Slap Battles: mundo caótico

Capítulo um: bem vindo ao Slap Battles!

Caro leitor, você deve estar se perguntando onde estamos. Bem-vindo ao mundo de Slap Battles! Aqui, nosso objetivo é ficar cada vez mais fortes. Fique atento, pois este mundo é muito caótico! Mas cuidado com algumas... dimensões.

Toby, um robô muito similar a um humano, com olhos brilhantes e castanhos, cabelo liso e altura mediana, estava em um local estranho, cercado por portais misteriosos que emitiam fortes cores como azul, vermelho e verde. À sua frente, havia um enorme corredor repleto de luvas, exibidas em pequenas bancadas. Era um lugar gigantesco, muito iluminado e bonito.

— Onde estou? — ele se perguntou enquanto se levantava.

Havia muitas pessoas ao redor de Toby, mas apenas uma delas se aproximou. E ele não era qualquer pessoa. Era um cara charmoso, usando um terno levemente azul, com linhas escuras dos ombros até a cintura. Seu sorriso era intimidador, e todos ao seu redor sentiam sua presença sombria e assustadora. Ele abriu a boca para falar com Toby.

— Haha, vejo que mais um chegou ao infer... quero dizer, a este local — disse Ariel, intrigado.
— Quem é você? — perguntou Toby.
— Calma, caro aliado, você está no mundo de Slap Battles! — respondeu Ariel.
— Ok... — disse Toby, arregalando os olhos e posicionando a mão na cabeça.
— Haha, sua expressão me lembra da época em que entrei aqui e não sabia absolutamente nada sobre este lugar! — disse Ariel, rindo.
— Pode me mostrar este local? Parece que tem muita gente aqui. — Toby olhou ao redor.
— Claro! Venha comigo, caro amigo! — Ariel estendeu a mão para Toby.

Ariel puxou Toby para o corredor das luvas.

— Aqui, caro amigo, temos as luvas! Armas extremamente poderosas e... mágicas, se é que me entende.
— Luvas? Mas para que servem todas essas luvas?! — Toby estava extremamente confuso.
— Servem para você lutar, definir seu rank e muito mais! — disse Ariel, animado.
— Lutar? Lutar por quê?
— Para enfrentar o... digo, para ficarmos cada vez mais fortes.
— Aqueles portais lá atrás, para onde nos levam?
— Os portais levam para a arena de batalha. Venha comigo! — Ariel puxou Toby em direção ao portal.

Eles entraram no portal e foram levados instantaneamente para a arena, onde havia cinco ilhas: uma principal e maior, com gramado sintético, duas ilhas pequenas com as mesmas características, uma ilha especial com pequenas frutas vermelhas em forma de luva que dão poder limitado, e uma ilha com um castelo minúsculo e um canhão medieval. Nessas ilhas, o caos e a destruição eram comuns, com combates fatais entre Overlords e Low Lv. Ariel era um Overlord poderoso no mundo de Slap Battles.

Ao chegar na arena, Ariel motivou Toby a lutar, mas ele não conseguia raciocinar. Pessoas lutavam em todos os cantos da arena.

— Bom, vamos testar suas habilidades! — disse Ariel, empurrando Toby para perto de um oponente.
— Pera, como assim?! — Toby acidentalmente esbarrou em um oponente e se virou lentamente. Ele estremeceu ao ver Kristofer, um cara irritado e descontrolado, alto e forte, com 27 mil tapas.
— Perdeu algo, carinha? — disse Kristofer, com um olhar intimidador.
— A-ah, é... — Toby gaguejou, nervoso.

De repente, Kristofer acertou um soco no rosto de Toby, jogando-o para frente. O golpe foi tão forte que Toby sentiu como se tivesse sido atingido por um cilindro de gás. Ele caiu no chão, atordoado.

— Levanta! Você consegue! — incentivou Ariel.
— O que está acontecendo? Não estou entendendo nada! Quem são todas essas pessoas? Onde estou? — pensou Toby.

No meio de seus pensamentos, Kristofer se preparava para acertar outro golpe poderoso. Quando estava prestes a atacar, uma pessoa de rank Low Lv, usando a luva Bus, invocou um ônibus gigante que atropelou Kristofer brutalmente. Toby, deitado na arena principal, estava imóvel, traumatizado e em pânico.

— O... o quê? Ele... está vivo?! — perguntou Toby.

Ariel caminhou até Toby.

— Nah, ele não deve ter sobrevivido a isso. E aí, o que você achou, caro parceiro?

Toby não respondeu.

— Você quer voltar para onde nos encontramos? — sugeriu Ariel.
— Você precisa perguntar?! — disse Toby, frustrado.
— Vamos para lá agora.

Ariel usou seu poder de Overlord para preparar um feitiço negro, criando um portal com raios verdes e vermelhos. Toby estava assustado e confuso.

— Entra aí, Toby, é difícil manter o feitiço! — gritou Ariel.

Toby hesitou por um segundo.

— E se eu morrer? Não sei se você é confiável!
— Toby! Tem muita gente aqui ainda! Entre! — Ariel aumentou o tom de voz.
— Ok, ok, vou entrar.

Toby contou até três, respirou fundo e pulou. Ariel pulou logo após Toby. O portal se fechou, e as pessoas se sentiram mais seguras para continuar lutando. Dentro do portal, era como se estivessem em um tornado forte, escuro, cheio de pequenos raios verdes. Toby sentiu calafrios ao ver toda aquela loucura. Ariel olhou para cima, lembrando-se dos acontecimentos passados, principalmente com Tencell, o ser mais forte e administrador do Slap Battles. Aos poucos, a magia desapareceu, e eles não estavam mais na arena. Voltaram ao local onde estavam antes, por meio da magia negra de Ariel.

— Ok, o que foi isso?! — disse Toby, em pânico.
— Eu disse que esse mundo era caótico. — respondeu Ariel.
— O que foi aquele ônibus?
— Uma pessoa estava usando a luva Bus, que permite invocar um ônibus.
— Pera, luvas?
— Sim, eu já lhe falei antes, cada luta que você trava aumenta seu poder, e esse poder te possibilita usar luvas inimagináveis, caro novato. — Ariel deu um sorriso macabro.
— Ah, e você tem alguma luva?
— Haha, se eu tenho alguma luva? Meu nível é altíssimo, eu uso a Kraken para matar meus oponentes, mas acho que você vai demorar até conseguir esse nível, meu caro.
— Se você é tão forte, qual o motivo de estar me ajudando? — perguntou Toby, preocupado.
— Essa sua cara de quem está prestes a morrer me comove! Ah, sabe, novatos sempre me trouxeram diversão, então por que não ajudar você?
— Obrigado então, meu nome é Toby.
— Toby! Que interessante, pode me chamar de Ariel.

Os dois apertaram as mãos firmemente. Toby não deixou passar a oportunidade de ficar mais forte, especialmente estando diante de um cara poderoso.

— Você pode me treinar então?
— Mas é claro, meu caro, mas treinaremos amanhã. Seu primeiro dia foi horrível.
— Concordo, mas aquele cara que enfrentei, morreu mesmo? — perguntou Toby, preocupado.
— Bom, ninguém voltou da morte para contar, então sim. — Ariel deu um tapinha nas costas de Toby.

— Ariel... — chamou Toby.
— Sim? — Ariel forçou os olhos, com um sorriso macabro.
— Eu me sinto cansado e um pouco machucado. Tem algum lugar onde eu possa descansar?
— Bom, tem sim. Atrás do corredor gigante das luvas, você encontra diversos quartos. — Ariel apontou em direção aos dormitórios.
— Vou ter que andar tudo isso? — perguntou Toby, desanimado.
— Vai sim, caro amigo. Vai lá enquanto vou... fazer umas coisinhas. — Ariel sorriu de forma psicopata.

Ariel deu as costas para Toby, indo para um portal ao lado do portal da arena.

— Que cara estranho. O dia já está anoitecendo. Vamos lá para os dormitórios logo. — pensou Toby consigo mesmo.

Toby andou em direção aos quartos com uma expressão séria.

— Essas luvas, todas são tão diferentes umas das outras. Me pergunto o que Ariel está fazendo agora. — disse enquanto caminhava.

Com o passar do tempo, as pessoas saíram da arena e estavam voltando para seus respectivos quartos. A lua dominava os céus, expulsando o Sol. Toby finalmente chegou ao seu quarto. Ele queria entrar na primeira porta que estivesse à sua frente. Ele estava frustrado. A porta era branca, com a placa de número 7561 em cima. Toby colocou a mão na maçaneta e abriu a porta, que já estava destrancada. O quarto era aconchegante, com uma cama de casal em frente à porta, um armário ao lado esquerdo da cama, uma bancada com três gavetas e uma luminária acesa. Ao lado da porta de entrada, havia uma porta que levava ao banheiro, luxuoso, com paredes cinza e detalhes brancos. O quarto tinha uma iluminação suave, criando um ambiente acolhedor. Toby amou o quarto. Os dormitórios das outras pessoas também eram assim. Sem mais nem menos, Toby deitou na cama, desligou a luminária e adormece