Reencarnei como Clare Beddor.
Dentre tantos personagens fodas pra virar, me transformei logo numa humana meia boca que vai morrer no primeiro livro no lugar da protagonista.
Seja lá que divindade decidiu fazer chacota da minha cara, eu que n...
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O maldito gostoso, mais gostoso que qualquer descrição dita pela Gmail, me levou com ele pro topo de uma montanha que cheirava a jasmim.
Estava claro quando pousamos, por ainda ser de dia. Apesar do sol, não havia calor infernal, mais luz e um clima fresco. Olhando ao redor, diversas montanhas infinitas, algumas cobertas por neve.
─ Bem vinda a Corte Noturna ─ ergueu a mão aberta ao me soltar e curiosamente olhei para onde estava sinalizando, podendo vislumbrar o prédio de pedras cinzentas.
─ Essa é a famosa Casa da Lua?
─ Não sabia que ela era famosa.
Oh, merda. Eu e minha boca grande...
Ri sem graça, apertando mais onde estava segurando pro lençol não cair.
─ Digamos que sou uma grande fã da sua Corte.
─ Ah, é? O que tem aqui para ser admirado?
─ Se está curioso, por que não olha minha mente?
Rhysand guardou as mãos nos bolos da calça, me encarando seriamente, porém sorriu maliciosamente.
─ Não seria divertido ir pelo caminho mais fácil.
─ Para um Grão-Senhor, você é bem burro.
─ Eu poderia dizer o mesmo de você, agitação ─ dito isso, começou a andar rumo a estrutura que não possuía janelas ou necessariamente portas tradionais e cruzou uma das entradas sustentadas pelas pilastras ─ Venha.
Eu poderia correr. Ele vai simplesmente me deixar livre?
─ Agitação?
─ É. Anda.
Não movi um músculo, não iria lhe obedecer apenas porque tinha um rosto bonito e uma voz sensual. O que lhe fez parar, me encarar e cruzar os braços.
─ Acha que tenho o dia todo?
─ Se não tivesse não iria sequestrar moças indefesas.
─ Você se propôs a vim sozinha.
─ A situação pediu isso.
─ Não tinha passado pela minha cabeça a sequestrar.
Dei de ombros, revirando os olhos.
─ Pensei que fosse o Grão-Senhor mais poderoso e cruel de Prythian.
