Antonella

Oops

ANTONELLA D'BIZET PISSOLATY DESÇA AQUI AGORA! - gritou ou melhor berrou minha mãe.

Então sou Antonella, sabe a temida Antonella D'Bizet Pissolaty. A ovelha negra da família, literalmente. Tudo que acontece aqui nessa porcaria de casa é culpa minha. E sempre a maoiria é culpa minha. Eu posso até ser uma garota rica e tal's, mais eu não sou santa ou inocente. Pelo contrário, digamos que eu seja conhecida como " Patricinha Rebelde " ou " Filha de Arthur Pissolaty ". A sim, o grande Arthur Pissolaty, o maior empresário de Los Angeles. Não que eu me importe com isso, na verdade eu nem ligo. Ele podia ser até o Papa, eu continuaria a ser eu mesma e a empresa dele e ele que se foda. Nem ligo. Depois que ele se divorciou da minha mãe, eu faço o que quero e quando quero.

E agora estou descendo as escadas pra saber o que a Marta D'Bizet quer.

Que foi dessa vez, olha eu juro que não fui eu. - Comecei a me explicar antes que ela perguntasse.

Tem certeza? - Ela me mostrou um papel amarelado e eu sabia bem o que isso significava.

Olha eu posso... - ela me interrompe antes que eu possa me explicar.

Antonella já estou cansada de você ser expulsa das melhores escolas, de sempre ouvir reclamações sobre você, isso prejudica a nossa "imagem". - Ela disse.

Nossa isso é chocante, então vocês não estão nem ai pra mim, e sim apenas para a "imagem" de vocês. Dessa vez vocês se superaram na cara de pau. - Disse indignada. É muita falta de consideração.

Eu sei filha, mais seu pai e eu por mais que estejamos divorciados temos uma imagem a zelar e você é um problema para nós. Você não tem jeito, não tem concerto. Me desculpe. - Estou perplexa com isso.

Ata, agora eu sou apenas um objeto inutil e descartavel. Legal. Ótimo para mim. Estou perplexa com o seu cinismo, sério, já pensou em mudar de profissão? Em vez de ser advogada já pensou em ser atriz. Você é excelente nesse papel. - Disse sarcástica.

Fala direito comigo eu sou sua mãe. E se arrume para o jantar seu pai vem aqui para conversarmos melhor.

Ótimo. - Disse e saí pisando duro. Não acredito que ela me tratou assim, como seu eu fosse um lixo. Uma bactéria insignificante que não serve para nada.

E tudo é sempre minha culpa. Odeio eles. Se fosse o Antonie nada disso teria acontecido. O preferido. O perfeitinho. Eca.

Mas isso não vai ficar assim. Claro que não. Eu sou Antonella D'Bizet Pissolaty e consigo tudo, ou quase tudo, que eu quero.