Capítulo 13 👩🏾‍💻

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-- O que estão fazendo aqui? – Pergunta com a voz mais grossa do que o normal, seu aperto estava forte, mas não ao ponto que iria machucar, seus olhos ainda com a mesma selvageria de antes, só que agora estava tão frio quanto aquela neve lá fora

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-- O que estão fazendo aqui? – Pergunta com a voz mais grossa do que o normal, seu aperto estava forte, mas não ao ponto que iria machucar, seus olhos ainda com a mesma selvageria de antes, só que agora estava tão frio quanto aquela neve lá fora.

-- Você não foi nos visitar, então viemos até aqui. – O moço a nossa frente dá de ombro. – Fora que a mamãe estava reclamando o quando você é um filhote ingrato e tal. – Revira os olhos e vai para se aproximar, mas recebe outro rosnado. – O que deu em você? – Pergunta, mas o outro moço o segura pelo braço, ainda encarando o Bas com um olhar sério.

-- Deixe seu irmão. — Manda dando leves passos para trás, trazendo o filho contigo. – Se ela for a sua companheira, e é pelo cheiro, é melhor se afasta dela por um tempo, até isso acabar, Bastian. – Em resposta, ele somente rosna mostrando suas presas. – Você sabe disso, filho. Ainda mais que ela é humana, você vai feri-la. – Diz e me olha, mas volta para ele.

-- Vão embora. – Manda. – Quando a temporada acabar vou até vocês. – Diz sem emoção alguma na voz.

-- Não foi assim que te ensinamos, Bastian. – A mais velha diz brava. – E por que reconheceu e marcou a humana? Mik é para ser a sua companheira, ela é uma de nós, uma como nós. – Diz e me encara de relance, mostrando que não estava satisfeita comigo aqui.

-- Ela é uma humana frágil e a raça dela é .... Traiçoeira? – Arqueia a sobrancelha, cruzando os braços.

-- Se você não fosse. – O mais novo diz baixo, mas todos acabam escutando e ele sorri de lado para ela.

-- Fica na sua. – Manda rosnando para ele que revira os olhos.

-- Essas presas de filhote não assustam ninguém. – Resmunga e acabo dando um apequena risada baixa, mas ela me olha e me encolho um pouco, parando na hora.

-- Filho.... Me dê ela. – O mais vejo diz.

-- Péssima escolha de palavras, pai. – O ao seu lado diz negando olhando para
Bas.

Ao olhar para ele, tomo um pequeno susto vendo sua expressão, assim como seus olhos viletas, os dentes a mostra, sua postura rígida e imponente, suas unhas em garradas, se soltando de mim e indo na direção do pai, mas assustado e com medo dele fazer algo com o próprio pai, um membro importante de sua família, entro na frente e o mesmo me encara, tão irritado que parece não me reconhecer, rosnando de um jeito ameaçador.

-- Bas .... Pare com isso. – Peço me afastando um pouco, com medo dele fazer algo, mas sabia ao mesmo tempo que não iria. – Pare com isso ..... Por favor. – Vou me aproximando devagar, com cautela e ao tocar em seu corpo, no peitoral, com ele ainda me encarando com aqueles olhos violetas, analisando casa coisa que iria fazer, mas não se movimenta e toco seu peitoral.

Olho em seus olhos, não sendo doida de desviar e o abraço apertado, aos poucos encostando meu rosto em seu corpo e o sinto respirar fundo, vendo de relance fechar os olhos e me olhar em seguida.

-- Me .... Desculpe. – Confirmo ainda grudada nele. – É melhor vocês irem embora. Quando estiver melhor vou até vocês. – Diz baixo, passando os braços ao meu redor, tocando minha cintura.

-- Filho .... – Corta o moço.

-- Não vou machucar ela. – Diz tendo a certeza na voz.

-- E esses ferimentos nela? – Me solto um pouco, mas permanecendo próximo a ele, só que de costas.

-- Não está doendo. – Falo tentando o ajudar. – E ele não fez por querer. – Dou de ombro.

-- Seu sei que ele não fez por querer, querida. – Sorri pequeno. Ele tem um olhar e sorriso acolhedor. – Mas quando chega um certo período, os alfas começam a ficar agressivos. Aqueles que são mais.... Selvagens ..... Comem carne, crua.... – Me encara atento. – Podem atacar as pessoas, mesmo não querendo e as vezes, isso pode acabar ferindo suas próprias companheiras. E os mais selvagens entre os alfas do Sul, são ele, Axel e os gêmeos, mas esses dois tem mais controle nesse quesito que o os outros dois. – Olha para o filho. – Por isso que estou falando, filho. Deixa ela vir com a gente, ou se afasta dela. E provável que seja por isso que não estava aqui quando chegamos. –

-- Eu tentei. – Bas diz.

-- Já a marcou com sua. Seu urso não vai permitir que se afaste e vai fazer de tudo para ficar próximo. – Suspira. – Pelo menos se prensa em algum luar. – Sugere.

-- Ele não é um animal para ficar preso por conta dessa humana. – A mulher volta a falar, despejando sua raiva.

-- Bom, a gente querendo ou não somos um animal. Entre termos, se for esperta e saber analisar bem. – O irmão do Bas diz dando de ombro.

-- Cala a boca. – Manda e ele a imita sem transmitir som algum.

Ele é engraçado.

-- Sabe o que fazer. – O pai dele disse e confirma. – Quantos dias está assim? – Pergunta.

-- .... Quatro dias, as eu consegui e controlar, só que .... – Deu de ombro. – Não consegui mais e já sabe. – O irmão dele fica vermelho e desvia o olhar, já o pai somente confirma.

-- Vai durar mais uns dois dias. – Olha para todos. – É melhor irmos, antes que ele ataque mesmo. – Vira puxando o filho e olha para sua esposa, eu acho, e a outra ainda fica parada nos olhando. – Anda logo, Mik. – Rosna para ela e ela sai rosnando brava. – Foi um prazer a conhecer, menina. – Sorri e sai.

Me afasto do Bas, e viro para ele que já tinha voltado o azul de antes. Solto um suspiro e minha barriga acaba roncando, me fazendo sentir vergonha.

-- Vem, vou fazer algo para você comer. – Pega na minha mão e fomos para a cozinha.

-- Vai se afastar? Ou se prender? Não quero que fique preso. – Falo me sentando.

-- É para o seu bem, Jas. – Se vira um pouco. – Tenho que me manter pelo menos esses dois dias longe. Olha para o seu corpo, está vermelho e com alguns ferimentos de garra. – Pega dois pedaços de carne.

-- Mas também não pode ficar se prendendo. – Cruzo os braços. – Se quer ficar um pouco distante de mi para se controlar, faça outra coisa. – Praticamente mando e o vejo sorrindo de lado.

-- ..... Eu tenho uma coisa para fazer na cidade, posso ficar por lá esses dois dias, mas vou manter o .... – Faz careta. – Vou manter o Liam por perto para ficar de olho e te proteger. – Confirmo.

-- Todos os ... Alfas estão assim? – Pergunto curiosa.

-- Sim. Não entramos no mesmo dia, na mesma hora, mas sentimos os mesmos sintomas, a cede de sangue e carne, é um jeito do nossos animais de ficar mais .... Forte, conectados, talvez. Não tem um porque exato. Menos o Gift, ele não sente esse desejo, o dele é mais sexo. – Sinto meu rosto esquentar.

-- Deve ser horrível. – Confirma levantando a sobrancelha. – Mas .... O que em especifico vocês comem para saciar a vontade de comer carne e sobre o sangue? – Faço careta.

-- Qualquer coisa. Não importa o que seja. – Dá de ombro, concentrado em mexer a panela.

-- Até .... Pessoa. – Confirma ainda concentrado. – Qualquer pessoa? – Me olha de relance e sorri de lado, concordando novamente. Ele é bem sincero, não faz questão de esconder nada.

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