71 HAYDEN §

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Hayden Christensen

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Hayden Christensen

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O jantar foi um sucesso.

Todos nós estavam à mesa, rindo e conversando animadamente, como se o tempo tivesse parado para esse momento. A comida, feita pela Maitê, era simplesmente maravilhosa. Os sabores típicos de Pernambuco dominavam o ambiente, com o cheiro de carne de sol, feijão verde, e a famosa tapioca, que todos pareciam adorar. Mesmo os mais céticos com a culinária regional ficaram surpresos com o quão deliciosa estava a refeição. Maitê, com seu sorriso tímido e elegante, parecia satisfeita com os elogios.

Ela era alguém que não fazia questão de se exibir, mas a alegria no olhar dela ao ouvir nossos amigos elogiar sua comida era inegável. Infelizmente, alguns dos nossos amigos de Chicago PD não puderam ficar até o fim do jantar. Jesse, Laroyce, Tracy, Marina e Patrick tiveram que sair mais cedo. Antes de irem, eles fizeram questão de cumprimentar os pais da Maitê. Era uma daquelas despedidas rápidas, mas calorosas, e embora Maitê soubesse que eles teriam gostado de ficar mais tempo com todos aqui presente.

Mas os compromissos os chamavam. Na mesa estavam outros rostos conhecidos. O Jensen, e o Jared com suas famílias estavam ali, assim como Ada, Alexander e o Misha. O ambiente estava cheio de risadas e conversas animadas, como uma grande reunião de amigos. E entre os convidados também estavam os nossos amigos de House of the Dragon – Matt, Fabien, Olivia, Emma – e, claro, Matthew Gray, que sempre trazia sua energia contagiante. Ele estava mais animado do que nunca, como se ele estivesse.

No palco de um grande espetáculo. A energia dele, de alguma forma, fazia tudo parecer ainda mais especial. Depois de jantar, ajudamos a arrumar a mesa, guardando as sobras e colocando as taças de vinho na mesa de centro. A noite estava ficando mais calma, com todos se acomodando confortavelmente em cadeiras ao redor da sala. O ambiente estava acolhedor, e o vinho parecia ter feito o seu efeito, pois todos estavam relaxados, deixando a conversa fluir naturalmente. Foi então que a mãe de Maitê.

Com sua voz suave e cheia de carinho, começou a contar algumas histórias da infância dela. Era impossível não sorrir ao ouvir a mãe dela, dona de uma graça peculiar, narrar as travessuras que a Maitê fazia quando criança. Ela falava com um brilho no olhar, como se revivesse aquelas memórias com carinho. O pai de Maitê também entrou na conversa, mencionando algo sobre como ela, desde pequena, dava sinais de que seria atriz, mas, Maitê estava mais interessada em estudar perícia criminal.

Ele até riu ao contar como a ideia da carreira de atriz tinha sido uma surpresa para todos, dada sua dedicação aos estudos na área de criminologia. A curiosidade tomou conta da mesa. Todos queriam saber mais sobre o caminho de Maitê, como ela acabou fazendo a transição de perícia para atuação. Então, alguém, talvez Jensen, que sempre tem um bom toque para puxar conversa, perguntou a ela como foi essa experiência de cursar perícia, dado que seu verdadeiro talento parecia estar nas artes.

Maitê sorriu timidamente antes de começar a responder. Ela parecia em paz, como se estivesse revivendo uma parte de sua história que, sempre soubera que a levaria à sua verdadeira paixão.

— Bem... — ela começou. — Eu sempre gostei de mistério e de entender como as coisas funcionam, então, quando era mais nova, a ideia de trabalhar com perícia me fascinava. Eu queria saber como a mente humana funciona, entender os sinais e os indícios... parecia o tipo de coisa que me daria respostas. — ela fez uma pausa, talvez refletindo sobre o quanto tinha mudado desde então. — Mas a verdade é que, mesmo enquanto estava nesse curso, eu sentia que havia algo que me puxava para as artes. A atuação sempre esteve lá, em algum lugar, esperando para sair. — eu olhei para ela enquanto falava. O jeito como ela descrevia sua transição era genuíno e profundo. — E foi aí que tudo mudou. — continuou. — A perícia me ensinou a observar, a entender as pessoas, mas a atuação me deu a liberdade de ser quem eu realmente sou. Mas se eu parasse de atuar, e exercesse como perita, eu ficaria feliz.

Todos estavam ouvindo atentamente, encantados com a forma como ela compartilhava sua jornada. A mesa ficou em silêncio por um momento, como se estivéssemos todos absorvendo as palavras dela. Maitê tinha essa capacidade de transformar algo tão pessoal em uma história que tocava a todos nós. Foi interessante pensar sobre isso, como a vida pode nos levar por alguns caminhos inesperados. Às vezes, algumas escolhas que fazemos, por mais distantes que seja, pareçam ser de nossa verdadeira vocação.

Acabam nos ensinando lições valiosas que, de alguma forma, nos preparam para o que está por vir. Maitê, com seu talento e dedicação, parecia ser a prova viva disso. E naquele momento, sentados ali, todos nós sabíamos que ela havia encontrado seu lugar, seu propósito. A noite seguiu com mais risadas, mais histórias e, claro, mais vinho. Mas eu sabia que aquela conversa sobre os caminhos de Maitê ficaria com todos nós por algum tempo. Às vezes é a trajetória das pessoas que nos inspira mais do que a própria realização. E a Maitê era um exemplo disso.

E todos ali, naquela noite, tinham o privilégio de estar mais próximos de entender isso.

E todos ali, naquela noite, tinham o privilégio de estar mais próximos de entender isso

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