Guardiãs de memórias

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Início

Peter era um homem de boa aparência, alto de cabelos castanhos, olhos claros e morava com sua ex mulher, Hanna, era uma mulher de auto porte, bonita, cabelos loiros, longos e macios,olhos azuis e cinco meses atrás dera a luz a uma linda menina, que se chamava Ângela.
Bom poderia deixar essa notícia para um grande suspense no final, mas gosto das coisas mas direta, no ponto.

Eis um grande fato.

''Ângela vai morrer, é todos nós um dia vamos morrer mas ela era uma menina diferente e paralelamente vai ter uma morte diferente.''

Ângela era uma menina especial e necessitava de vários cuidados, para viver, uma pequena menina e uma grande guerreira, lutava todos os dias contra a morte, conversava com ela.
Sua vida era um mar em movimentos, quando tudo parecia estar bem ela criava grandes ondas inesperáveis, com a brisa suáve do vento, essas ondas a lançava novamente a areia, ao sofrimento indesejável. Algumas vezes coisas ruins acontecem em nossas vidas para nos colocar na direção das melhores coisas que poderíamos viver.Mas essas coisas tornariam memórias para Peter e Hanna, mas além dessas memórias essas coisas vão mostrar para os dois o verdadeiro significado do amor, o sentido de amar.

Capítulo 1

4 anos atrás

Estava um dia nublado, a neve quase á cair. A cidade estava agitada, as pessoas correndo de um lado para o outro, nessa época as lojas colocam os produtos em liquidação então é um bom dia de fazer compras.
Peter então aproveitou essa grande oportunidade e saiu as compras, entre as pessoas correndo de um lado para o outro lá estava ele junto á elas, a correria era tão grande que ele acabava esbarrando nas pessoas como as pessoas nele, era uma correria só.
Quando estava prestes a entrar em uma loja de cuecas acabou atropelando uma mulher:
- Ops, foi mal! Sussurrou antes de olhar no rosto de Hanna.
- Não foi nada. Falou assim que se agachou para juntar seus produtos novamente na bolsa.
- Não deixe que eu ajunto. Indagou Peter.
Assim que Peter entregou para ela a bolsa, foi então que ele a reparou com mais detalhes. É o destino cruzam as pessoas de uma forma tão grande e confusa que nos deixam supresos com o futuro. Lá estava Hanna, á sua frente, uma mulher linda, talvez nunca tivesse reparado em outras mas em Hanna foi diferente ele arreparou nos mínimos detalhes. Na minha opinião existem vários tipos de amor, tipo: o amor dos pais com seus filhos e vice versa, entre amigos, namorados, o amor de Deus com seus filhos. Mas aquele amor foi diferente, foi o que se chama, amor a primeira vista:
- Sinto muito mesmo. Disse ele a ela.
- Não foi nada. Respondeu ela com a voz tranquila e doce.
- Aceite um café,como desculpas não aceito o não como resposta. Disse desesperado a ela.
- Tudo bem já que você insiste.
-UFA! Respirou ele profundo.
Convida-lá para tomar café foi o único modo que surgiu em sua cabeça como desculpas para falar um pouco mais com ela, podemos dizer que ele ja estava apaixonado, mas as vezes nos enganamos com o amor até porque então quando nos apaixonamos deixamos de olhar com os olhos e enxergamos somente com o coração que as vezes nos enganam. Para complicar um pouco mais ele tinha acabado de conhecer-lá, não sabia se morava na cidade, quem eram seus pais, se era vista de uma maneira boa perante a sociedade, o coração começa o enganar desde já, ele não podia ver a vida que ela levava com os olhos carnais com apenas aquele encontro mas pelo contrário de seus olhos claros ele ja sentia algo por ela pelo coração.
Eles sentaram na mesa de fora da padaria, talvez para apreciar a chegada da neve. Ele a observava, seus olhos, sua boca, seus traços, enquanto o garçom veio e lhe perguntou:
- Desejam alguma coisa?
Ele não ouviu pareceu estar tão longe talvez, na lua, em marte ou em outro país, nao sei mais de uma coisa tem certeza, ele não estava com a mente naquele lugar até entao Hanna quebrar o silêncio
- Um café por favor.
Nesta hora ele virou a cara de um lado para o outro e voltou novamente a Califórnia no centro de uma pequena cidade, em uma padaria no lado de uma linda mulher e um garçom com roupa preta e branca segurando uma mandeija, tinha uma cara séria.
- E o senhor deseja algo?
- Por favor pode me chamar de ''você''
Nesta hora Hanna olhou em suas mãos e viu que não tinha aliança, percebeu também que nao era casado. Ela ficou alegre não sei o motivo mais que ela abriu um sorriso ela abriu e eu sou prova disso:
- VOCÊ deseja algo? Repetiu ele a pergunta, desta vez usando o você, com um ar mais pesado e forte Peter até assustou um pouco:
- Um café também. Afirmou ele com o ar mais suave do que o do garçom.
Assim que anotou os pedidos ele voutou novamente para dentro do abastecimento:
- Nossa que arrogante! sussurou ela baixinho para ele.
- Pode crer.
- Eai? Foi bom te conhecer. Hanna puxou conversa.
- Foi bom te conhecer também, sou Peter, afinal como VOCÊ se chama? Perguntou a ela usando o mesmo tom do garçom em você.
- kkkk, VOCÊ merece um Oscar por imitação, foi perfeito.
- Valeu. Agredeceu ele.
- Afinal Desculpas por não me apresenta sou Hanna.
- O nome e tão bonito quanto a dona. Elogiou a ela.
Mais antes dela responder ficou avermelhada de vergona até então o garçom a salvou trazendo o café.
- obrigado. disse ele ao garçom.
Ele saiu sem responder então Peter sussurou bem baixo.
- Ridículo, arrogante.
- Obrigado pelo elogio, afinal aquele ARROGANTE trapalhou você.
Os dois se cruzaram os olhares ficaram vários minutos conversando, sobre família, serviços, a vida pessoal, onde moravam e religião. Agora posso dizer que ela também ja estava entereçada, trocaram números de telefones, acabaram descobrindo que moravam perto um bairro antes do seu, até então marcaram outro encontro para o dia seguinte se a neve não começa a cair antes. No final os dois se abraçaram, se ajuntaram os corações um abraço longo, como diziam eles até o ARROGANTE do garçom atrapalharem, trazendo a conta. Peter tirou uma cédula de dez dólares e o pagou :
- Pode ficar com o troco. Disse ele ao garçom.
- Obrigado.
- Obrigado VOCÊ. O garçom se envergonhou ao perceber que ele o respondeu com o mesmo tom, então saiu.
- No centro as dez pode ser? Perguntou ele.
- Se a neve nao cair. Foi sua resposta.
Assim foram embora, um pessando no outro pensando que o destino é lindo, e já começaram a criar expectativas. Nunca criem expectativas nunca acontece como o planejamento e talvez acabamos sofrendo com o resultado que está por vir.

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