Pregnant in trouble - Jemma

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E aí, pessoal! Descobri um errinho no capítulo passado, na parte em que a Jenna e o Drew... sabe como é. Esqueci de mencionar a camisinha! Me desculpem! Imaginem que eles usaram, tá?

A mulher na capa é a Abigail, amiga da Jenjen.

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O despertador berrou às seis da manhã, um som tão irritante quanto o raspar de unhas em um quadro negro - e, infelizmente, ao contrário do quadro, eu não podia simplesmente destruí-lo. Argh! Gemi, afundando o rosto no travesseiro. A vida de advogada era glamourosa, sim, no sentido de que eu tinha um Audi A8 (obrigada, trabalho duro!), mas glamourosa no sentido de "dormir até tarde"? Nem tanto.

Meu café estava frio, um crime contra a humanidade, especialmente às 6h30 da manhã. Tomei um gole, fazendo uma careta. "Preciso comprar café novo", murmurei, enquanto meus dedos dançavam sobre o teclado, digitando a mil por hora. Era uma maratona de e-mails, ligações e mais ligações. Parecia que o mundo inteiro precisava de um advogado naquele exato momento.

Então, o e-mail do meu chefe: "Jenna, preciso do relatório do caso Montgomery até as 10h. É crucial!". Quase engasguei com o café frio. Crucial? Sinônimo de "estresse máximo" no meu dicionário pessoal. Suspirei, sentindo a tensão se acumular nos ombros.

No meio da correria, o caos: meu computador decidiu reiniciar sozinho. Soltei um grito silencioso, uma mistura de frustração e desespero. O universo conspirava contra mim! Após alguns minutos de agonia, ele voltou à vida, e respirei aliviada. Eu precisava de vinho, e eram apenas 9h da manhã.

A audiência foi uma montanha-russa. Argumentei com a paixão e energia de uma diva do rock em um show esgotado, convencendo o juiz (que, aliás, tinha um sorriso encantador - só estou dizendo!). Senti uma onda de satisfação ao ver o martelo bater em meu favor. Vitória! Fiz uma pequena dança da vitória na minha cabeça, sem que ninguém percebesse, claro. Advogadas precisam manter a compostura, mesmo comemorando mentalmente.

Exausta, mas feliz, me joguei no sofá ao final do dia. Meu celular vibrou. Era Abie, minha melhor amiga: "Jenna, vamos comemorar! Drinks e fofocas!". Sorri. Sim, a vida de advogada era estressante, mas tinha seus momentos de pura diversão. Afinal, quem disse que uma advogada não pode curtir um bom vinho (ou dois) depois de um dia de trabalho? E, talvez, um pouco de... intimidade? A justiça também precisa ser celebrada!

Ainda de tailleur (porque, vamos ser sinceras, não tinha energia para trocar de roupa), pedi um Cabernet Sauvignon e me deixei envolver pela atmosfera animada do bar que Abie escolheu. O lugar era charmoso e descontraído, com iluminação suave e música ao vivo. A energia era vibrante, quase palpável. A iluminação roxa, delicada e intensa ao mesmo tempo, envolvia o espaço com um ar de mistério. A madeira do balcão, o poste de dança central... tudo contribuía para uma atmosfera única, elegante e selvagem ao mesmo tempo.

Abie, radiante em um vestido estampado, já conversava animadamente com amigos. Observei, sorrindo. Abie tinha essa energia contagiante. Eu era mais do tipo "observadora discreta", mas gostava de estar perto daquela explosão de alegria.

Enquanto ela se divertia, relaxei, apreciando o vinho e a música. A tensão do dia se dissipou, substituída por uma sensação de paz e contentamento. Estava quase sorrindo, pensando no sucesso do caso Silva, quando Xavier, o barman, um amigo de longa data, interrompeu meus pensamentos.

- E aí, senhorita advogada? - disse Xavier, com seu bom humor, me fazendo rir. Seu sorriso era um contraste com a seriedade que eu adotava no tribunal.

- Boa noite, Xavier. Como está? - perguntei, a voz cansada, mas leve. O vinho já estava relaxando meus músculos tensos.

- Tô de boa, só trabalho. E você? O trabalho foi exaustivo hoje? - ele perguntou, inclinando a cabeça.