As cinco da manhã, me levantei com Ana minha dama de companhia e grande amiga me acordando. Ana é muito doce, e vive trocando cartas com um namorado secreto que ela nunca me diz o nome, ela é muito bonita, cabelos castanho escuro e cacheado, e a boca dela é sempre pintada de um batom cor de rosa e os olhos verdes sempre bem maquiados com uma cor suave combinando com o vestido, vestidos bonitos, comprados por minha mãe, ela não admite que os funcionários sejam mal vestidos, e sempre os lembra de que não fosse ela, ficariam sem roupa decente, não gosto quando ela faz isso.
-Acorda Bela, a princesa odeia ser deixada esperando...
-Ai Ana a princesa nunca gosta de nada! Me deixa dormir...
-A vossa graça a senhora duquesa ira por fogo pelo nariz se a ver descabelada e sem vestido adequado... Comobela diz? A beleza...
-É tudo, nunca será nada sem ela. Essa frase é uma tamanha baboseira.
-Ora, ande, levante-se! Ora vamos!
-Está bem! Irei me levantar! Para ir tonar chá com a princesa.
Me levantei, me banhei, e na hora de vestir, Ana puxou a fita do espartilho, coloquei vestido muito bonito, roxo, de mangas soltas e surtas de tule, com uma faixa abaixo dos seios e muitas camadas de tecido roxo esvoaçante, coloquei a meia calça, os saltos altos delicados assim que Ana terminou o coque que deixava meu cabelo ruivo com mexas soltas, e a maquiagem minha mãe chegou. Por pouco Ana e eu não levamos uma bronca. Mamãe como sempre, expressão fechada, ela era uma senhora, muito bonita no auge dos seus quarenta anos, cabelos ruivos em um coque no alto e largo, maquiagem escura, batom cor de vinho e muitas jóias, vestido marrom escuro de mangas longas e fechadas.
-Bom dia vossa graça.
Falou Ana curvando-se.
-Bom dia senhorita.
Disse ela um pouco indiferente.
-Bom dia mamãe...
-Bom dia filha... Vejo que está pronta, a carruagem nos espera.
Afirmei com a cabeça, e fomos todas para a carruagem, uma hora depois cheguei ao castelo, era belíssimo, de mármore branco, com portas negras, cercado de jardins de roseiras, acompanhada por Ana e mamãe, entramos no castelo e fomos para a varanda onde ficava a maioria dos chás que a princesa Linda, dava, minutos depois, chega ela, e as funcionárias que servem o chá.
-Um bom dia duquesa, e Lady.
Esse "Lady" ela disse se referindo a mim, esquecendo de Ana.
Dissemos bom dia, nos cumprimentamos e ela começou a falar.
-Compreibum belíssimo vestido em Paris...
E blá blá blá, converssas vazias, parece que eu não vivo é isso mesmo que terei que fazer? Passar a vida tomando chá com alguém como Linda? Essa princesa ridícula?! Não posso aceitar isso...
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A dama e o vagabundo
Любовные романыBela, uma doce dama, foi criada no luxo e na realeza, filha de duques, amiga da princesa, que não era uma boa amiga, por esse e outros motivos ela preferia a amizade de sua dama de companhia Ana, filha de camponeses, a duquesa mãe de Bela, era algué...