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Sinopse
Não é sendo egoísta, mas eu quero você unicamente, exclusivamente, absolutamente só pra mim! E a ideia de que outra pessoa possa possuir você, é como uma faca perfurando minha alma ....
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Hayden Christensen
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A casa estava mergulhada em silêncio, exceto pelo leve ranger da madeira sob os meus pés enquanto caminhávamos até a sala. Briar estava desmaiada nos braços de Maitê, sua cabecinha repousando no ombro dela, como se aquela mulher tivesse sido feita para segurar minha filha. A Maitê, tem algo surreal e ao mesmo tempo, incrivelmente natural em seu ser.
— Eu coloco ela para dormir... — Maitê sussurrou, o olhar dela suavizando quando nossos olhos se encontraram.
Dei um passo para trás, permitindo que ela subisse as escadas em direção ao quarto de Briar. Era bastante curioso observar o quanto a relação das duas evolui em tão pouco tempo. A Briar, que normalmente era cautelosa com novas pessoas, acolheu Maitê como se ela sempre tivesse estado ali. Ouvi o som abafado da porta do quarto se fechando, e pouco depois, Maitê apareceu no topo da escada, e ela parecia hesitante.
Como se estivesse calculando se era a hora de ir embora.
— Bom... — ela começou enquanto descia. — Acho que eu devia ir. Já está tarde. — balancei a cabeça devagar, mas não era um gesto de concordância.
— Fica... — sugeri. A palavra saiu mais baixa do que eu esperava, mas havia convicção nela. — Não faz sentido sair a essa hora. Além disso... — dei de ombros. — Briar vai adorar saber que você ainda está aqui pela manhã. — ela hesitou, mordendo o canto do lábio. Era o tipo de indecisão que eu já esperava dela.
Uma parte dela queria ir... Mas outra… outra queria ficar.
— Tudo bem, eu fico. — ela cedeu, embora seu tom fosse cauteloso. — Só porque você mencionou a Briar. — sorri de canto e fiz sinal para que ela se sentasse no sofá.
— Quer um café ? Ou vinho ?
— Café está ótimo. — ela respondeu, tirando os sapatos e puxando as pernas para o sofá, de forma quase inconsciente. O gesto fez algo mexer dentro de mim, como se minha casa finalmente tivesse encontrado seu ponto de equilíbrio. Enquanto eu preparava o café, ela me chamou. — Sabe, eu ainda estou surpresa com a forma como Briar reagiu à notícia do casamento. Eu achei que seria… mais complicado. Mesmo ela sabendo que estamos juntos, achei que a ideia do casamento seria meio confuso agora ela. — voltei com as xícaras, entreguei uma para ela e me sentei ao lado, próximo o suficiente para que nossas pernas se tocassem de leve.
— Ela te adora. Acho que isso ajudou muito. E, para ser honesto, eu também fiquei surpreso. — Maitê soltou uma risadinha suave, misturada com algo que parecia alívio.
— Ela realmente me surpreendeu hoje. Eu estava esperando perguntas difíceis ou, sei lá, algum tipo de resistência.
— Ela confia em você. E confia em mim. — observei. — Acho que, no fundo, Briar só quer ver a gente feliz. Assim como ela ver a mãe dela com o Heitor. Eu sei que parece simples demais, mas crianças têm esse jeito de simplificar tudo que a gente complica. – o sorriso dela cresceu, iluminando o rosto de uma maneira que me deixou sem fôlego por um instante.
— Você fala como se para mim fosse tão fácil segurar a ansiedade. Imagina se ela não concordasse com ideia do casamento.
— Briar é uma boa leitora de pessoas. Se ela não sentisse que você é genuína… não teria se apegado assim. — Maitê desviou o olhar por um momento, como se processasse minhas palavras. Ela ficou brincando com a borda da xícara antes de responder.
— Sabe... às vezes eu ainda fico tentando entender como isso aconteceu tão rápido. Não só entre eu e você… mas com Briar também. Parece que tudo se encaixou de um jeito que eu nunca esperei. Até mesmo... depois dos dias em que passamos separados.
— Eu também não esperava. E nem me fale naqueles dias. Ainda me arrependo amargamente de ter acreditado naquela cena. Parando para pensar, vejo que o quê eu fiz foi uma estupidez. – admiti, colocando minha xícara de lado. — Mas talvez as melhores coisas aconteçam assim. Quando a gente não está procurando. — por um momento, ficamos em silêncio, apenas ouvindo o som do vento do lado de fora. Mas naquele espaço entre as palavras, havia algo sólido e real. Uma promessa não dita. — Eu fico feliz que você tenha .e perdoado depois — disse finalmente, minha voz baixa, quase um sussurro. Sla sorriu, um sorriso que alcançou os olhos.
— Eu também. — vou em sua direção, danos um beijo suave em seus lábios.
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