Murilo é um homem super marrento, não abaixa a cabeça pra ninguém e ama o perigo. Marília é uma mulher jovem que cursa medicina e super marrenta, mora com o padrasto porém guarda um segredo que poucos sabem, e ela acha melhor assim.
Graças a Deus acordei sem dor nenhuma porém ainda existem marcas em minha pele, mas tirando isso eu tô ótima, depois que as meninas vieram ontem, tive uma conversa com uma psicóloga e pode ser impossível, mas eu confesso que tirou um peso enorme das minhas costas.
Tô acordada desde das 06h00 da manhã e tudo que eu mais queria era ver a minha bebê, eu tô morrendo de saudades da minha filha, morrendo de vontade de apertar ela nos meus braços e enche-la de beijos, era tudo que eu mais queria e quero, na verdade.
Eu queria sair daqui, ir pra casa, mas eu não sei se eu vou receber alta hoje, mas eu queria muito ir, ficar com a minha família de verdade, porque é isso que eles são pra mim, uma família, porque enquanto eu tava praticamente morte, eles tavam fazendo de tudo pra me tirarem de lá.
A Dona Zaida ficou comigo esse tempo todo, me acompanhou em alguns exames que eu fiz e eu fiquei tão feliz, só assim pra mim não ficar sozinha.
Nós conversamos bastante e eu percebi que em cada palavra, cada frase que ela me falou, ontem, ela queria insinuar alguma coisa, agora oque, eu não sei, mas vai entender, né?
Zaida: eu tô achando que você tá pensando muito, não acha? - pergunta tirando a minha atenção das minhas unhas me fazendo olhar diretamente pra ela, que sorria. - tá melhor?
Eu: tô. - afirmo sorrindo. - a senhora sabe se eu vou receber alta hoje? - pergunto incerta e ela abre um pouco a porta que ela tava encostada e as meninas entram no quarto praticamente correndo e vindo até mim, me abraçando. - aí que saudades de vocês, minhas chatices.
Maraisa: me respeita, loira falsificada - bate de vagar em meu braço. - nós também estavamos com saudades de você.
Eu: eu sei, eu sei, eu sou realmente irresistível e vocês não vivem sem mim. - digo sorrindo e convencida. Elas negam fazendo o mesmo.
Maiara: bom, nós trouxemos duas pessoas que estavam realmente morrendo de saudades de você. - franzi o cenho e a dona Zaida abre novamente a porta e o MH entra no quarto com a minha pequena.
Eu simplesmente não aguentei e os meus olhos começaram a soltar lágrimas e lágrimas fazendo todas elas escorrerem pelas minhas bochechas.
Melinda
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