The Cure

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gente mt obg pelas 100 visualizações ♡♡♡

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Joey Lerman.

25 de março de 2015.
09:12

- Você está ficando louca? A gente nem conhece essa garota. - Eu discutia entre sussurros com a morena. Lauren só podia estar delirando.

- Calma... - A voz estava suave como sempre, como se tivesse tudo sobre controle.

- Calma? Você deixou uma estranha ficar sob nosso teto. Teto esse que lutamos para conquistar. - Minha voz já havia se elevado à quase gritos.

- Você vai acordar todo mundo, porra! - Lauren me empurrou sem muita força, podia ver em seus olhos que ela havia perdido a paciência. - Eu sei o que estou fazendo, Joey, estou de olho nela, preciso ver se ela é realmente confiável antes de partirmos. - Massageava as têmporas como se estivesse cansada demais para lidar com tudo aquilo. Lexa entrou na cozinha no momento que entendi o que ela estava querendo dizer.

- Ela acordou, L. - Lauren virou para a menina e foi como se ela esquecesse que eu estava ali, simplesmente virou seguindo a mais nova. Antes que ela deixasse o cômodo segurei seu braço com força, pude ouvi-la bufar e quando me olhou, os olhos verdes estavam quase vermelhos de tanta raiva. Eu hesitei e afrouxei o aperto.

- Você não pode estar falando sério... - Minha voz agora era baixa e cautelosa, não queria de forma alguma que a estranha ouvisse nossa conversa. - Ela não pode ir com a gente, nós não a conhecemos.

- Mas que merda, Joey! - Lauren já não se importava com a dose de rispidez que seu tom de voz carregava. - Isso já está ficando repetitivo, eu sei que nós não a conhecemos, mas precisamos ir para Califórnia, qualquer ajuda é bem vinda.

- Somos dez, não precisamos de ajuda!

- Pare de enganar a si mesmo, todos sabemos que não vamos encontrar Kate e Kevin novamente. - Eu nunca me acostumaria com tamanha frieza vindo de uma pessoa só. Lauren não se importava com nada, nem ninguém, além dela mesma e aquela missão ridícula. - E quantos eramos ainda no inicio desse mês? Eramos quinze, Joey. Perdemos sete pessoas, contando com os desaparecidos. Você como ninguém, sabe que qualquer um pode morrer a qualquer instante. - Sabia muito bem a quem ela se referia, mas não conseguia aceitar Camila com a mesma facilidade.

Dinah Jane.

25 de março de 2015.
16:49

Acordei num pulo ao ouvir o barulho de coisas indo ao chão, não podia me dar o luxo de dormir, se Joey ficasse sabendo me mataria. Olhei em volta um pouco atordoada, tentando entender o que acontecia, bem a tempo de ver um vulto correndo ao meu lado. Minha boca foi ao chão quando vi ainda pela janela o que Camila fez, eu estava paralisada, era tudo minha culpa. O meu choque só aumentou quando L desceu as escadas correndo com uma besta nas mãos. Nunca havia visto Lauren matar um Z, muito pelo contrario, quando enfrentávamos algo do tipo ela era a primeira a recuar.

- O que está fazendo aí parada? Mexa-se! - Joey passou por mim gritando ordens, mas eu ainda levei alguns segundos para conseguir espantar o susto e fazer algo. Quando a flecha da besta de Lauren atravessou a cabeça do bicho, algo pareceu estalar dentro de mim e eu corri desesperada até a novata.

- Camila, você está bem? - Eu me abaixei a sua altura, segurei seu rosto preocupada e a abracei forte. - Me desculpe. Isso é tudo culpa minha. Me desculpe.

- Ta tudo bem, Dinah. - Ela retribuiu meu abraço, parecia querer se certificar que estava segura, mas foi apenas isso, após as quatro palavras direcionadas à mim, nada mais saiu da boca da morena. Joey, Doc e Lexa, que chegaram algum tempo depois que Lauren entrou, chamavam, e faziam várias perguntas sobre como ela estava se sentindo, porém ela parecia paralisada.

- Vamos leva-la para dentro, Jane, não precisamos que outro Z consiga entrar. - Doc se aproximou e levantou Camila, apoiando o corpo magro no dele, fiz o mesmo e a sentamos no sofá.

- Mark, Zoey! - Joey gritou pelos irmãos que rondavam o andar superior. - Fechem qualquer entrada que acharem, sem exceção.

Lauren Jauregui.

Eu não podia acreditar que havia feito aquilo, nunca havia matado uma sequer criatura, era algo ridículo, mas sentia receio de chegar perto depois do que me aconteceu.

Quanto a Camila, me sentia mal por duvidar da mulher agora que vi o que ela era capaz de fazer para salvar um completo desconhecido, mas nos dias de hoje, todo cuidado é pouco. Não tinha como aceitar qualquer um que aparecesse, acredite, já tentamos.

10 de outubro de 2014.
13:00

Fileiras grossas de suor marcavam minha testa, eu estava um pouco afastada dos homens que agora apontavam armas para nós, Joey fez questão de me empurrar para ficar fora de vista dos filhos da puta. Eu conseguia ver todas as armas que tinhamos no chão, meu coração batia acelerado, gritando para que alguém fizesse algo.

- Não chegue perto dela. - Mark gritou e tentou avançar no homem, mas várias mãos o seguraram. Me esgueirei entre os últimos ali de pé para poder ver o que acontecia.

O cara mais alto passava a arma no rosto de Zoey e puxava os cabelos da menina de forma bruta. Outro homem se aproximou e rasgou sua blusa. Mark se debatia freneticamente nos braços de um terceiro.

- Não se preocupe, só estamos escolhendo. - O que parecia ser o líder sorriu ironicamente para o de moicano que não parecia querer desistir de proteger sua irmã. - Quero todas as mulheres aqui na frente. - Ordenou, e no mesmo instante Kevin puxou minhas mãos me escondendo atras de si.

- Calma, a gente vai conseguir! - Ele sussurrou e sua voz continha tanta segurança que eu acreditei.

- Ei, Mike, olha essa aqui! - Pude ouvir mais roupas se rasgando. - Esses peitos são uma delícia! - Quando percebi de quem ele falava minhas mãos se fecharam em punhos e em uma ação involuntária eu tentei avançar sobre o homem duas vezes maior que eu, Kevin me segurou, mas infelizmente, eu havia feito muito barulho.

- Olha o que temos aqui... - Mãos fortes me puxaram os cabelos até que eu estivesse junto com as outras meninas. - Chefe, você vai adorar essa aqui. - O tal chefe desistiu de discutir sobre o que quer que fosse quando me olhou.

- Ora, ora... - Se aproximava devagar, os olhos queimavam, transbordavam tesão, o apocalipse fazia isso com as pessoas, deixava que elas liberassem quem são de verdade.- Olha como já estou pra você. - Botou minha mão sobre o volume de sua calça, eu reprimi a cara de nojo e quando suas mãos foram para minha blusa, Joey se pronunciou.

- Não faça isso! - Sua voz saiu baixa e ameaçadora, eu entendia perfeitamente o porquê disso.

- Você não está em posição de exigir. - Ele riu e rasgou minha roupa sem esforço algum. Suas orbitas saltaram e eu não contive um riso irônico, os olhos que transbordavam tesão a segundos atrás, agora estavam horrorizados, passeavam por meu abdômen, seios, ombros livremente, parecia apavorado enquanto tentava entender as inúmeras marcas.

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