𝐀𝐋𝐆𝐔𝐄́𝐌

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RJ | Festival de inverno | Sáb | 03h02

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RJ | Festival de inverno | Sáb | 03h02

- MENTIRA! - Depois que desatei o laço da caixinha e abri-lá.

- Eai? aceita ser a melhor madrinha do mundo? - Diz Duda com os olhos já lacrimejando.

- Você sabe que sim! - Digo voltando os olhos para o body pequenininho que estava dentro da caixinha - EU nem tô acreditando! 

- Pois acredite... - Natanael disse sentando do meu lado e me abraçando.

- Obrigada, por tudo isso. - Digo enquanto abraço ele.

Me levanto e abraço a Duda também, ela que estava lacrimejando agora chora e me faz chorar igual um bebê também. Agacho e dou um beijinho na barriguinha saliente da minha grávida favorita.

Depois de tanta comemoração e chororô volto para o cantinho do palco onde todos os outros artistas estavam e de frente para ele. Ele podia até tentar fingir não me ver, mas eu já tinha reparado nos olhares do jogador.

Depois daquela noite, nada mais rolou, a não ser hoje com esses olhares dele para mim, e sinceramente eu até que estou gostando disso. Afinal, quem não gostaria de ter um joar daquqele te olhando do jeito que ele está me olhando agora?

- Para de olhar, já já alguém percebe. - Aghata diz no meu ouvido me tirando dos meus pensamentos.

- Oxe, eu não estou olhando para canto nenhum, tá ficando louca... - disse olhando para ela.

- Devo estar ficando mesmo Helena. - ela diz e sai.

Fico curtindo mais um pouco do show até uma determinada hora que todos nós que cantams na noite vamos para o palco e cantamos uma música nós todos.

- Sabemos que essa noite vai ficar marcada para todos nós e nada mais justo que encerramos ela com um dos clássicos do RJ! - Filipe diz.

Logo começa a tocar o beat de "Era só mais um Silva" um dos clássicos antigos do Rio de Janeiro, e que infelizmente é uma realidade que ainda nos assombra e assusta de saber que muitos ainda morrem e por balas perdidas, assaltos e tudo que o governo não faz nada por essas pessoas.

-   Todo mundo devia nessa história se ligar, porque tem muito amigo que vai pro baile dançar. Esquecer os atritos, deixar a briga pra lá, e entender o sentido quando o DJ detonar. - Filipe começa cantando.

- Era só mais um Silva que a estrela não brilha, ele era funkeiro, mas era pai de família. Era só mais um Silva que a estrela não brilha, ele era funkeiro, mas era pai de família. - Oruam canta.

- Era um domingo de Sol, ele saiu de manhã, pra jogar seu futebol, levou uma rosa pra irmã, deu um beijo nas crianças, prometeu não demorar, falou pra sua esposa que ia vir pra almoçar. - cantei a minha parte.

- Era só mais um Silva que a estrela não brilha, ele era funkeiro, mas era pai de família. Era só mais um Silva que a estrela não brilha, ele era funkeiro, mas era pai de família. - Orochi cantou esse refrão.

- Era trabalhador, pegava o trem lotado, tinha boa vizinhança era considerado, e todo mundo dizia que era um cara maneiro, outros o criticavam porque ele era funkeiro. O Funk não é modismo, é uma necessidade, é pra calar os gemidos que existem nessa cidade. - Natanael cantou.

Cantamos a música inteira rimos, nos divertimos muito. Tenho certeza de que quando for liberado os vídeos dessa última parte do show, vou ver quinhentas vezes do tanto que eu amei.

Saimos do palco e quando estavamos indo para a van que me deixaria em casa e faria o uber para todo mundo eu sou puxada por alguém.

Saimos do palco e quando estavamos indo para a van que me deixaria em casa e faria o uber para todo mundo eu sou puxada por alguém

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