LXV

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𝐁𝐢𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐒𝐨𝐮𝐳𝐚 🌪

Deitei na cama da Thay enquanto esperava as bonitas fazerem a porra do deste de gravidez, tava mexendo no celular tranquila.

Nem tanto, até porque eu saí sem avisar o Trovão e ele tá me enchendo de mensagens, papo.

As duas apareceram no quarto com cara de choro e eu coloquei o celular do lado, olhando feio.

─ Qual foi? ─ Elas me olharam torto.

𝙏𝙝𝙖𝙮: Você tá pegando a gírias do Trovão, misericórdia. ─ Disse rindo em meio ao choro.

─ Fala logo, tão grávidas ou não? ─ As duas colocaram os testes na cama ─ Que suspense do caralho. ─ Levantei vendo os testes.

Contei os dez, sem nenhuma exceção e no final olhei pras duas que se jogaram na cama, chorando.

─ É, finalmente os bebês. ─ Falei gastando ─ Vou ser titia mané! Mas agora tem que contar pros dois otários, né?!

𝙉𝙖𝙮: Não vou contar. ─ Cruzei os braços ─ Imagina, pai traficante? O futuro da criança fica como?

─ Era pra ter pensado nisso quando abriu essas suas perninhas né, meu amor? ─ Falei irônica ─ Segura teu B.O, se tu não contar, minha boca já tá preparada pra falar.

𝙉𝙖𝙮: Acidente! ─ Soltei uma risada.

𝙏𝙝𝙖𝙮: Eu não sei se fico feliz ou não. ─ Encarei ─ É o sonho do Biel, ele vai ficar feliz pra caralho! E se minha mãe tivesse aqui, ela já teria surtado de tanta felicidade

─ Ela vai olhar tudo de lá de cima. ─ Suspirei ─ Mas tá bom. Pode ser difícil aceitar tudo isso agora, mas com o tempo ele ou ela, vão virar o refúgio de vocês! Não escondam dos meninos, pelo amor de Deus!

Elas apenas me olharam e eu me joguei em cima das duas, tirando uma risada delas. Fiquei acalmando por um bom tempo e fazendo de tudo, pra elas não se deixarem levar pela emoção.

•••

Abri a porta de casa, entrando enquanto olhava. Ouvi um barulho e subi as escadas, abrindo a porta do quarto e vendo o banheiro fechada.

Dei os ombros e coloquei meu celular na bancada, sentando na cama, cansada.

Não vou contar sobre a Thayla agora, nem sei como vai ser a reação dele. A mesma falou que queria contar, sentar e conversar pra não ter nenhum surto.

Mas eu acho, que ele vai levar em uma boa... Ou não. A porta abriu e ele saiu me encarando feião, me fazendo rir.

𝙏𝙧𝙤𝙫𝙖̃𝙤: Onde que tu tava? ─ Fiz bico e ele segurou meu rosto, me dando um selinho.

─ Eu tava na Penha, na casa da Thay. ─ Ele se jogou na cama e eu olhei ─ Eu respondi a mensagem, tu não viu?

𝙏𝙧𝙤𝙫𝙖̃𝙤: Celular descarregou na hora. ─ Assenti.

─ Tá, mas aí me diz a necessidade de me ligar mais de mil vezes? ─ Ele me puxou, me fazendo deitar em cima dele.

𝙏𝙧𝙤𝙫𝙖̃𝙤: Nada, só queria que você viesse pra casa e ficasse comigo. ─ Deu os ombros e olhei feio pra ele.

─ Você é bandido mesmo?

𝙏𝙧𝙤𝙫𝙖̃𝙤: Vai se foder, Bianca! ─ Coloquei uma mão em sua bochecha ─ Não posso querer ficar grudado com a minha mulher mais?

─ Tô te estranhando, papo reto. ─ Ele me puxou pelo braço, me levantando. Encarei ele, que apenas segurou meu rosto.

𝙏𝙧𝙤𝙫𝙖̃𝙤: Tu é muito chatinha, cara! ─ Olhei feio pra ele que aproximou o rosto do meu, me dando vários selinhos.

E acabou, que minha noite finalizou da melhor forma!

★ 𝐒𝐞 𝐞𝐮 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧 𝐭𝐚́ 𝐦𝐭 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞 𝐝𝐞 𝐀𝐕 𝐚𝐜𝐚𝐛𝐚𝐫 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐦 𝐯𝐚𝐢 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐦𝐞𝐫𝐝𝐚, 𝐯𝐨𝐜𝐞̂𝐬 𝐛𝐨𝐭𝐚𝐦 𝐟𝐞́? 🕊

Amor VicianteOnde histórias criam vida. Descubra agora