Depois de fazer tudo e ajudar meu pai, fui pegar o carro e ir ver Kate. Eu estava um pouco nervoso pois nunca tinha feito isso antes, trabalhava apenas com sequestros e essa era minha especialidade. Peguei um carro simples pra não me amostrar indo falar com a mãe de Kate, se bem que tenho que mostrar conforto e segurança. No meio no caminho fui treinando o que eu iria dizer pra mãe de Kate, passei numa floricultura e comprei um pequeno buquê de rosas para imprecioná-la, uns chocolates e arrumei tudo numa caixa pequena. Continuei ensaiando mais, eu estava tremendo e com o coração palpitando muito forte. Cheguei e estacionei o carro em frente ao hotel de Kate, suspirei e fui até a recepção perguntar do número de Kate. O recepcionista ligou para o número e fez com que Kate fosse me buscar lá na recepção.– Não precisava disso Kate. - digo suspirando
– Ah, tudo bem. Precisa disso pra que nos tenhamos segurança, não deixando qualquer um entrar aqui. - Kate diz com sorriso sarcástico no canto da boca
– Eu não sou qualquer um. - Cruzei os braços
– Vem, eu sou o número 57 do 4° andar. - Kate pegou em minha mão indo até o elevador
Nos chamamos o elevador e eu não pude deixar de notar no quão mudada Kate ficou nesse tempo longe, tá com o cabelo maior e com a pele mais macia que antes. O elevador chegou e nós entramos, eu suspirava e olhava pra baixo e na minha mente eu ainda estava ensaiando como eu iria falar com a mãe de Kate. Ainda no elevador, prendi Kate na parede e comecei a beijá-la calorosamente, beijava seu pescoço e minha mão não saía da sua cintura. Ficamos assim até ouvirmos o barulho do outro lado da porta do elevador, ficamos normais como se nada tivesse acontecido a segundo atrás. Desembarcamos no outro andas e fomos até sua casa, Kate retirou as chaves de seu bolso e nós entramos. Sua casa era uma graça e muito bem organizada, imagino que Kate tenha feito tudo aquilo pois quando estava em minha casa fazia questão de fazer tudo mesmo tento pessoas pagas pra isso. Kate me direcionou até a mesa e saiu pra chamar sua mãe que estava na cozinha.
– Olha Sebastian... - disse a mãe de Kate - não pude me apresentar antes, prazer sou Gália a mãe de Kate.
– Muito prazer. - apertei sua mão
Dona Gália se sentou à mesa e Kate fez o mesmo. Passos estavam vindo da escada e nossa atenção foi tomada. Estava vindo um homem maio baixo, um pouco barrigudo e de meia idade.
– Esse é meu pai. - Kate disse se levantando e indo abraçá-lo
– Muito prazer. Sou Fábio, pai de Kate. Então você é o "namorado" da minha filha? - ele se sentou à mesa
– Sim senhor, muito prazer sou Sebastian. - digo apertando sua mão
Eu parecia estar calma mas meu corpo estava balançando, nunca vive tal situação em toda minha vida. "Eu sou homem, o que ta acontecendo?" Pensei. O senhor Fábio se aconchegou na mesa e cruzou os braços olhando pra mine suspirando fundo, por alguns segundos eu me senti intimidado mas pensei que quem estava ali pra falar algo era eu. Eles se olhavam e Kate estava com a mão apertando minha coxa, estávamos um de frente ao outro e eu já estava inquieto com o silêncio daquele lugar.
– Bom. Eu acho que já sabem o porquê deu estar aqui. - digo com as mãos cruzadas - Quero pedir a mão da sua filha em namoro.
– Calma lá rapaz, as coisas não são tão simples assim. - Fábio disse sério - Quais suas intenções com ela?
– Bom, amá-la e respeitá-la. - digo olhando nos olhos de Kate
– Filha, se sente confortável com isso?
– Claro papai. - disse Kate com bochechas vermelhas
– Bom, se minha filha está bem, eu também estou. Espero que possa cuidar bem dela. Nada de sexo ou... - disse Fábio com olhar ameaçador
– Pai! - disse Kate alto e constrangida
– Tudo bem. Já tem minha bênção, agora se me derem licença eu preciso sair. - Fábio levantou e andou até Kate - Cuidado Kate, eu te amo. - deu um beijo em sua testa
– Bom, se quiserem sair podem. Eu vou passar o dia fora. Beijos minha bebê. - disse Gália saindo até a porta.
Eu e Kate ficamos nos olhando e demos muita risada do que acabou de acontecer. Kate estava com a bochecha vermelha, perguntei o que ela queria fazer e ela apenas disse que queria ir pra minha casa. Conclui que lá estava cheio de gente e estava tendo churrasco e ela não se incomodou em ir. Saímos até lá na frente e fomos pra casa onde nós estávamos. Chegamos lá e Kate foi muito bem recebida por todos principalmente pela minha tia. Amara veio correndo até Kate com um sorriso enorme, pude ver no rosto de Kate a felicidade dela ao ver Amara.
– Tia, eu fiz uma coisa pra você. - disse Amara correndo até algum lugar
Kate foi até onde ela estava, chegamos lá e vimos que Amara fez um casa com lençóis e um pau pra sustentar. Kate deu um sorriso largo e foi correndo até Amara que estava lá dentro, Kate ficou com Amara brincando. Sentei ao lado delas e fiquei sério olhando para elas, observei que Kate é muito boa com crianças, imaginei como Kate seria sendo mãe. Logo lembrei da suposta gravidez de Samantha, PUTA! Fiquei sério e pensativo.
– Amor, eu vou aqui. Esperem aqui. - digo me levantando
Caminhei até a piscina e chamei Samantha de canto, levei ela até o escritório e tranquei a porta. Sentei na mesa e pedi pra que ela fizesse o mesmo.
– Samantha - suspirei baixo - Esse filho, ele é meu?
– Com certeza, não transei com mais ninguém além de você. - Samantha passou a mão na barriga
– Use esse dinheiro pra tirar esse bebê daí, não quero que você diga a ninguém. - apontei pra barriga
– Não posso fazer isso e você sabe disso. Você tem que assumir.
– Não direi mais nada. Você sabe o que fazer não é?
Ouvimos barulhos na porta e nossa atenção foi tomada pelo barulho. A porta abriu e eu fiquei surpreso ao ver que era Kate do outro lado, ela entrou e perguntou o que estava acontecendo e o porquê deu estar demorando tanto.
– Estamos conversando sobre o salário de Samatha.
– Essa não é aquela mulher da festa? - Kate franziu a testa
– Ah sim, ela é minha assistente. Agora volta pra lá. - digo com voz autoritária
– Cala boca Sebastian. - disse Kate com olhar de raiva
Suspirei e me virei à Samantha, a mesma estava com um olhar de medo pra Kate. Suspirei por que eu conhecia aquele olhar de Kate e sabia que ela era teimosa ao ponto de não me obedecer, levantei e fui até ela segurando pela sua cintura. Kate tirou minha mão e suspirou de raiva. Ordenou que eu fechasse a porta e voltasse pra onde eu estava, Kate andou até Samantha e ficou cara a cara com Samantha, a mesma olhava Samantha com sangue nos olhos e evitava me olhar. Com uma voz baixa disse
– Acho melhor ser só isso mesmo... ou alguém aqui vai morrer.
– Kate, tá tudo bem. - digo com voz calma
– Sim, tá tudo bem. - disse Samantha com voz trêmula
Kate desviou o olhar e suspirou fundo olhando pra mim. Kate deu um última olhada ameaçadora e saiu da sala. Samantha suspirou e me olhou dando um sorriso de canto e disse "Que idiota" suspirei fundo e ordenei que ela saísse da sala, avisei que nós iríamos conversar mais sobre isso depois. Antes que ela saísse passou a mão no meu braço me seduzindo e depois foi embora.
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The masked killer
Roman pour AdolescentsAlguns assassinatos estavam acontecendo em uma cidadezinha chamada "Clover", e a polícia não tinha nenhum rastro do assassino. Uma aluna muito inteligente da universidade, quase prestes a se formar teve a sua vida interrompida por um sequestrador, m...