Prólogo

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O dia estava lindo, com um sol que brilhava como nunca, e as poucas nuvens nem pensavam em cobrir seu brilho e seu calor. O capitão Eren Jaeger andava pelo convés do seu navio, sentindo os salpicos do mar em seu rosto, ansioso pelo que a noite traria para si e sua tripulação. Observava a bandeira preta chacoalhando ao vento morno de verão – a qual possuía um significado bem claro para quem a via ao longe: Não demonstramos piedade.

Mas, se a mensagem da bandeira não fosse o suficiente para afastar qualquer inimigo, a fama do capitão faria com que ninguém se metesse com os tripulantes d'O Caronte."Jaeger, O Titã", sua alcunha entre os corsários da marinha espanhola, era conhecido por não deixar sobreviventes por onde passava. Os boatos diziam que era cruel, frio, porém muito impulsivo sobre seus atos, perdendo o controle fácil, se tornando um monstro. Jaeger estava muito orgulhoso que seu nome alcançou tais parâmetros dentro da marinha espanhola da qual não era nenhum fã, mas se sentia receoso que algum dia eles pudessem atrapalhar seus planos futuros.

Era quase meio dia e sua ansiedade só aumentava; tinha um ótimo pressentimento sobre o saque que se aproximava e podia ver no rosto de cada um dos marujos que se sentiam da mesma forma.

Ser um pirata não era fácil como as canções contavam. Não era só sobre beber rum, saquear cidades e navios e transar com prostitutas;havia responsabilidades e regras a serem cumpridas, ainda mais quando se era o capitão de um navio.

Claro, não comandava tudo sozinho, tinha ajuda de cada um dos tripulantes. Erwin era o Imediato; Hanji, a Mestre dos Navios; Connie e Sasha eram cozinheiros; Jean, carpinteiro; Mike, Homem das Armas e assim por diante... Toda sua tripulação era parte de um todo e, sem eles, com certeza "O Caronte" não teria a fama que tem hoje.

Mas é obvio que, se alguém pisasse na bola, não pensaria duas vezes em jogar o maldito em uma ilha deserta com uma pistola contendo só uma bala. E teria a certeza que esta fosse rodeada por tubarões famintos que os devorasse assim que tentassem fugir.

– Sasha, me traga a garrafa de rum! Quero estar inspirado pra hoje à noite...

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