capítulo vinte e cinco. - missão em Seul

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KATSUKI BAKUGOU⌁

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KATSUKI BAKUGOU

Eu e Ayanna nunca mais falamos sobre aquela noite, já tinha se passado dois meses. Tínhamos sido liberados daquela casa a um tempo, vivíamos nossas vidas e nos esbarrávamos de vez em quando, em eventos, missões e na agência. Ela estranhamente vivia na minha agência, dizendo que era melhor para monitorar seu pessoal já que eles ainda estavam sendo caçados. Bom, outra questão irritante pra caralho, é que não pegamos os filhos da puta que andam matando heróis e o pessoal de Ayanna. Estranhamente, é reconfortante vê-la, e não irritante tanto quanto antes, mesmo que eu nunca admita isso, não é raiva que eu sinto sobre ela.

Meu coração disparava algumas vezes na presença dela, a mulher que ela se tornou é uma coisa... doida. Literalmente, essa mulher é uma louca. Balancei a cabeça, focando no meu treino. Ayanna tem atrapalhado minha rotina mais vezes do que eu gostaria.

Eu estava na academia da agência, tinha terminado meus exercícios agora, fui até minha garrafa térmica e a abri, tomando um gole favorável. Soltei um suspiro ao sentir a água gelada em minha garganta, logo pegando meu moletom no banco e indo em direção a saída. Eu normalmente chegava na academia às cinco horas da manhã, onde não tinha praticamente ninguém, depois ia direto ao vestuário masculino da agência tomar banho e me preparar por longo dia. Mas eu não reclamo, amo socar cara de vilões filhos da puta.

Agora eu estava no meu horário de almoço, sozinho. Não gostava que ninguém me atrapalhasse e também preferia comer em silêncio, mas sentia uma falta, como se não fosse totalmente o que eu queria. E isso me irrita.

— Bakugou — uma voz feminina me tirou dos meus pensamentos. Uma voz bem reconhecível. — não te vi essa semana.

— Podia ter continuado assim — respondi, fazendo Ayanna soltar um riso amargo, logo me dando um peteleco no braço e se sentando na minha frente.

— Cala a boca e come, idiota.

Ela me deixa tão confuso, porra. É como se eu voltasse a ter quinze anos, me sentia tão frágil com ela que me deixava louco. Ayanna ainda tinha o mesmo efeito em mim, eu que tentava me enganar.

— Provavelmente você vai ser mandado pra uma missão, né? — ela disse, sorrindo.

— Por que tá tão animada? Você costuma estar foda-se pra todo mundo.

— É a convivência — desgraçada. xinguei ela, mas a mesma ignorou, como se já fosse imune aos meus xingamentos. — Tô com a ficha limpa, bobão. Agora eu não preciso ficar me segurando.

Soltei um riso anasalado, incrédulo. Ayanna fez um contrato com a agência e os detetives, se ela e o pessoal dela mostrarem que são úteis, ficha limpinha para todos, podendo nos ajudar na linha de frente agora. Como ela fez isso? nem pergunta, essa doida aí desenrola qualquer coisa. Ayanna tinha menos olheiras agora, a mesma parecia mais feliz, o que estranhamente me fazia ficar animado junto com ela. Eu tinha me acostumado a almoçar com ela, ainda mais depois de ficar grudado com ela naquela casa, então não era totalmente um desconforto.

𝐓𝐎  𝐓𝐇𝐄  𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒 - Katsuki Bakugou.Onde histórias criam vida. Descubra agora