Manu tirou uma faca de dentro da gaveta — e começou a cortar cenouras pra fazer uma sala de legumes. Quando terminou de cortar todas, ela colocou os pedaços numa panela. Seu celular começou a vibrar no bolso da calça de moletom. Ela sorriu ao ver quem estava mandando mensagens: seu melhor amigo, também seu amante secreto e também namorado de uma chata, forçada de tão feminina, chamada Amanda.
— Pedro. – Ela mandou o áudio. — É, eu sei que isso dificulta pra colocar. Mas você consegue sempre, gatão.
Ela não prestou atenção nas cenouras queimando.
— Sim, sim, eu gosto de sentar em você, mas não conta a ninguém, eu não sou como as outras garotas. — Ela leu a mensagem seguinte dele e gravou outro áudio. — Sério, Pedro, eu não sou como as outras garotas que você falou.
A panela de cenouras começou a pegar fogo.
— Eu não sou igual todas as garotas que você pega. Sou mais legal, admita. Mais carismática. Sou sua parça, cara. — Ela fez uma pausa. — Parou, Pedro, sou como uma irmã pra ti. Tá, uma irmã que senta no seu pau. Mas o que tem de errado no incesto hoje em dia? Nada.
A cozinha começou a ficar quente. Sentindo seu corpo começando a esquentar, Manu se virou e levou um susto com a panela pegando fogo.
— Cacete. Minha panela está pegando fogo. — Ela encarou as chamas crescendo e depois as ignorou pra mandar outro áudio. — Tá vendo como sou diferente das outras garotas que você pegou? Eu não sei cozinhar.
Ela desligou o fogo e pegou um extintor. Depois que apagou o fogo, Manu respirou aliviada.
— Minhas cenouras viraram cinzas e gelo, que merda.
Ela se jogou no sofá e começou a comer um biscoito, estava cansada demais de ser fitness. Ela precisava de pausas, e comer uma besteira não estragaria o que mais importava: Sua sentada. E falando nisso...
— Pedro, quando você vai vir aqui?
Ela riu quando recebeu a mensagem dele.
— Que bom, venha logo. E ei, eu não sou uma pick me girl. Elas são chatas, eu sou diferente.
Ela não ouviu a janela da sala sendo aberta.
— Engraçadinho. Vem logo.
Manu se sentou confortavelmente no sofá e fechou os olhos. Queria dormir. Mas tomou um susto quando o celular começou a tocar. Ela ligou a tela e viu quem estava ligando.
— Numero desconhecido? Deve ser bandido.
Desligou e fechou os olhos.
O celular tocou de novo.
— Mais que merda. Vai se foder. Vou atender essa porra.
Ela respirou fundo e colocou o celular ao lado do ouvido.
— Alô? — Indagou uma voz grossa e robótica na linha.
— Quem fala nesse caralho?
A voz robótica riu.
— Nossa, que grosseria, garota.
— Eu não tô com paciência pra ligação uma hora dessas. — Manu respondeu.
— Nem se eu te dissesse que posso te fazer rica?
Os olhos de Manu se arregalaram em expectativa.
— Sério?
— Sério.
Manu mordeu o lábio.
— E o que preciso fazer?
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Fanfic de terror
HumorPrimeira historia de uma franquia de parodias de terror, o enredo acompanha um grupo de jovens enquanto tentam sobreviver a um assassino mascarado. A contagem de corpos é longa (E algumas mortes são engraçadas), mas temos uma protagonista determinad...