1- Encontro de almas

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Era uma vez.. era assim que todas as histórias que eu conhecia começavam, bom sendo sincero, fazia um pouco de sentindo já que só conhecia histórias fictícias e infantis, mas.. a nossa história, a que nós mesmo começamos os capítulos, elas podem ter final feliz também? Você vai voltar pra mim e me procurar de casa em casa, como o príncipe da cindelera, o melhor vai voltar pra mim no crepúsculo.. você vai voltar para o parágrafo, em que devemos estar? É isso o que eu preciso saber Park Jongseong..

Preciso da minha dupla pra dar um ponto final, ou uma vírgula.. mas mais importante preciso de você.

Há anos atrás..

No auge dos meus sete anos minha mãe decidiu me levar para os Estados Unidos, minha mãe estava em fase de divórcio com o meu pai, foi um divórcio tranquilo, e necessário, já que mesmo sendo uma criança inocente eu sabia que o amor deles tinha morrido, lentamente como a rosa da bela e fera, por mais que a rosa tenha ficado.. reluzente e saudável no final..

A vida real é bem diferente, as rosas morrem, sem água, sem o cuidado necessário e murcham e no final das contas são cortadas pela raiz, tendo o seu fim.

Minha mãe além de minha progenitora, era minha melhor amiga, minha companheira, e como eu gostava de lhe chamar minha
pessoa casa.

Minha mãe acreditava bastante em vidas passadas e falava que nossa ligação já era antiga de outras vidas, como se a gente tivesse um laço sutil e leve amarrado entre nossas almas, era uma maneira bonita de pensar.

Na minha mente de criança de 7 anos desejava, que o laço fossem colorido e brilhante, pra verem de longe o quanto eu amava ela.

-Filho! Você consegue, eu sei que sim! -diz minha mãe pra mim, ela estava me ensinado pelo menos a 5 minutos em como falar a frase "oi! Você pode tirar uma foto pra mim por favor?" Só que em inglês, o que pra ser bem honesto eu era terrível.

Nós estávamos em um lindo ponto turístico de Seattle, conhecido como "smith Tower" tinha vários turistas a nossa volta, e também algumas pessoas que pareciam mesmo ser daqui.

Depois de repetir a frase algumas vezes, tomo coragem e vou até um garoto, ele parecia ser da minha idade na verdade talvez uns anos mais velho, mas preferia pedir pra uma criança do que para um adulto os adultos me assustavam.

O menino estava com o seu celular, parecia estar jogando algum joguinho, e seus pais estavam um pouco mais afastado vendo a torre mas mesmo assim cuidando dele de longe.

O menino em questão, tinha uma camiseta de tom e jerry, por coincidência meu desenho favorito, e também uma bermuda preta, levemente acizentada, seu rosto era simétrico, e muito bonito, acho que conseguia ver ele claramente como um príncipe de um filme.

-h-hi, can-n..- me engasgo todo, não era uma surpresa eu já esperava. O que eu não esperava era que o menino bonito apelidado por mim de príncipe Eric da pequena sereia, já que seu rosto era tao marcado e simétrico quanto, diga:

- eu falo sua língua, não precisa falar em inglês comigo. - ele diz com um sorriso fofo no rosto, poderia jurar que tinha dado um leve risada nasalada, mas contida

-Ah.. você também é coreano, é turista aqui também? -digo-

Ele olhou pra cima, colocou o dedinho que era era pequeno fofo e gordinho na boca por cima de seu lábio, comprimindo a boca levemente, como se fosse um sinal que estava pensando, me lembrou meus desenhos animados, e achei tao legal, queria começar a fazer aquilo também.

-bom.. sou coreano mas moro aqui desde que me lembro, meus pais me ensinaram coreano por ser minha língua nativa.. então eles quiseram que eu fosse fluente nela também. - o menino diz-

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I have loved you since we were kids- jaywonWhere stories live. Discover now