PARTE XIII - quando eu novamente despertar

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Ela finalmente tomou coragem e saiu do carro, não tinha como apagar as marcas das lágrimas que havia em seu rosto, mas ela não se importava com aqui naquele momento, ia encontrá-lo novamente e seu coração estava acelerado e inquieto. Passou pela porta de serviço, como foi orientada pelo Sr. Lee., atravessou a cozinha e acionou o elevador de serviço, parecia uma eternidade para chegar no andar, seus pés e mãos formigavam, precisava fazer aquilo. Quando finalmente chegou a porta do elevador se abriu, ela queria correr pelo corredor, mas foi interrompida por Jungkook que estava em frente ao elevador. Ela parou, seus olhos ficaram focadas nele, queria urgentemente abraçá-lo, ele estava parado na frente dela quando de repente suas pernas cederam e ele desmaiou ali mesmo no corredor. Ela correu até ele e tentou acordá-lo, chorando novamente gritou pedindo por ajuda.

Moça: Por favor, acorde, fale comigo, por favor, eu estou aqui com você.

V veio correndo junto com Nam, que parecia ter sido atropelado, eles chegaram até eles o levantaram do chão e Nam o colocou nas costas, iam levá-lo para o quarto.

Moça: Precisamos levar ele no médico.

V: Cheguei e ele não estava no quarto, pelo que os membros falaram, ele foi de quarto em quarto e bebeu todo o estoque do frigobar, então é só porre mesmo, ele vai ficar bem.

Moça: Mas ele desmaiou, é perigoso, vamos chamar pelo menos um médico.

Nam: Você fica com a gente até ele melhorar. Vamos levar ele para o quarto e deixar ele dormir um pouco, quando acordar vamos preparar uma sopa cura ressaca bem forte, fica tranquila, eu já lido com isso a algum tempo e multiplicado por 6.

V: O exemplo de ontem querendo dar lição de moral.

Nam: Foi pura exceção e já estou bem melhor.

Moça: Eu vou ficar com ele, até acordar.

V: Tem certeza?

Ela apenas gesticulou que sim, iria tomar conta dele, devia isso a ele. Os três seguiram o corredor, carregando JK desmaiado nas costas até o quarto dele. O colocaram com cuidado na cama, ele estava totalmente adormecido. Nam olha para aquela cena.

Nam: Se não fosse pelo cheiro de álcool evaporando dele e impregnando todo o ambiente, diria que era apenas um bebê.

V: Sério, quanto será que ele bebeu? Tem certeza de que vai ficar com ele? Vamos tomar café.

Moça: Vou cuidar dele, não se preocupem.

V: Peço para mandarem um café e algo para você comer então.

Ela pensou em recusar, mas agradeceu, isso iria ajudar a ter forças, precisava.

Nam: Se precisar, disca no ramal 717, o Sr. Lee atende e nos chama onde estivermos.

Moça: Obrigada, rapazes. E desculpa por tudo.

Nam: Mas por que..

V puxou o braço de Nam para saírem do quarto.

V: Vamos logo, deixa ele descansar e também estou ficando embriagado com o cheiro.

Eles saíram, e ela permaneceu ali do lado dele, enquanto ele dormia, resultado de um breve coma alcoólico. Ela estava ao seu lado, sentiu que nem deveria ter saído de perto dele, mas ela tinha as suas razões. Olhar para aquele homem, deitado, vulnerável, o sentimento de arrependimento era tamanho que transbordava de seus olhos. Ela então o abraçou, se aconchegou, queria protegê-lo como ele também fizera a ela, queria acariciá-lo assim como ele havia a acariciado. Chorando ela o manteve em seus braços.

O sete em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora