Capítulo 18 - Princesa Helena de Folsetgaard

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Toda a história relatada é muito interessante e contém muitas informações novas que eu considero valiosa porém não estamos chegando a lugar algum, Bartholomew até o momento não me explicou porque veio até mim ou o que deseja conseguir de mim.

- Senhor Bartholomew Walford, até este momento você não me fez proposta alguma, apenas me deu informações, quase como alimentar um pássaro, o que você realmente deseja. (Vou ao ponto)

- Primeiramente eu gostaria que a princesa de Folsetgaard visse minha sinceridade, além disso todos que me conhecem me chamam de Bart, gostaria que a princesa fosse uma desta pessoas. (Bartholomew desvia do propósito novamente)

- Eu o chamo de Bart e você pode me chamar de Helena, não temos o costume de dar apelidos em Folsetgaard, seu nome é sua honra. Quanto a sua proposta, eu pergunto novamente o que deseja Bart?

- Liberdade. (Ele sorri culpado) - Enquanto eu estiver casado com Emma, estou preso ao ducado de Mansfield e a família da rainha Amberly. Eu não desejo perder minhas terras por causa destas mulheres...  Infelizmente a cada dia que passa as dividas de Mansfield só aumentam, Emma desvia meu dinheiro para que a mãe possa manter Mansfield eu tive que vender terras pessoais para cobrir os desfalques que a minha esposa causou, além disso existe a ajuda enviada para a família Averygoth pelo ducado de Mansfield, está dinheiro são do meu cofre... Recentemente eu ouvi Emma gritar em um ataque de fúria, enquanto quebrava qualquer louça entrasse em seus olhos, que você é verdadeira filha do duque Edward, que você é uma princesa, que você vai ter uma filha, que todos te amam... Então eu soube que você é a pessoa mais qualificada para me aliar, eu sou um excelente espião e informante...

- Não tenho dúvidas que me será útil o ter como aliado, mas preciso pensar em como te ajudar. Bart você tem uma filha, tem certeza que deseja a deixar sem mãe? (O interrompo e lanço a isca do sentimental)

- Eu tentei uma vez tocar em Emma quando nos casamos e ela cruelmente me humilhou, me chamado de velho, asqueroso e tantos outros insultos que eu não vou os replicar, depois anos de casamento, ela me oferece um chá, eu bebo, passo a noite com ela, não encontro resistência, não há sangue no lençol no dia seguinte e sete luas depois nasceu Daelalia, nossa suposta filha.

- Desconfia que não é o pai? (Pergunto mesmo sem surpresa, quem pode falar se é ou não filho dele é mãe)

- Eu sou o pai, mas aconteceram coisas na época ... (Bart dou vago)

- O que supostamente aconteceu? (Ele abaixa a cabeça a minha pergunta) – Creio que devo questionar o que você fez? Me fale eu garanto que não vou te julgar, afinal todos sabem da minha situação complicada neste momento.

- O que deve saber é que Daelalia a filha da Emma morreu e que a atual Daelalia é uma filha que tive com a babá da Daelalia anterior. (Barth explica e eu fico surpresa)

- Está me dizendo que as duas crianças tem o mesmo nome? (Foi engenhoso, mais estranho)

- Para facilitar. Um ano de diferença não é tanta coisa e ao contrário do duque Edward Thatcher, eu não iria criar uma criança sem uma gota do meu sangue, aquela garota não se parecia em nada comigo ou com Emma. (Ele fala com raiva da criança)

- Foi você quem a matou? Não que esteja te recriminando, conheço algumas pessoas que fizeram o mesmo, porém não me parece ser o seu caso. (Olho para Bart com curiosidade)

- Não fui eu quem a matou. (Ele suspira) ... – Eu desconfio que foi a Emma. Daelalia morreu afogada durante um passeio com a mãe. Tudo que Emma me disse foi que problema estava resolvido sem criança ele não teria nada...Eu penso que o pai daquela criança provavelmente a estava chantageando ou coisa similar. Emma encontrou uma solução e fez o que fez.

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⏰ Última atualização: Jan 30 ⏰

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