Visão Sofia
Aquela maldita ia fazer isso mesmo. Cada vez mais lentamente ela subia o pé, das pernas até a coxa. Vocês devem tá pensando "eca, você vai deixar mesmo ela enfiar o dedo do pé na sua lindeza?"
Mais é claro, ela é simplesmente Eduarda Catani Hippler gente! Só dela me olhar com aquele olhinhos verdes incrivelmente lindos, ela já me tinha na mão.
Enquanto ela fazia tal ato, agia normalmente, conversava com o meninos, tinha a expressão normal. Já eu? Eu tava suando frio, eu tava me concentrando, se eu desse uma respiração errada, um estrago já seria feito.Senti o primeiro toque dela por baixo da mesa e meu corpo reagiu na hora. Um arrepio cortou minha espinha, e minhas coxas se enrijeceram instintivamente, mas não foi o suficiente para deter Eduarda. O pé dela deslizou pelo meu tornozelo, subindo devagar, como se tivesse todo o tempo do mundo. Ela sabia o que fazia. Sabia como me deixar em chamas sem nem precisar me tocar com as mãos.
O pé dela continuou subindo, devagar demais, tão lento que era uma tortura. Subiu pela minha panturrilha, a sola macia do sapato criando um contraste delicioso com a minha pele sensível. Minha respiração ficou curta. O som da música parecia distante agora. Tudo que eu conseguia ouvir era o sangue pulsando alto nos meus ouvidos e o desejo crescendo dentro de mim, como uma corrente elétrica que não dava trégua.
Eu mantive os olhos fixos no copo à minha frente, tentando disfarçar o calor que subia pelo meu rosto, mas a sensação dela se aproximando da borda do meu vestido me fez apertar os joelhos, inútil. Eduarda não se deteve. Com precisão cruel, o pé dela deslizou entre minhas coxas, e eu cedi, quase sem perceber, abrindo espaço para ela, para o que eu já estava implorando em silêncio.
O tecido do vestido subiu. Minhas mãos se fecharam ao redor do copo, os nós dos dedos brancos, enquanto eu sentia o toque dela mais fundo, mais ousado, me pressionando onde eu estava mais quente, mais molhada. Ela se moveu devagar, apenas o suficiente para me fazer arfar, a respiração trêmula, quase imperceptível, mas para mim era um esforço desesperado para não ser notada.
Meus olhos percorreram a mesa. Ninguém prestava atenção. Lusca estava distraído falando sobre alguma coisa engraçada com o Caick , e os outros pareciam igualmente perdidos no próprio mundo. A ficante de Eduarda ainda dançava, e eu sabia que, se alguém descobrisse, seria o fim.
Mas naquele momento, nada importava.
Eduarda continuava com os movimentos suaves e precisos, pressionando com o pé cada vez mais firme contra o tecido da minha calcinha, agora encharcada. A fricção era lenta, calculada. Meu corpo reagia sem controle, os músculos tensos, a coluna rígida, os lábios entreabertos em um suspiro que eu precisei engolir.
Fechei os olhos por um segundo, e isso foi um erro. Tudo se intensificou. Eu podia sentir cada detalhe: a pressão no meu centro, o latejar constante e o prazer crescente que subia como ondas, uma após a outra, me deixando à beira. Eu sabia que ela podia sentir. Sabia que estava me dominando completamente.
Abri os olhos rápido, tentando me recompor, mas o olhar de Eduarda já estava cravado em mim. O sorriso dela era quase imperceptível, mas os olhos entregavam tudo. Ela sabia. Ela estava me levando até o limite, ali, naquela mesa, no meio de todo mundo.
Mais um movimento, mais um toque, e eu quase gemi alto. Levei a mão à boca, disfarçando com um gesto rápido como se coçasse o rosto. Cada fibra do meu corpo implorava para que ela parasse ou continuasse — já não sabia mais o que queria.
Ela finalmente deslizou o pé para trás, me deixando no mesmo instante em que o prazer parecia prestes a me consumir por inteiro. Minha pele estava quente, meus batimentos fora de controle, e eu me odiava por desejar mais, por querer que ela não tivesse parado.
Eu mal conseguia respirar. Eduarda apenas se recostou na cadeira, tranquila, indiferente, como se não tivesse acabado de me arruinar por completo. E ali estava eu, completamente destruída, tentando disfarçar para o mundo que, por baixo da mesa, ela havia me possuído sem nem sequer me tocar.
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O que nós somos? - Soarda
FanfictionTudo o que esta escrito é oque basicamente queriamos que estivesse acontecendo. O ponto de partida da historia é quando a Sofia, em um pograma, coloca a mão por debaixo da mesa, na perna de Duda.