O Acordo [Em Revisão]

68° Capítulo

Katy

-BOM DIA!

Me assustei com um pequeno peso sendo jogada no meio de nós dois em plena... sei lá que horas são. A única coisa que eu sei é que tá cedo e o Jonathan muito animado.

-Nanan, por que está acordado a essa hora?

-Você esqueceu!

Minha cabeça pesava com o sono ainda insistindo no meu corpo.

-Esqueci do que?

-DO QUE VAMOS FAZER HOJE!

Ele ficou de joelhos na cama entre eu e seu pai que continuava dormindo, ou só está fingindo mesmo. Ainda bem que vestimos uma roupa e tomamos um banho antes de dormir ontem à noite.

-Ele se parece muito com você. - Sussurra.

-Minha mãe sempre diz que tudo é a criação. - Ambos falavam com a voz embriagada de sono.

-Papaizinho, tá na hora de acordaarr... - Joseph afundou seu rosto no travesseiro suspirando. - Papai!

-Ratoindo. - Diz com a voz abafada.

Jonathan falou muitas coisas ontem no caminho de volta para o quarto, e uma delas foi passar o dia todo - começando bem cedo - aproveitando o resort.

Errado? Claro que não. Mas a faculdade sugou toda a minha energia e o Joseph, coitado, nem se fala. Somos apenas dois jovens adultos cansados da vida cheia de responsabilidades.

-Vocês são velhos chatos.

Gargalhei ao ver Joseph jogar Jonathan nos tecidos bagunçados da cama e o rosto irritado do garoto vendo seu cabelo todo lambido sendo bagunçado pelo pai.

-EU NÃO QUELO MAIS!

Cruzou os braços demonstrando sua irritação.

-Consegue esperar alguns minutinhos? - Beijei sua bochecha. - Vou só tomar um banho e depois preparar o nosso café da manhã, ok?

-Ok, eu espero vocês. E eu já tomei café da manhã.

O rosto de Joseph se tornou uma grande interrogação.

-Onde?

-Aqui, o que não falta é comida de graça.

Joseph continuou desacreditado com aquilo.

-Jonathan, você não pode sair por aí sozinho. É perigoso!

-Então vocês me trazido para um lugar que não é segura.

É, a criança de SEIS ANOS tem um ponto.

-Não é isso, Nanan. Aqui é um lugar muito frequentado por pessoas de diversos países e a maioria deles são adultos. Não sabemos quem são, de onde vem ou quais os seus costumes e interesses em outro país, então não podemos andar por aí sozinhos com mais de 200 pessoas desconhecidos.

-Tá! Eu só queria mostrar que posso fazer as coisas sozinho.

-Você tem 6 anos, Nanan. - Lembra o Joseph. - Desculpa se as vezes o papai parece ocupado demais, eu sempre vou fazer o possível para passar tempo com o meu garoto.

-Vamos no parque?

-Que parque?

Fui saindo de fininho

-Aqui tem um parque aquático, não sabia?

Voltar a Aruba foi sem dúvidas uma das melhores coisas que fiz esse ano ao lado de Joseph. É... sei que não foram tantas coisas boas, olhando agora, eu não me arrependo de nada. Todo o medo que a Katy sentiu no começo da história não existe mais, agora eu sou feliz com um homem que gosta de mim e que sinto o mesmo por ele, e é claro, um garotinho extremamente fofo que eu amo muito.