In Our Pocket of the Universe | jeongcheol

IV

＊° ☆ °＊

— Então isso significa que você se formou um ano antes de Jisoo? — o pai de Jeonghan perguntou, genuinamente envolvido na conversa com Seungcheol em vez de terminar sua refeição rapidamente e sair cedo dali. O que era o que ele tendia a fazer com companhias chatas. Malditas sejam as maneiras à mesa e a ira de sua mãe.

Seungcheol até superou o desafio impossível de impressionar o pai de Jeonghan. Jeonghan sentiu sua inveja ferver enquanto enchia a boca de pudim. Subin deu um tapa na cabeça dele quando pensou que ninguém estava olhando, dizendo-lhe para desacelerar, ganhando uma carranca de sua mãe.

— Não, só um semestre antes. Me ofereceram um estágio no Hospital da Universidade de Tóquio. Eles têm um excelente departamento de pediatria lá, o que foi o que implantou o interesse em mim. Então, depois de alguns anos de especialização, comecei a trabalhar lá em tempo integral.

O pai de Jeonghan assentiu, lábios pressionados quando encontrou os olhos do filho acidentalmente do outro lado da mesa. Ele desviou o olhar imediatamente.

— Seus pais devem estar incrivelmente orgulhosos.

Essas eram as palavras não ditas que abriam as feridas mal curadas no coração de Jeonghan. Ele girou o cabo da colher em sua mão para se distrair.

— Seungcheol, junte-se a mim para uma bebida no meu escritório mais tarde — disse o pai de Jeonghan. Dessa vez, não havia como se distrair do ciúme que aumentava em seu coração e se espalhava como ácido em suas veias. Esse é o mais cordial que seu pai já foi com alguém, enquanto nunca ofereceu a mesma cortesia nem mesmo ao seu próprio filho que não via há meses.

Seu escritório, seu espaço mais sagrado, onde mantinha todos os seus livros mais preciosos e trabalhou em seus premiados projetos de desenvolvimento imobiliário. Jeonghan não entra lá há anos. Mesmo que ele tivesse certeza de que seu pai não o impediria de entrar se ele quisesse, Jeonghan nunca entrava lá por puro despeito.

Ele bateu um punho cerrado na mesa, chamando a atenção de todos. Se levantou, sua cadeira raspando no chão de madeira com um barulho desconfortavelmente alto.

— Não estou me sentindo muito bem, então vou para o meu quarto. Seungcheol, espero que tenha gostado do jantar. Te vejo por aí, eu acho... — Jeonghan saiu em um fluxo ininterrupto, ignorando o olhar de sua mãe queimando em seu rosto enquanto se retirava até seu quarto.

...

Jeonghan estava deitado na cama, ouvindo um disco enquanto mandava mensagens para Dokyeom sobre os planos do outro para o Natal, quando a porta de seu quarto foi aberta.

— É isso. Oppa, você tem que me dar o endereço então, Jisoo oppa não me daria nunca... — Subin estava dizendo em um sussurro silencioso enquanto aparecia à vista. Ela abriu mais a porta ao ver Jeonghan descansando acordado em sua cama. Seungcheol estava atrás dela, o sobretudo agora pendurado em seu braço enquanto tinha as mãos enfiadas nos bolsos da calça. — Seungcheol oppa queria ver seu quarto. Pare de ficar de mau humor e seja um bom anfitrião, ok? — ela disse a Jeonghan. Sussurrou algo no ouvido de Seungcheol, fazendo-o sorrir um pouco, antes de voltar para o andar de baixo.

— O que ela te disse? — Jeonghan perguntou, sentado, considerando se deveria descer e torcer a orelha dela. Seungcheol deu de ombros, entrando no quarto e fechando a porta atrás de si, tomando cada centímetro do espaço para si.

De repente, Jeonghan ficou preocupado com outros problemas. Deixando de lado os anos de rivalidade e a atual bagunça da situação envolvendo Jisoo e sua noiva, Seungcheol era objetivamente um homem muito bonito, vestido com um terno muito elegante que mostrava seu corpo perfeito, de pé no meio de seu quarto.