu pescoço -
PK: tu que briga sozinha, queima meu juízo por qualquer coisa - falei e botei a mão na bunda dela -
Taynara: deixa eu me desculpar então, nego
ih filho, depois daí, subi com ela pro banho e ela me aliviou legal, tinha até esquecido os apertos de mente que ela tinha me dado.
Nós dormimos juntos e quando eu acordei já era noite, levantei da cama e fui direto pro banho, tava com os olhos fechados sentindo a água cair e minha mente voou.
Flashback 🔛
Ingrid: Paulo, você sabe, embora eu queira eu não quero passar por cima dos sentimentos dos outros mano, me entende, por favor! - ela falou alto -
Paulo: Sempre essa porra, Ingrid, tu lembra de todo mundo e esquece de tu! e os teus sentimentos, não importam? - falei no mesmo tom -
Ingrid: Não quero ser taxada de falsa, piranha ou outras mil coisas que vão falar, sem contar na traição que vai ser né, Paulo
Paulo: Namoral, eu queria mesmo entender você! Acho que até entendo, mas não entra na mente.
Ingrid: Ah, Paulo, não queria nem discutir de novo sobre isso, porque a gente já conversou um milhão de vezes e nunca dá em nada! A gente sempre para nesse ponto: eu não querer machucar as pessoas que ficam no nosso meio e sempre quem se machuca sou eu e você -
Paulo: papo reto mermo, Ingrid, eu queria não esquentar mais cabeça contigo - eu falei e me arrependi instantaneamente, ela me olhou de um jeito como se tivesse se chateado com o que eu tinha acabado de dizer -
Ingrid: Tá bom então, Paulo, eu não vou mais ser um problema que esquenta sua cabeça, quer parar de esquentar? eu saio da sua vida - ela virou as costas e não me deu mais ouvidos -
flashback off
Pô, nunca na minha vida, em momento algum, eu paro de pensar na Ingrid, queria saber de tudo da vida dela, no começo do nosso afastamento, até acompanhei umas coisas de longe, ela nem sonha, mas depois de um tempo eu larguei mão de procurar, porém se tem uma coisa que eu nunca larguei mão, foi o amor que eu sinto por essa preta.
Meus pensamentos foram interrompidos quando a Taynara me abraçou por trás, senti os peitos dela na minhas costas e virei o corpo pra ela, a gente começou a se beijar e minha mente estava na maldita da Ingrid, o nosso banho não passou de beijos e mãos bobas.
Quando a gente saiu do banho eu mandei ela se arrumar pra gente ir no Rodízio que tem aqui pelo morro mesmo.
(...)
Taynara: vamos sentar aqui fora, amor - ela falou e eu só concordei-
PK: aé chefe - chamei o garçon que estava passando por perto - Trás duas pizzas, uma de franbacon metade sertaneja e outra de calabresa metade doce - eu pedi as que a gente sempre pede quando vem e a Taynara ficou só me olhando -
Taynara: ai nego, tenho tanta sorte de te ter - ela falou e me puxou para um beijo -
PK: também tenho de te ter na minha vida, a gente briga, mas tu é firmeza demais comigo! - confessei e dei um beijo na mão dela -
Passado uns minutos as pizzas chegaram e eu botei pra dentro, tava chei de fome.
Quando a gente saiu de lá, fomos dar um rolê no asfalto, guiei até a orla de copacana, dar uns passeio diferente com a muie, ficar dentro desse morro o tempo todo enlouquece.
Estacionei a moto e a gente começou a andar pela orla, parei em um quiosque que ainda tava aberto, comprei suco pra ela e peguei uma coca pra mim.
Taynara: Tem que parar de comer besteira em, PK - ela reclamou - desse jeito vai ficar doente
PK: que doente o que ô, filhona, eu como coisas saudáveis também, tá achando que bandido se sustenta em pé só com porcaria no corpo ? - olhei pra ela que tava rindo e negando com a cabeça, ri junto e beijei o pescoço dela -
A gente tava andando pela orla quando eu vi duas doidas vindo na nossa direção, andando e rindo, quando olhei bem, era a Brenda e a Ingrid, ih, fiz de tudo para não bater de frente com elas e virei a Taynara para voltar de onde a gente estava vindo.
Taynara: Qual foi amor? - ela perguntou sem entender -
PK: acho que deixei cair o dinheiro que tava no meu bolso - dei um migue -
Taynara: ih, nego, nessa altura, ce não acha mais, porém vamos voltar né - concordei com ela e quando chegamos lá o moço falou que não viu e a gente saiu andando mais "procurando" esse meu dinheiro que supostamente tinha caído -
Eu olhei disfarçadamente e percebi que a Brenda e a Ingrid já tinham atravessado a avenida, acho que pra ir pra casa, fiquei até aliviado.
A gente passou mais um tempo por lá e depois fomos para casa e novamente os pensamentos invadiram minha mente, vim o caminho todo percebendo o quanto que a Ingrid continua gata!
/ aiai, viu, mores! esse PK eu não sei não...fugindo das amigas? 🫣
Taynara, 20 anos
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