Capítulo 12 (Nada?)

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- Abaixa a bola Swan.

- CULLEN! - berrei e ele riu.

Claro..

Foi ele!

- É o seguinte... Isabella Swan, estou com sua preciosa.. - ele pareceu checar. - Fender. - ele pronunciou e eu paralisei não podia acreditar no que ouvia.

Meu coração já morto, quis protestar.

- E se quiser ver sua Fender novamente, venha me encontrar naquele lugar do campus. Para... negociarmos.

Meu sangue ferveu nas veias.

Desliguei a porra do celular antes que eu desse um tapa telefônico no Cullen.

A vontade de quebrar tudo se apoderou de mim, eu não podia crer. Joguei tudo que estava na minha frente, eu via tudo vermelho.

Não podia crer! Era hoje que eu viraria uma assassina.

Hoje eu mato Edward Cullen!

Corri a todo o vapor que meu corpo permitia, cheguei no campus e andei até onde supostamente, o Cullen estaria.

- VOCE! - apontei em sua direção. Edzinho estava sentado confortavelmente no chão, sorrindo da minha desgraça. - DE ADEUS A SUA VIDINHA DE BAITOLA! - berrei.

- Shhh... - ele tentou me silenciar.

- Onde. Está. A. Minha. Fender? - perguntei cerrando os punhos.

- Escuta só, sua preciosa guitarra esta nesse momento numa loja de penhores, e se ainda quiser ve-la, é melhor se sentar aqui e negociar.

- Voce... - fui tomada pela escuridão. - SEU GRANDÍSSIMO FILHO DA PUTA! CRETINO! SEU IDIOTA DO CARALHO! VA SE DANAR! EU MATO VOCE CULLEN! JURO QUE MATO! - a cada palavra eu esmurrava seu peito.

Ele segurou meus pulsos e me encarou.

- Tem certeza? Se me matar, não vera tão cedo sua querida guitarra.- ele lembrou. - Ótimo. Agora, vamos negociar. Sente-se. - pediu.

O olhei carrancuda.

- Prefere criar raíz aí no chão? - cruzei os braços em resposta. - Tudo bem, problema seu. - disse e deu de ombros. - Okay, voltando ao assunto, sua linda Fender esta numa casa de penhores, e o dono da loja já tem quatro compradores, e só falta uma ligação minha e negócio fechado. - ele sorriu.

- COMO É? VENDER A MINHA FENDER? - gritei. - CULLEN, VOCE É LOUCO OU SE FAZ? QUER MORRER MESMO? SE DROGOU? DORMIU COM O BOZO E AMANHECEU GOZADO? - berrei partindo pra cima dele. Ele me deteve com a mão. Tremi de ódio.

- Mais respeito, Swan. - pediu sorrindo. Que sorriso idiota!

Porra!

- Tenho uma proposta a lhe fazer. - ele falou. Finalmente!

- Que proposta? - perguntei de uma vez. Quão ruim poderia ser, afinal?

- Tudo o que precisa fazer é falar para Tanya que nunca tivemos nada. - disse calmamente.

- O QUE? ENLOUQUECEU DE VEZ, CULLEN? NEM MORTA! - berrei e bufei.

- Sua resposta é não? - perguntou.

- Isso mesmo, nem morta falo com aquela lagartixa!- eu falei.

- Tudo bem então, vou ligar agora mesmo ligar pro dono e aprovar a venda da Fender e... - ele ia pegando o celular.

- NÃO! VAI PRO INFERNO, CULLEN! - gritei e voei em seu pescoço.

- SUA MALUCA! ME SOLTA! - gritou.

O Mauricinho e a RoqueiraOnde histórias criam vida. Descubra agora